Gilbert morreu, essa notícia varreu a cidade com um raio, logo todos falavam sobre isso, alguns ansiosos, outros esperançosos, existem aqueles que pensam em como tirar vantagem e aqueles felizes também claro.
- A quanto tempo? - Comprimento Sayka.
- Finalmente acabou.
- Apenas a primeira metade.
- Suspiro! Verdade.
Ela parece de fato cansada, é uma pena que não possa a ajudar muito com administração.
- Só por curiosidade como ficou o testamento foi Gilbert.
- Tudo no meu no obviamente.
- Não, não sobre isso, quero saber se ele deixou algo escrito que o faça parecer meio maluco, ou acusando seu irmão.
- Ele provavelmente teria, mas eu o impedi, prometi que conseguiria sua vingança se ele não morresse e para isso seria muito mais fácil se ninguém soubesse sobre isso.
- Entendo, bom trabalho, agora devemos nos preparar para lidar com o irmão dele.
- Sim, além de convencer todos de que eu não sou só uma vigarista, que enganou seu amado lorde.
- Então já começaram esse tipo de boato.
- Naturalmente, mesmo que eu tenha feito o possível para evitar, não tem o que ser feito.
Toc! Toc!
- Minha senhora venho trazer uma mensagem do lord Afonse.
Lord Afonse é o irmão mais novo do Gilbert, parece importante por isso me escondo, Sayaka já tinha deixado um armário com fundo falso apenas para me esconder nessas situações.
- Entre.
O homem entra se curva e diz:
- Minha senhora, venho informar que Lord Afonse, virá visitar sua residência em uma semana.
- Entendo, farei os preparativos para recebê-lo corretamente.
Sayaka responde com um gentil e encantador sorriso, o mensageiro fica corado por uns instantes, se curva novamente e vai embora nos deixando a sós novamente.
- Parece que temos que nos preparar para encontrar com ele de uma vez por todas. - Digo
- Sim, infelizmente não consegui descobrir direito que tipo de pessoa ele é, apenas que era considerado um prodígio quando mais novo.
- Sim, Gilbert tinha bastante inveja dele, já que todos só olhavam para ele e seus pais só se importavam com ele.
- Apesar de que isso não é se importar, ele apenas o pressionavam a ser perfeito.
Inesperadamente Sayaka da sua opinião sobre os problemas na família deles, a forma como ela diz me passou uma impressão de experiência própria, mas talvez esteja imaginando.
- Tem algum plano do que fazer? - Ela me pergunta.
- Honestamente, pensei em centenas de coisas, mas não tenho certeza do que fazer.
- !
Ela parece surpresa com minha resposta.
- Sabe, nem sempre eu sei de tudo.
- Eu sei é só que você é sempre tão certo.
- Seria mais fácil se ele não fosse uma pessoa tão reservada, quase não existe informação confiável sobre ele. - Reclamo.
- Entendo não foi fácil.
- Mesmo assim ainda temos uma última opção se tudo der errado.
- Última opção?
- Bem…
Então eu conto para ela sobre o teste que fiz e sua habilidade, que eu honestamente não entendi direito como funcionam, apenas e resta esperar que ela saiba como usar isso.
- Entendo, também não faço ideia do que signifique. - Sayaka diz.
Continuo não sabendo se foi um erro, mas tive quase certeza de que por um segundo ela pareceu entender algo, porém logo depois voltou ao normal,dizendo que não entende, droga! Ela é uma atriz tão boa que nunca tenho certeza de nada.
- Estarei sempre por perto para ajudar.
Essas poucas palavras são tudo que posso dizer, não tem como eu fazer ela confiar em mim a força, apenas posso torcer para que ela o faça em algum momento.
De qualquer jeito mesmo que ela não queira o fazer, apenas posso garantir que tudo dê certo de qualquer jeito, por isso está na hora de agir, preciso me aproximar de Afonse.
Mas como fazer isso?
...
- Cuidado.
- De onde vieram tantos monstros?
- Rápido defendam nosso lord.
- Merda! Afonse!
Um enorme ataque de monstros, em uma rua que é normalmente pacífica, os guarda costas do Afonse logo se perdem e distraem.
Quanta incompetência. Não posso deixar de pensar isso, apenas um pequeno ataque e já se desorganizam, se quisesse poderia eliminar esse homem agora mesmo, mas ele vá se conveniente daqui para frente, por isso…
- Está bem?
De uma forma ou de outra o salvo.
- Quem é você?
Ele me pergunta assustando, continuo o protegendo e então respondo.
- Apenas um combatente de passagem.
Mato o último monstro e me preparo para ir embora.
- Esper!
Boa! Consegui o impacto desejado.
- O que deseja?
Eu lhe pergunto e me viro para ele. Estava usando máscaras e uma espécie de roupa tribal, por isso ele não consegue perceber quem eu sou.
- Quero te agradecer por salvar minha vida, pode tomar um chá comigo?
Alfonse me pergunta com uma expressão gentil, usava kimono como seu irmão, mas não passava de forma alguma a mesma imponência dele, parecia mais gentil, tinha cabelos pretos, usava óculos, dando uma aparência mais intelectual e gentil.
- Para onde está indo?
- Para cidade deVendura, é a a cidade mais próxima nessa direção.
- Entendo, então acho que posso aceitar uma carona.
- Êh! Só uma coisa poderia tirar a máscara.
Imaginei que fosse perguntar algo como isso.
- Desculpa, mas não posso fazer isso.
Já esperava esse tipo de pergunta.
- Por favor, sabe existe um assassino procurado, que matou o prefeito da cidade onde estamos indo, não vão deixar você ficar de máscara.
- Entendo, nesse caso vou ter que pular essa cidade.
Digo isso dessa forma para dar a impressão de que não estou nem aí para ele ou a cidade, não quero dar a impressão de que espero uma recompensa, ou quero ficar próximo dele.
- Hummm! Pode pelo menos me dar uma prova de que é de confiança.
- Bem seu eu quisesse te matar já teria feito.
Ele arrepiar por um instante.
- Bem isso é verdade.
- De qualquer forma se não vão me deixar entrar na cidade não tem o que ser feito, apenas vou embora sem causar problemas.
- Espere! Pode me dizer por que nunca tira a máscara, se fizer isso posso fazer com que te deixem entrar.
- Tudo bem, mas vai ser uma longa história.
- Teremos todo tempo do mundo.
Ele me convida novamente para entrar. Eu entro. Tomo o chá e uma avalanche de mentiras começa.
Vou lhes poupar de saber todos os detalhes, o cerne da história é de que passei a vestir a máscara como uma promessa, a muito tempo atrás meu pai era um grande guerreiro, o maior de todos, porém eu nunca fui bom o suficiente para me comparar a ele, por isso decidi virar um guerreiro sem rosto, até me tornar digno de ter um rosto como o do meu pai e blá blá blá, o importante é que no fim ele se convenceu.
- Entendo, ainda não consigo confiar em você, mas sua força é inegável.
- Agradeço o elogio.
- Posso não confiar em você, mas estou sem opções.
Sua voz tem grande intensidade quando diz essa palavras.
- Por isso preciso contratar você como meu guarda costas, apenas me diga o que deseja em troca.
- Se está tão desesperado imagino que tenha, algum poderoso inimigo o perseguindo.
- Sim, não tenho certeza, mas acho que uma cruel mulher enganou meu irmão e o assassinou e imagino que seja o próximo alvo.
Uma impressionante dedução para alguém que foi enganado tão facilmente.
- Nesse caso quero apenas duas coisas, primeiro não sou um assassino, posso te proteger, mas nunca atacar alguém para você.
- Entendo.
- A segunda coisa são oponentes, meu objetivo é ficar mais forte, enquanto tiver pessoas fortes o atacando estarei aqui para protegê-lo.
- Nada mais?
- Não, não preciso de mais nada.
Roar! Pode parecer um som de um monstro, mas é apenas minha barriga roncando, propositalmente vale dizer.
- Tem certeza disso, hahaha!
- Talvez precise de mais uma coisa.
- Prepararei agora mesmo, tragam um banquete para meu nobre amigo.
Primeira parte feita com sucesso, agora espero que a Sayaka faça a sua corretamente também.
- Ah! Existe apenas uma coisa que não mencionei.
Enquanto me perdia em pensamentos Afonso diz.
- O que?
- Não sei se acolhesse, mas se meu chute estiver correto é muito provável que o líder do meu inimigo seja um demônio, a general invencível Tanya.
- Entendo.
Isso não é bom.