Cinco anos atrás, Yan, um estudante de medicina, estava desanimado após terminar um relacionamento que durou anos. Seu amigo, percebendo o estado dele, decidiu levá-lo a uma boate para que pudesse se distrair e esquecer os problemas, enchendo a cara. Ao chegarem, enquanto conversavam, um jovem tromba em Yan. Ele se vira e vê que é William, um beta da sua turma. William, um pouco atrapalhado, pede desculpas, e Yan, com um sorriso, acena com a cabeça, sinalizando que estava tudo bem, antes de voltar a conversar com seu amigo. No entanto, William ficou gravado na mente de Yan por muito tempo, uma presença que ele não conseguia esquecer.
Enquanto a música tocava e as luzes piscavam, Yan começou a se sentir mal. Ele rapidamente olhou para o celular e viu a data: era o dia em que seu rut poderia começar. O coração acelerou, e ele percebeu que não teria tempo de voltar para casa e se trancar no quarto. Então, avistou um hotel nas proximidades e decidiu que era melhor ficar por lá mesmo, buscando um pouco de paz e privacidade para lidar com o que estava por vir.
Yan estava em seu quarto, a luz suave da lâmpada criando sombras nas paredes. Ele se sentia inquieto, um calor crescente percorrendo seu corpo. A lembrança do trombo com William ainda estava fresca em sua mente, mas agora algo mais intenso estava tomando conta dele.
Sentado na cama, ele começou a sentir os primeiros sinais do rut. Seu coração batia mais rápido, e uma onda de desejo o envolvia. Ele se levantou, tentando se distrair, mas a necessidade era avassaladora. Os pensamentos sobre William se tornaram mais vívidos, e ele se viu imaginando a presença do jovem ao seu lado, o jeito como seus olhos brilhavam e como seria estar perto dele.
Yan caminhou até a janela, olhando para a noite lá fora, tentando encontrar alguma calma. Mas a tensão dentro dele só aumentava. Ele sabia que precisava se acalmar, mas a urgência do momento o empurrava em direção a algo que não podia ignorar. A solidão do quarto parecia opressora, e ele se sentiu preso entre o desejo e a necessidade de controle.
Com um suspiro profundo, ele se sentou novamente na cama, fechando os olhos e tentando se concentrar. A luta interna era intensa, mas ele sabia que não poderia evitar o que estava por vir. O rut era uma parte de quem ele era, e, por mais difícil que fosse, ele teria que enfrentar isso.
Enquanto Yan tentava se concentrar, a porta do quarto se abriu abruptamente. William entrou, claramente bêbado, com um sorriso bobo no rosto. A visão dele, com os cabelos bagunçados e os olhos brilhando, fez o coração de Yan disparar ainda mais. A mente de Yan começou a ficar turva, e a luta interna que ele estava enfrentando se desfez em um instante.
William tentou sair do quarto, mas antes que pudesse abrir a porta, Yan rapidamente puxou seu braço, impedindo sua saída. Com um movimento decidido, ele trancou a porta, criando uma barreira entre eles e o mundo exterior. O clima no ambiente mudou instantaneamente, a tensão se acumulando à medida que Yan olhava nos olhos de William, que agora estava preso ali, frente a frente com ele.
A mente de Yan começou a se apagar, os pensamentos se dissipando enquanto o desejo tomava conta. Ele percebeu que não havia como voltar atrás. William, ainda sob a influência do álcool, parecia confuso, mas também intrigado pelo que estava acontecendo. Yan se aproximou, sentindo a eletricidade no ar, e antes que pudesse pensar duas vezes, avançou em direção a William, que não resistiu e se entregou completamente ao momento. Os lábios deles se encontraram em um beijo intenso, e a sala se encheu de uma energia incontrolável, enquanto ambos se deixavam levar pela paixão que crescia entre eles.