O Skullcrawler devorava o corpo do líder do esquadrão, enquanto os soldados, tomados pelo medo, descarregavam suas armas no kaiju em uma tentativa desesperada de sobrevivência.
Dentro do centro de pesquisa no Japão, o Dr. Mark estava frenético ao ver o risco crescente. Sua frustração era evidente em seu rosto.
— Enviem mais pelotões! — ordenou ele. — Se esse Titan escapar enquanto as pessoas ainda estão nos abrigos, pode resultar em mais baixas.
Todos na sala ouviram atentamente e começaram a trabalhar em seus computadores, o som dos teclados sendo pressionados freneticamente aumentava a tensão, enquanto observavam os soldados atirando contra o Skullcrawler.
— Dr. Mark, temos outro problema… — disse um dos assistentes, com um olhar assustado. — É o Godzilla. Ele está vindo para o Japão.
A Dra. Ilene Andrews e Vivienne Graham ficaram surpresas. Na tela, a rota do Rei dos Monstros era exibida, mostrando seu movimento repentino pelo oceano.
— Isso é impossível! Um Skullcrawler chega no máximo a 60 metros de altura. Por que Godzilla estaria se direcionando para cá? — afirmou o Dr. Mark, enquanto os pesquisadores da Monarch soltaram um suspiro tenso.
— Provavelmente porque desse sinal de energia gama, indo para a mesma localização — afirmou o pesquisador, mostrando no mapa, o sinal de energia se locomovendo, de Tokyo para Kyoto.
— Pera, pera… Não temos um Titan em Tokyo, como esse rastro de energia surgiu de repente? — argumentou a Dr. Illene olhando para o telão mostrando o ponto de energia se locomovendo.
Assim como o sinal se "Titan Desconhecido" foi colocado em seu status.
Dr. Vivianne, logo argumenta. — Então o Godzilla sentiu a presença dele, por isso está vindo para cá? — indagou ela.
O pesquisador, apenas assentindo com a cabeça, voltou a monitorar os satélites, enquanto analisava a rota de outro kaiju.
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Após a morte do líder do esquadrão, os soldados entraram em desespero, porém um dos soldados, logo tomou a iniciativa.
Não podendo ter o tempo para processar a visão horrível do colega sendo devorado vivo. Com um grito urgente, ele ordenou:
— Todos, para o prédio à esquerda agora!
Os soldados correram em direção ao prédio mais próximo, suas botas ocupando pela rua deserta enquanto o Skullcrawler devorava outro soldado.
O som dos dentes, triturado carne e ossos ressoava sinistramente no ar.
Segurando a porta aberta, para os outros entrarem.
— Vamos, Vamos! — gritou o soldado, tomando a posição de líder para instruir os demais.
Um a um, os soldados foram passando pela entrada estreita, suando de nervosismo. O último deles entrou quase tropeçando, assim o soldado fechou a porta com um baque surdo.
Eles ficaram agachados, enquanto o soldado falava sussurrando.
— Silêncio total! — falou ele em um tom baixo. — Vamos esperar os reforços chegarem, até lá vamos manter nossa posição.
Do lado de fora, o Skullcrawler se moviam lentamente pela rua, seus olhos vasculhando O ambiente de mais presas.
A criatura parou do lado do prédio, farejando o ar, seu crânio exposto refletindo a luz da rua.
Dentro do prédio, o novo líder do esquadrão fez sinal para todos se acalmarem e manterem suas posições. O silêncio era opressor, quebrado apenas pelo som distante dos passos pesados do Skullcrawler.
Um dos soldados olhava o novo líder do esquadrão, com os olhos arregalados, tremendo de medo, pelo que acabara de ver.
Minutos se passaram como horas para eles, até sentiram o barulho das garras e os pequenos grunhidos do Skullcrawler, que parecia se afastar, até o som de seus movimentos, desaparecerem por completo.
Soltando um suspiro de alívio após a tensão toda, todos os soldados respiravam fundo após todo o clima de tensão e terror instalado pela aquela criatura.
O som de vidro estilhaçando e um grito de terror interromperam o breve alívio dos soldados. O Skullcrawler se lançou pela janela, suas garras afiadas rasgando o ar enquanto agarrava um dos soldados, esmagando-o contra a parede. O sangue espirrou pelas paredes, criando um cenário de horror absoluto.
— Corram! — gritou o líder, já em movimento.
Os soldados, em puro instinto de sobrevivência, correram de volta para a rua, seus corações disparados e os pulmões queimando de medo e adrenalina. O Skullcrawler não lhes deu trégua, atravessando a janela destruída e avançando sobre eles com uma fúria implacável.
Eles se espalharam pelas ruas desertas, tentando despistar a criatura. Um dos soldados se virou e disparou, suas balas ricocheteando inutilmente na pele dura do monstro. O Skullcrawler soltou um rugido furioso, focando sua atenção no atirador.
— Por aqui! — chamou o líder, gesticulando freneticamente para uma ruela estreita à direita.
Os soldados desviaram rapidamente, entrando na ruela e correndo o mais rápido que podiam. As paredes altas dos prédios ao redor pareciam se fechar sobre eles, criando um corredor de desespero. O som das garras do Skullcrawler raspando o chão e os grunhidos de raiva da criatura ecoavam sinistramente atrás deles.
Chegando ao final da ruela, encontraram uma grade de metal. O líder agarrou a grade, tentando desesperadamente abri-la.
— Rápido, por favor! — um dos soldados suplicou, olhando por cima do ombro.
Com um esforço final, o líder conseguiu abrir a grade, permitindo que os soldados passassem apressadamente. Eles se lançaram para o outro lado, tropeçando e caindo na pressa. O Skullcrawler estava quase em cima deles, sua mandíbula escancarada em uma expressão de pura voracidade.
Antes que o Skullcrawler pudesse alcançá-los, um rugido vindo do céu escuro instalou uma pressão imensa no ar, junto com uma presença por debaixo das nuvens. O monstro parou abruptamente, seu olhar feroz fixo no céu, seus sentidos aguçados captando a ameaça iminente.
O Skullcrawler, prestes a matar os soldados restantes, voltou sua atenção para outro predador. Rugindo de volta, ele ergueu a cabeça, desafiador.
Então, emergindo do céu sob a luz da lua, um dragão colossal desceu. Suas escamas negras brilhavam com um azul intenso, e suas asas abertas emitiram um brilho etéreo, como se o próprio cosmos o formasse. Ele desceu rasgando os céus em alta velocidade, sua altura ultrapassando os 160 metros. A visão desse ser magnífico deixou os soldados paralisados de medo e espanto.
Na sede de controle, Dr. Mark, Dr. Ilene e Vivienne Graham observavam incrédulos as imagens transmitidas pelas câmeras.
— O que é isso? — sussurrou Ilene, a voz trêmula de assombro.
— Nunca vimos nada assim antes, será de fora da Terra como o Ghidorah? — disse Vivienne, seus olhos fixos na tela.
O Dr. Mark, voltou sua atenção para o pesquisador que estava monitorando o Godzilla. O próprio pesquisador falou antecipando a pergunta dele.
— Sim, é esse Titan novo, que está exalando energia gama de dentro do corpo — informou o pesquisador ajeitando seus óculos. — O Godzilla está a cerca de dois minutos da localização…
A Illene logo olhou para a tela. — Significa que ele também é um Alfa, o Godzilla deve estar vendo ele como o Kong, alguém ameaçando seu território.
— Se esses dois se enfrentarem, mais uma cidade vai cair! — afirmou Dr. Mark, irritado, enquanto observava o Titan desconhecido pelo ponto de vista dos soldados.
O dragão desceu, aterrissando com um impacto que sacudiu o chão. Ele ergueu sua cabeça majestosa, seus olhos azuis brilhantes fixando-se no Skullcrawler.
Os soldados sabiam que não teriam mais chances contra algo desse tamanho. Eles sabiam que estavam diante de algo muito mais poderoso do que o monstro que os perseguia.
O Skullcrawler rosnou sua postura defensiva indicando que reconhecia a superioridade do novo oponente.
O Dragão Negro pousou no chão com um impacto tremendo, o chão tremendo sob seu peso colossal. Suas asas imponentes se dobraram enquanto ele soltava um rugido alfa, um som tão poderoso que fez o ar vibrar. O Skullcrawler, instigado pelo desafio, avançou em um frenesi de raiva.
Mas o Titan Desconhecido, com uma rapidez surpreendente para seu tamanho, segurou o Skullcrawler em suas garras. Com uma força brutal, ele pressionou o monstro contra o asfalto, fazendo o chão rachar sob a pressão. Uma de suas garras afiadas penetrou no peito do kaiju, atravessando carne e osso.
O Skullcrawler contorceu-se em agonia, seus gritos de dor ecoando pela noite. O Dragão Negro aplicou mais força, esmagando o monstro com uma força inexorável. Em questão de segundos, o Titan ficou imóvel, sua vida extinta pela imensa força do dragão.
Os soldados assistiram a tudo com olhos arregalados, incapazes de acreditar no que viam. O Dragão Negro ergueu a cabeça, seus olhos azuis brilhando na escuridão, enquanto o silêncio mortal pairava sobre a cidade.
Os soldados perceberam seu fim, quando o Titan olhou diretamente para eles, os deixando com um grande frio na espinha pensando que seriam os próximos. O Dragão, no entanto, apenas os observou por um momento antes de virar de costas, sua cauda passando por cima deles como uma lâmina afiada cortando o vento, indicando que não os via como inimigos.
Nesse instante, um rugido estrondoso ressoou pelo ar. Godzilla, colossal e imponente, com mais de 120 metros de altura, usou seu rugido Alfa para tentar subjugar o Titan desconhecido. Quando viu que não funcionou, lançou imediatamente uma baforada atômica de sua boca. O Dragão Negro, com suas asas massivas e brilhantes como o cosmos, ergueu-as como um escudo, neutralizando o ataque.
Irritado, Godzilla avançou ferozmente contra o dragão, mas foi recebido com um golpe preciso. O Dragão girou seu corpo e, com um impulso poderoso, sua cauda acertou Godzilla, fazendo-o se desequilibrar e cair ao chão, destruindo um enorme prédio em sua queda.
Godzilla se reerguendo novamente para continuar o confronto, logo vendo o desaparecido súbito de tal criatura.
Observando os lados não havia mais rastros nem no céu do kaiju enigmático. — Quem era esse agora… — afirmou Godzilla, bufando sem entender como a presença dele havia desaparecido.
Seu desconforto e irritação o deixaram perplexo com um novo Alfa na Terra, porém logo com seus passos pesados, retornava para dentro do oceano para descansar sem tirar de sua mente uma possível nova ameaça ao equilíbrio da natureza…
Continua…