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Chapter 8 - cap 8

Na penumbra suave do quarto, a atmosfera estava carregada de expectativa. Eles se olhavam nos olhos, um brilho especial refletindo a conexão que haviam construído. Os primeiros beijos foram tímidos, como se estivessem explorando um território desconhecido, mas logo se tornaram mais intensos, cheios de paixão. As mãos se encontravam, acariciando suavemente os rostos e os cabelos, enquanto sussurros de carinho preenchiam o ar.

A proximidade deles criava uma sensação de segurança, e o mundo lá fora parecia desaparecer. Cada toque era uma promessa, cada beijo, uma nova descoberta. Quando finalmente se entregaram à paixão, foi como se o tempo parasse. O calor entre eles se intensificou, e a conexão que compartilhavam se tornou ainda mais profunda, transformando aquele momento em uma lembrança inesquecível.

O quarto estava preenchido pelos feromônios de Yan, o que, para William, era perfeito, pois era como um delicioso chocolate. Ao amanhecer, William acordou primeiro e teve uma sensação de déjà vu, como se já tivesse vivido aquele momento. Ele olhou para o lado e lá estava Yan dormindo de bruços. Ao olhar suas costas, ele viu algo que lhe era muito familiar: uma marca de nascença em formato de meio coração. Ele lembrou que o pequeno Ravi tinha uma exatamente igual no mesmo lugar. Assim, sua memória veio como um flash e ele se lembrou de onde reconhecia o feromônio de Yan: era do Alfa com quem passou 3 dias e engravidou dos quadrigêmeos. Ao ter essa lembrança, ele se assustou e caiu da cama, acordando Yan assustado.

— Will, você está bem? — perguntou Yan. 

— Sim, estou bem, só me assustei porque estou acostumado a acordar com as crianças ao meu lado — respondeu William, de um jeito sem graça e rindo da sua vergonha. 

— Papai, papai — os dois escutam meio distantes. 

Eram as crianças que chegaram com Anny. 

Os dois, assustados, ficam perdidos sem saber o que fazer, até que a porta se abre e as crianças entram correndo, parando na frente da cama. 

— Papai, quem é esse? E por que ele está na sua cama? — perguntou Luke, espantado. 

— É um amigo do papai, crianças — respondeu William, tentando se esconder nas cobertas. — Anny, me ajuda aqui, por favor — gritou, com a voz ainda um pouco rouca. 

Anny, rapidamente entrou na sala com um sorriso divertido, tentando aliviar a tensão. "Vamos lá, crianças, é hora do café da manhã!", disse ela, distraindo a atenção dos pequenos.

William, ainda escondido sob as cobertas, sentiu seu rosto esquentar de vergonha. Yan, por outro lado, estava tentando conter o riso, admirando a forma como William lidava com a situação.

— Você não precisa se esconder, Will — disse Yan, com um tom brincalhão. — Sou só um amigo, certo?

As crianças, ainda intrigadas, começaram a fazer perguntas sobre Yan, enquanto William tentava encontrar uma maneira de explicar a presença dele sem revelar muito. A atmosfera estava leve, mas a mente de William ainda estava a mil, refletindo sobre as lembranças que a marca de nascença e o feromônio de Yan havia despertado.

Enquanto isso, a tensão começou a se dissipar, e a conversa fluiu naturalmente entre eles. William percebeu que, apesar da confusão, havia algo reconfortante na presença de Yan, como se ele fosse uma âncora em meio ao turbilhão de emoções.