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Chapter 4 - Capítulo 3 - Insônia Indolor

A sensiencia impregnada em meu destino esvaiu-se, apagando sua forma sensível e consumada. 'A quantas horas isso começou? Se passaram horas ou minutos? Eu não sinto meus nervos, a fluidez que esses sintomas transmitem é agonizante... '. Meu olhar caminhou sobre o tecido muscular perdido que se espatifou pelo chão.

'Ah... É a minha perna... '. Os gritos contínuos que prevaleçam firmes no ambiente vieram me puxando do Vazio, mas sabem eles que são a origem dos resultados. "Fuuuu~... Quanto falta pra eu morrer por hemorragia?". O som paciente que minha mente ecoou foi semelhante a um suspiro de alívio em minhas maos.

A longivitude de meus sentidos incrustou a marca de sua ida, sinceramente, me senti inesperadamente feliz com isso, o sofrimento acabou. 'E pensar que ela poderia ser uma escuta implante. Bom, sempre considerei ela quieta e vazia demais, aparentemente você se torna menos conveniente fora de sua zona de conforto, hehe~'.

Eu me vi em uma fonte de pressão interna que se espalhou por todo a luz presente na imensidão. 'Aparentemente, cinzas de insetos inextiguiveis são materiais falsos.'. Foi a voz mais aparente em meu mar de comentários sobre a chamada experiência de "morte".

"Qual foi a pior decisão que tomei enquanto vagava neste corpo sujo?", sinceramente existiam tantas alternas a escolha que eu escolhi ignorar e voltar a me focar nesta sensação de desequilíbrio. 'É a minha Alma caindo em direção ao fio da inexistência? Bom, não é como se importasse muito, eu morri afinal.. '. Minhas condolências foram enlaçadas para aqueles que a eras depositaram suas esperanças em mim.

A alternativa restante em busca de filtração sob minhas emoções era desconhecida, eu não me recordo totalmente da razão pela qual andei sob terras tão áridas e secas de qualquer nexo com o contato deste mundo. 'Fuuuu~, acho que a única vantagem deste final lamacento é que pouco a pouco minhas memórias estão se esvaziando. É difícil notar isso normalmente, mas não há muito além disso pra fazer enquanto flutuou neste lugar sem cor'.

Eu senti que podia encontrar algum resquício de visão sobre minha própria história nesta vastidão aparentemente inesgotável, mas... 'Ahh, o Vazio é verdadeiramente o pior. Repleta de dores, traumas e inseguranças eu buscava uma razão para poder continuar viva, mas perante ao consolo insubstituível da morte, sinto que nada faz sentido'.

Sim, absolutamente qualquer pessoa que experiência está "coisa", vai saber em algum momento... Isto não é algo totalmente desconectado do bem ou mal, afinal, isto não seria o "pior sentimento", se não fosse relacionado a nada. O vazio não é profundo, ele apenas está lá, flutuando, junto de tudo aquilo que você já guardou em suas memórias.

'Cacete, então só na morte eu consegui perceber... O vazio não é a falta de algo, é a junção de tudo. É o descontrole de tudo aquilo que você já considerou "seu", seja uma fragrância boa ou um olhar mal'. Quando você morre, você some, mas tudo que você representa permanece vagando no mundo de alguma forma... Você não importa, apenas aquilo que você faz.

Porra... Porque este tinha que ser o sentido?!...

[...]

[...]

[...]

[...]

"Você se sente em desespero? Em insatisfação ou desolação?... ". O escorrer de um som afugentou a dormência em meus sentidos, o Vazio extenso mirou suas formas sob o arranhar de meu olhar.

"Por favor... Apenas suma, eu não quero esperança ou uma chance. Absolutamente não importa o que você esteja disposto a me oferecer, eu não estou interessada, seja lá o que você for, apenas suma e não volte mais". Eu exclamei, esboçando todo o fervor imaginário que as juntas de meu espírito puderam exercer.

"Chance?... Ha~... Ha... Tenho que admitir, você é bem engraçada. Mesmo prevendo minhas ações, observando cada movimento e enforcando as intenções guardadas por toda a incolor fração de mim neste lugar, você acha que dizer isto vai adiantar?". A infortúnia incrustada no vinil em andamento supôs a direção do destino. Ao formular cada frase, eu apenas suspirei com o sorrir do desconhecido.

"... Apenas faça de uma vez, não me importa mais, nada nem ninguém pode contradizer suas vontades. Somos apenas peões, o que resta não é aceitar, é fazer, afinal, você nunca vai nos deixar ir, não é?". O afrouxar daquilo que poderia ser chamado de olhar tremelizou sua forma, eu encarei a única coisa que poderia ser dita "sem forma", em meio ao fosso lamentável de minhas lembranças.

'... Ahhh, me recordo de muitas com este mesmo olhar. Você é uma das que mais me impressionou e me atiçou, se sinta feliz, a vontade de tudo que já solucionou está te elogiando, pequena forma de misericórdia'. O piscar da pele sobre o carregamento de todas as cronológias informou a presença do "não presente" em meio ao local tempos atrais denominado de ciclo das lamentações.

"O que foi? Apenas faça logo, está planejando fazer algo novo e me deixar presa aqui pra sempre, ou vai me reencarnar sob a lótus frágil de um pequeno dragão? Estou confundindo minhas vistas ou você está demorando mais do que o de costume?". O levantar das lógicas aprofundou sua ventania, cada vida envolvida em minhas mãos retornou... Mais uma vez.

"Quantas vezes nós já passamos por isso? A história de tortura pelas mãos daquela mulher precisa ser contestada, o que? Você se sente tão a vontade que precisa satisfazer as mentes de seus espectadores? Vou ter que fazer um resumo da minha história aqui e agora?... ". Um olhar vazio devorou o centro de minhas birras, confrontando-se com o singelo congelar da face da iluminação presente.

"Continue, disseque qualquer informação fútil que sua existência tem a oferecer, eles vão gostar de ouvir. Você está fechando a cara porque? Vamos ver, já é a trigésima terceira reencarnação, uau, um recorde, sinceramente acho que até o momento nenhuma Alma teve uma força de vontade como a sua, mas o seu olhar provar que já deu tudo a oferecer, últimas palavras antes de partir?". O destino murmurou suas sinfonias infames, com o branger das folhas que ocultaram sua respiração.

"... É, acho que acabou, você é sinceramente a inexistência menos curiosa e infantil que eu já ouvi falar, pensar que todos nós já pagamos inúmeras lágrimas em troca de seu prazer. Mas, sim, acho que tenho algumas últimas palavras para você, ó grande "Dao Ceelstial", regente de todas as coisas". A última frase soluçou em sarcasmo e preguiça, obviamente, caso qualquer que seja quem esteja lendo não percebeu, parabéns, você é um idiota.

"Bom, acho que deve pelo menos contar minha última história, é a única coisa que importa neste contexto de qualquer forma. Vamos pensar, resumidamente... ". O balançar risonho de meus ombros, afugentou qualquer que fosse a injúria presente no olhar que eu esbocei ao olhar para aquela criatura de cabeça pra baixo... Pelo menos não estou mais nua...

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