O tempo passa e um dos dias que William mais temia chegou: o dia de levar os quádruplos para fazer o exame e descobrir se são alfas, ômegas ou betas. Geralmente, é feito no nascimento, mas como eles eram muito prematuros e houve o problema da menina, os médicos recomendaram esperar completarem 6 anos para que seu DNA esteja mais forte. Yan acompanha William e as crianças no laboratório, pois Anny não ia conseguir e os meninos são muito agitados. Exame feito, agora é só esperar alguns dias.
William se pega sempre olhando para Yan, vendo como as crianças são parecidas com ele. Sua vontade de contar a verdade aumenta a cada dia, mas seu medo de Yan deixá-lo também cresce.
Os resultados saem e William fica surpreso. Ravi, Luke e Lion eram todos Alfas, mas o que assustou William foi o resultado de Yumi, que veio com uma observação do médico: Yumi era ômega, porém não foram encontradas células que ajudam a produzir feromônios. Isso, ao mesmo tempo que assustou, gerou um alívio em William, pois a vida de um ômega é muito difícil e, sem feromônios, ela poderia viver tranquila, como ele viveu. Os medos que o mundo traz aos ômegas são muito grandes, pois eles são frequentemente tratados como objetos pelos alfas. Mesmo com o mundo tendo evoluído muito, alguns alfas ainda pensam como antigamente. Essa notícia chegou para aliviar seu coração.
William então se virou para os meninos, que observavam com curiosidade. 'Escutem, eu quero que vocês entendam algo muito importante. Todos merecem respeito, não importa quem sejam. Vamos ser gentis uns com os outros e tratar todos como iguais, tá bom?' Os meninos assentiram, com a inocência em seus olhos, absorvendo a mensagem que William tentava passar.
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"A igualdade não é um privilégio, é um direito humano fundamental." - Ban Ki-moon.
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Dois dias depois: O dia amanheceu lindo, o sol brilhava, mas os ventos estavam frescos. Os pássaros cantavam ao fundo na natureza. William e Anny estavam com as crianças no parquinho, pois em um dia perfeito desse não dava para ficar em casa. William e Anny estavam rindo e conversando sobre a vida, enquanto os meninos corriam atrás de uma bola, gritando e dando gargalhadas que aquecem o coração de quem escuta.
Tudo parecia perfeito, até que, de repente, um som agudo cortou a tranquilidade. Os aparelhos começaram a apitar freneticamente, como se anunciassem um alerta iminente.
Yumi, que estava sentada em sua cadeira de rodas, parou de sorrir. Seu rosto, antes iluminado pela alegria do dia, agora mostrava uma expressão de desconforto. Antes que alguém pudesse reagir, ela desmaiou, escorregando lentamente para o lado. O mundo ao seu redor, que antes era um quadro de serenidade, agora se tornava um turbilhão de preocupação e pânico.