O tempo esboçou a mesma expressão, e o espaço permaneceu inalterado. O ranger das botas do percursor se esvaíram ao seguir o curso do tempo, e as mãos de Deus estão sangrando em baixo da pele de uma misteriosa criança.
Misteriosa eu disse?... Não... Morta.
A sutilez dos movimentos de um Pai se tornam instáveis por uma decepção inaudível. E as lágrimas de uma Mãe tornam-se invisíveis frente ao choque que abalou a Alma, estão vendo... A criança está fria. E o futuro de milhões também estão, pois a irá provida de um fracasso é decidida pelo criador, e ele não está nada feliz com isso.
Os lábios do homem se descolaram com um leve e quase distinguivel som de estalo, que soou por décadas dentro daquela sala quieta. "Doutores... Levem a criança, sabem o que fazer". O homem desfez sua frieza e levou a criança cuidadosamente, erguendo com as duas mãos até o peito coberto da mulher a sua frente.
Com o leve som de comprimento vindo de sua roupa, a Doutora pegou a criança colocada a frente de seus peitos e segurou-a com as mãos, apreciando um frio inconfundível sendo transmitido através de suas luvas com o toque, mantendo-a paralisada por um leve instante.
O som da cama ensanguentada rangendo atingiu os tímpanos com o levantar da coluna e visão desamparada da Mulher de pele morena. "A-amor, por favor, me deixe segurá-lo ao menos uma vez... ". A mulher proclamou ao levantar da mão direita que se erguer até seus olhos, enxugando os caminhos de lágrimas suorentas que surgirem no momento do choque.
O homem não respondeu, apenas virou sua cabeça e permaneceu quieto, até curvar as mãos atrás da cintura e direcionar o olhar as janelas luminecidas. "Vá, não perca tempo".
A Doutura de cabelo curto ergueu os olhos, tentando enfrentar o olhar do homem e indicar um pensamento, mas decaiu a intenção ao colidir com uma expressão demoníaca parcialmente ocultada pelos fechos de cabelo do homem. "C-certo, vossa excelência! ~farei como diz... ".
A frase despencou afundando todo o muro estrutural do espírito da parteira, que ergueu a mão desesperadamente tentando fazer um pedido suplicante, que ficou preso em sua garganta e saiu como alguns grunhidos e sílabas soltas.
E com a saída das duas senhoras, o ambiente ficou totalmente inibo de qualquer vestígio de som, a não ser os passos do homem que caminhou em direção a janela e apreciou a vista das nuvens escuras da manhã. "Ele está morto Pan Qing... Não há nada que possamos fazer em respeito a isso. Ver a face de nosso filho apenas abalaria mais seu coração, não se importe com isso, você vai superar... Você tem que superar, caso contrário... O que seus pais achariam disto?".
Com o decorrer de cada palavra a mão de Pan Qing se retraiu, caindo sobre seu quadril até que a coluna da mulher lentamente despencasse sobre a cama novamente. Esboçando uma expressão de pura desconcertancia, a mulher lentamente fechou os olhos e recobrou sua consciência.
Apertando levemente sua gengiva trêmula, Qing exclamou em total indignação. "Eu trabalhei tanto para que pudesse a luz a está criança... Era seu desejo, era nosso desejo. Apenas com ele poderíamos alcançar nossas ambições... Tanto esforço e eu nem ao menos posso enxergar a face de meu filho".
O homem fechou os olhos por um instante antes de virar o pescoço e responder com as mãos cerradas. "E daí? Ele não serviria de nada de qualquer forma, podemos seguir os dilemas da morte, mas nunca atrapalha-lá. Este são nossos fundamentos, e se nosso plano não pôde ser concluído, pensaremos em outro, se a própria morte adora tanto nossa criação que não pode deixar de tomá-la para si, indica que podemos alcançar expectativas que á atiçam".
O homem se virou e lentamente caminhou em direção a frente dos pés da mulher, observando a expressão da mulher mudar de insatisfação para um par de extremos curvados que formou um sorriso lascivo. "Tem razão... A morte sempre nos favorecerá, encontraremos um jeito, mas, até lá, vamos nos deliciar nas graças de nosso Deus".
O homem semicerrou seus olhos e exibiu um sorriso leve, subindo até a cama e erguendo as pernas de Qing. "Minha querida esposa, sensata como sempre. Então... Devemos esfumaçar nosso estresse antes de planejar nossos próximos passos, não concorda?". O homem lambeu seus lábios lentamente, antes de soltar as pernas da mulher sobre seus ombros.
As pálpebras da mulher tremendo de excitação antes que seus olhos se abrissem e ela demonstrasse um sorriso harmonioso em coordenação com o homem. "Minha resposta não é óbvia?".
E com uma leve troca de olhares, um trovão colidiu com a terra, indicando a premissa de uma noite escura e lenta. Exceto que de lado de fora do palácio, uma existência familiar expressou indícios de que iria iniciar um evento catastrofico ao mundo. A Doutora de cabelos cacheados lentamente parou seus passos, esgueirando uma sensação de perplexidade incompreensível.
Em meio ao caminhar de suas figuras ao Vale dos Propósitos, o céu pronunciou palavras indecifráveis que ecoaram por sua Alma, deixando sua face escura e confusa... Um calor pussante começou a emanar de suas mãos... "Esta criança está viva?... ".