BERENICE VOLUME 01 - Proposta
Caminhando pelas ruas da cidade eu me sentia estranha, meu coração batia forte e um frio na barriga revirava meu estômago como borboletas flutuando dentro de mim, causando um certo tipo de sentimento estranho, como ansiedade, medo e felicidade.
Ela usava uma chapéu largo com uma pena na cabeça, carregando uma bolsa de lado na mão, é usando luvas brancas, eu não usava um chapéu, porém minhas luvas brancas combinavam com meu sapato brilhante de couro da mesma cor.
Eu estava atenciosa sobre onde pisava, não queria sujar nada , aquelas roupas era de sua netinha que havia mudado da cidade a alguns anos, e só podiam conversar por cartas, a cada uma vez no ano ela ia visitar eles ou vice versa.
De uma certa forma sentia um carinho por aquela senhora. Porém devido ao meu passado, de violência, abandono e abusos eu tinha cautela, nunca confiando demais nas pessoas.
Foi uma manhã boa, quando vi o templo enorme, com com suas pedras de cor clara, seu teto colorido com figuras de deuses, das estatuas de gesso, tudo era bem claro ou dourado, dando um contraste dos castelos e outros lugares escuros, era vivido, com uma finte de água onde as pessoas pediam algo com fé ou agradeciam jogando suas moedas na água para a deusa, as cadeira de estofado vermelho, largas e detalhadas, o ambiente fresco, havia plantas e uma grande quantis de velas bem posicionadas, quase não se via sombras.
eu nunca vou esquecer, dos sacerdotes passando cantando cânticos para a deusa enquanto balançavam um ítem que espalhava a fumaça de incenso pelo templo.
O cheiro, a temperatura, a luz, o conforto. Aquilo era reconfortante, eu me senti em um paraiso desejando não sair Dali para aquila vida lá fora corrida e cheia de armadilhas.
No altar onde o sacerdote principal falava, habia a estatua da Santa de Heaslynglow, era enorme e bela, eu segurei o meu colar que habia ganhado a tempos atrás e um sentimento de gratidão tomou conta de mim, naquele momento eu comecei a não relutar, deixando meus pensamentos de que aquele poderia ser o meu lugar.
Então um coral começou a cantar, é aquilo quase me fez chorar, eu me sentia leve naquele lugar.
O templo era mais voltado a adoração e depois houve uma breve palavra, com o foco no alcance da prosperidade e princípios de valor moral.
Logo finalizou com canções finalizando aquele culto pela manhã.
As pessoas doavam com alegria e ninguém pedia absolutamente nada, havia uma urna na saída para doações e que ficava de uma maneira que não dava para ver ou saber o quanto era dado ao templo.
A Senhora pediu para eu esperar, e foi falar com uma das sacerdotisas, era uma jovem alta e bela de olhos verdes e cabelos pretos usando as roupas sagradas de tom azul com branco, e um colar com o símbolo da Deusa da água de ouro no peito.
Logo Vieram os sacerdotes que haviam falado comigo a dias atrás como sempre o da frente sorrindo e o de trás sério.
Eles vieram e propôs nos mostrar o templo e suas salas a nós, antes de falar sobre eu aceitar ou não ser uma sacertodisa.