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Chapter 20 - Você está sendo rastreado

César lançou-lhe um olhar pensativo e recostou-se para ouvi-la.

"César, meu pai foi brutalmente assassinado na prisão depois de assumir a culpa por um crime que nem sequer cometeu." Adeline respirou de forma cínica, olhar distante.

"O Sr. Petrov prometeu que cuidaria completamente do tratamento da doença da minha mãe, mas ele não manteve sua palavra. Ele também não deixou ela morrer em paz, ele a matou como se... ela não fosse nada." Sua voz falhou, os olhos um pouco marejados. "Para ele, a vida dela... não significava nada. Era inútil."

"Ele se livra das pessoas no segundo em que elas não são mais úteis para ele."

Ela riu secamente, abaixando a cabeça para enxugar as pequenas bolhas de lágrimas. "Pegar leve com eles não é uma opção. Morrer também não é uma opção, pelo menos não agora. Eu tenho que fazê-los pagar..."

"... Eles vão implorar, vão se desmoronar mental e emocionalmente. Eles serão machucados de todas as formas possíveis."

"É isso que eu quero." Seus lábios formaram um meio sorriso seco – um que César chamaria de impiedoso. "O USB será a arma final. Nós poderemos usá-lo para acabar com eles de vez."

"Entendo." César a encarou pensativamente e suspirou suavemente.

"Você tem esse USB com você?" ele perguntou.

Adeline balançou a cabeça, respondendo, "Não. Eu nunca carregaria uma coisa dessas comigo. Mas você verá quando nos aproximarmos-"

"Abaixe-se!" César gritou abruptamente, suas pupilas escurecidas movendo-se de esquerda para direita com vigilância.

Ele prontamente agarrou ambos os revólveres no seu bolso, disparando dois tiros de ambos os lados sem aviso prévio.

As balas atravessaram os vidros, penetrando as testas de dois homens mascarados que estavam de pé de cada lado das janelas do restaurante.

Um deles segurava um telefone como se estivesse fazendo uma gravação em vídeo, e o outro tinha seu telefone próximo ao ouvido, pronto para fazer uma ligação.

Com um grande estrondo, eles caíram no chão de concreto, sem vida.

Adeline, que soltou um grito assustado e abaixou a cabeça com as mãos tremendo cobrindo seus ouvidos, respirou acelerada e instável de medo.

Ela lentamente levantou a cabeça e olhou para César, chocada e perplexa.

Seu rosto estava enrugado de raiva, e seus olhos estavam mais cruéis do que ela lembrava.

O que aconteceu? Por que ele atirou de repente? Quem ele matou?

"Entregue seu telefone," César disse, recolocando os revólveres nos coldres escondidos por seu casaco. Ele se levantou e estendeu a mão. "Dê aqui."

Adeline olhou para ele confusa e levantou-se. Pegou seu telefone da bolsa e entregou a ele. "O que está acontecendo? Quem você matou?"

"Você não fazia ideia de que estava sendo seguida?" César questionou, passando pelos aplicativos do telefone.

Seguida? As sobrancelhas de Adeline se franziram. "Do que você está falando? Eu vim aqui sozinha."

César virou o telefone, mostrando a tela para ela.

"Você está sendo rastreada," ele disse, irritado. "Aqueles dois homens que eu acabei de matar são homens dos Petrov."

Adeline abaixou a cabeça para olhar a tela do telefone. Suas pálpebras piscaram e ela beliscou entre as sobrancelhas em constrangimento.

Como ela pôde ser tão estúpida e não perceber isso?

Ela deveria ter sabido que eles rastreariam seu telefone também!

'Me desculpe." Ela levantou a cabeça, mas César já estava caminhando para a saída.

"Aonde você está indo?"

"Verificar o corpo e confirmar. Se minha mira não foi perfeita, eu gostaria de terminar o trabalho de forma apropriada." César olhou para ela e engatilhou o revólver. "Você será eliminada se aquele velho descobrir que você se encontrou comigo. Seu plano será arruinado antes mesmo de começar, e você nunca conseguirá realizar nada."

"Sinto muito mesmo," Adeline pediu desculpas enquanto o seguia apressadamente em direção à porta.

Olhando por cima dos ombros para a figura mais baixa dela, César murmurou com um olhar irritado, "Seja um pouco mais cuidadosa, tá? Você pode morrer nesse ritmo antes mesmo de dar um golpe."

Adeline piscou desajeitadamente e seguiu atrás dele em direção ao lado esquerdo do prédio, onde o homem morto jazia no chão em sua própria poça de sangue.

César agachou e estendeu dois dedos para tocar o pulso do homem. "Ele está morto," ele confirmou, pegando o telefone na mão do homem morto.

"Ele gravou um vídeo de você e de mim." Seus olhos examinaram o telefone, que ele desbloqueou usando o polegar do homem. "Parece que ele estava prestes a atender uma ligação antes que eu atirasse nele. Quem diabos é Mikhail?"

O coração de Adeline acelerou e ela rapidamente arrancou o telefone dele. "Esse é o braço direito deles e o guarda-costas do Dimitri. Ele faz todo o trabalho sujo deles."

"Ah é?" César sorriu e se levantou. "Devemos nos livrar-"

"Senhor!" Nikolai veio correndo, preocupado, com medo estampado em seu rosto.

César voltou sua atenção para ele. "O que foi?"

"Você está bem?" Nikolai perguntou. Ele começou a circulá-lo, examinando cada centímetro dele em busca de possíveis ferimentos ou algo do tipo. "Ouvimos tiros e encontramos um corpo lá fora."

"Ah, eu o matei," César disse, parecendo empolgado como se vidas não tivessem sido tiradas. "Este também está incluído." Ele apontou para o corpo morto, vestido todo de preto, no chão.

Nikolai olhou para o corpo e rapidamente baixou a cabeça em pedido de desculpas. "Perdoe-me, senhor. Eu fui incompetente e falhei em-"

"Tanto faz," César dispensou e começou a caminhar. "Livre-se desses corpos. Eles são homens do Petrov, então trate disso e não deixe rastros."

"Sim, senhor!" Nikolai assentiu.

Sokolov, que também havia chegado, soltou um suspiro aliviado ao ver Adeline, que estava ilesa.

Adeline sorriu para ele. "Não se preocupe, estou bem."

"Eu não tinha ideia de que o velho estava rastreando minha localização." Ela riu um pouco com uma expressão de desgosto e jogou a cabeça para trás para olhar o céu escuro.

Sokolov perguntou, "Voltamos?"

"Claro que não." Adeline clicou a língua com uma carranca no rosto. "Ele enviará mais homens já que esses dois estão mortos, então por que voltar tão cedo? Acho que vou me divertir um pouco."

Ela se afastou e seguiu em direção a César, que estava esperando logo fora do restaurante.

Um sorriso surgiu em seu rosto e ela levantou a cabeça para olhar nos olhos dele.

"O quê?" César, que era bem mais alto que ela, ergueu a sobrancelha.