Afrouxando a solitude, o vazio se desfaz. Perante a essas divergências no destino, o meu caminho sórdido se refaz.
Lógico é o pensamento lúdico, eu o semeei com o pisar dos andarilhos que vagam por meus desejos. Anseio por suas revelações, me guieem até onde o fim pode me levar.
"Lembro-me de orar através de ti, todas as noites e manhãs, á procura de um sol ensolarado que há tempos colapsou. Eu sentava sob a rocha lamacenta do lado exterior do bosque do espectro ilustre, minhas calças sempre ficavam encardidas com os fluidos que vasavam por aqueles folhas... Haha~, até onde não me recordo se era sangue ou seiva". O encanto que fluía a partir dos meus sonhos se esvaneceu, cobrindo a abertura no vazio.
Eu me mexi, contraindo os músculos das mãos e pés que permaneciam envoltas em correntes, contaminadas com um tom imaginário de surdez. Elas permaneciam sem escutar meus distúrbios, inalteradas sem mover-se um centímetro além da área de alcance de minhas juntas.
"A última lembrança implantada nesta mórbida Alma se depôs, nomeada "Qiu Ming Sha". Eu dediquei toda a minha amplitude a sondar as expectativas deste Mundo. Eu nasci sob o calor assimétrico afastado das ondas sonoras, em meio a vastidão eu gesticulei às cruzilhadas vontades que ensurdeceram meus desejos". O solstício cronológico deposto em meus lábios se invergou, as finas lembranças infames vagaram com o som de trilhos sob as terras estéreis de meu consciente.
Um brilho resoluto esvaneceu a partir do sintilar solto de uma expressão harrasada. "Sinceramente, tenho que admitir, por ser a nossa última vez juntos, estou um pouquinho triste que não verei mais esse seu rosto fofo, bom, se bem que ele ficou incrivelmente repugnante depois que você foi estuprada até a morte na sua trigésima sétima reencarnação, fufu~". O declinar de seus cílios explanou uma forte resiliência de insurdez.
"... Até hoje não consigo compreender como você é capaz de pronunciar uma risada tão feia. Bom, não importa, acho que depois de ouvir essa risada medíocre de vilão meia-boca eu prefiro só morrer mesmo, não estou devendo pra ninguém contar sobre minha última história, até porque já viu, certo?". A futilidade curiosa remexeu o pescoço, questionando a razão de todas as coisas.
Um frouxo ofício foi ouvido ecoar a partir das estrelas que irradiavam brilho infernal como riachos através da evolução do nada. Suspirando seu descontentamento com a raíz de karma sutil da primalidade esquecida.
O vento angelical partindo através de sua face revoltou seu curso, materializando uma gota de esquecimento que fluiu sob a separação territorial das estrelas douradas. "Você é incrível, sabia? Foi a única que aguentou tanto antes de dizer isso, sinceramente a disparidade entre você e todos os outros seres vivos é imensa, a mais próxima criação de seu criador. Ó minha peste lamentável, eu lhe pergunto, você quer algum desejo final?". Um sorriso sincero e melodioso fluiu a partir de sua apatia. Zunindo com depravor, a amargura celeste tocou o rosto da bela vista ajoelhada frente a seus pés.
"Um desejo? Hmmm... Acho que estaria satisfeita em saber qual seu gênero... Se é que essa faceta "ensolarado" tem algum... ". A curvatura de suas lambanças ziguezagueou por entre o lúdico de sua voz. Alinhando suas atitudes com o prólogo de suas ações.
O suspirar das reticências sutis de sua reação flutuou sob a cor narcisista, inserida nas lacunas lisas de sua reflexão. Com o adorno sortido de suas intenções afetadas, emparelhas ao abraço doce da contradição.
"Está pergunta é seria? Você poderia perguntar tudo, absolutamente tudo, o provérbio dos clamores, a certidão da fertilidade... Até mesmo o inspiro mútuo do feto Primordial". A decepção infestada de lástimas inforcou a ansiedade, com falsa alusão ao conhecido.
Eu inspirei absorta nas informes rédeas do destino, gélida com o sinal tangente sob a intensidade ardente de meu descontrole. Sútil aos sons de uma crisálida, se desmanchando com as cordas de meus nervos, com o caminhar dos cardeais suspendendo sua presença.
"... Tem razão... ". Em milênios de existência, eu mantive o deslacrar ao enxergar as correntes tinirem em indulgência. Com o tremular da face sem rosto do Karma primogênito, alérgica por minhas afirmações crescentes.
"O que você disse?... ". O questionamento que despencou no vazio sorriu, com a alarmancia do conhecido deslocando os lábios daquilo que há muito se elegiu.
"Que você tem razão... Eu acho que deveria perguntar qual o sexo daquela criança... ". O burocrático sutil aluziu, zunindo entre sua forma e pensamento com atenção. Até que a faminta fera, aquela acorrentada sob seus cílios ingeriu.
"... Era uma garota... ". O franzir de suas forças induziu. Choque percorreu o corredor sem vista, sentimental ao que a sua frente não foi lido. Com a visão de um sorriso, degenerado ao extremo, com uma fina risada eclodindo.
"... Hahhhh... Finalmente... ". O pronunciar das ilógicas pendurou, por um segundo que permaneceu no desconhecido dos seres por um milênio. Fértil as grandezas plantadas sob sua delicadeza.
Com o pintar de sua cor, o ar livrou-se das amarras, única a sua concepção. O vazio despencou, e os arredores reformaram-se, o preto ridículo e sem nada a vista transformou-se em uma infinita crisálida aberta, pintada sob um quadro branco ao brilho do luar.
O "Caminho" expandiu-se, comprimindo sua forma em desenvoltura ao prático solar da situação. "O que está acontecendo?!... Quem está aí?!". A vida, morte e reencarnação pareceram desintegrar sob sua visão.
Aquela informação vagou entre os ouvidos pretos e drásticos, até o olhar vibrante da bela mulher vibrar em uma cor invisível. As correntes apenas quebraram, chorosas ao aparecer de uma mão.
Em sua forma, o enrugado e minusculo membro agarrou, envolto de escuridão, sombras e alusão ao desconhecido. Com uma fina mancha de cordão, riscada sob sua barriga, um feto, mal formado aos horrores do mundo, piscou.
As duas minúsculas auréolas firmadas sob ao redor de suas pupilas alojaram uma alta descrepancia de fervor. Seu sentido informou, com o aceno de sua mão, o infinito pareceu se dobrar, quanto a luz, apenas pode esperar até se apagar. A criança questiona perante a ordem... "Pequena Mãe, diante de todas as razões, você minha pobre criadora, deseja tecer mais uma vez?".