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Chapter 22 - Não Dessa Forma!

Passos pesados podiam ser ouvidos.

"Dimitri, solta!" Adeline, meio bêbada e meio consciente, gritou para Dimitri. O aperto firme em seu pulso doía enquanto ele a arrastava em direção ao carro.

As palavras dela foram ignoradas porque Dimitri havia aberto a porta do carro e a empurrado para dentro. Ele bateu a porta com força e sentou-se ao lado dela.

"Dirija!" Seus olhos cheios de raiva se voltaram para Mikhail, que encontrou seu olhar pelo espelho retrovisor.

Mikhail ligou o motor e partiu. Seu destino era a mansão da família Petrov.

"Qual é o significado disso, Dimitri?" Adeline perguntou arrastado, franzindo a testa.

Dimitri lançou um olhar fulminante. "Cala a porra da tua boca!" Ele soava completamente louco, e Adeline nem conseguia entender por que ele estava bravo.

O que ela fez para ele?

Confusa como estava, ela não se deu ao trabalho de perguntar mais. Não era problema dela, e além do mais, seria um incômodo voltar para casa considerando que o Sr. Petrov havia ordenado que Sokolov retornasse à mansão.

Qual era o motivo? Ela não tinha ideia, e pouco se importava.

Mikhail girou o volante e dirigiu pelo portão aberto dentro do vasto terreno. Ele estacionou o carro, desceu e abriu a porta do banco de trás.

O aperto súbito de Dimitri em seu pulso fez Adeline franzir a testa. Ela nem teve tempo de reclamar, porque ele a puxou para fora do carro e começou a entrar na mansão com passos tempestuosos.

"Dimitri!" Adeline tentou forçar a liberação do seu pulso. "Dimitri, solta! Você está me machucando!" ela gritou para ele, mas Dimitri não ouvia. Ele não a soltou até chegarem ao quarto deles.

O som pesado da porta batendo na parede ao ser aberta com violência assustou Adeline e, antes que pudesse processar a situação, Dimitri fechou a porta, imediatamente a empurrando para a cama.

"Você estava tentando me irritar, é isso?" Dimitri questionou. "É isso?" Ele apoiou as mãos em cada lado da cabeça dela, pairando sobre ela.

"Que diabos você acha que está fazendo? Sai de cima de mim!" Adeline gritou, pressionando as mãos contra o peito dele para empurrá-lo.

Isso desencadeou ainda mais a fúria de Dimitri, fazendo-o ficar mais irritado do que já estava. "Aposto que você não empurraria aqueles homens! Você deixaria eles fazerem o que quisessem com você, não deixaria-"

Um tapa quente e doloroso, que deslocou o rosto dele para o lado esquerdo, atingiu a bochecha dele. "Sai da porra de cima de mim." Os ombros de Adeline subiam e desciam de raiva.

Ela havia ficado sóbria.

Dimitri ficou inerte por alguns momentos, em choque.

Ela... o esbofeteou?

Uma risada perplexa escapou de sua garganta e ele lentamente olhou para ela com olhos cruéis.

Adeline observou enquanto o rosto dele se contorcia de forma vil, e antes que ela pudesse antecipar o que ele faria em seguida, ele segurou suas mãos, prendendo-as bem acima de sua cabeça.

"Como você ousa me bater, sua vadia?"

"Solta de mim!" Adeline cuspiu na cara dele enquanto lutava para se libertar do seu aperto. "Eu juro por Deus, vou te matar se você se atrever!"

Para ele, as palavras dela eram apenas ameaças vazias. Ele as ignorou completamente e começou a beijá-la à força, chegando até a morder e deixar marcas dolorosas e roxas em seu pescoço.

"Dimitri!" Adeline lutava, gemendo de raiva. "Dimitri, para! Solta-"

"Fica quieta e para de lutar." Dimitri rosnou para ela, apertando o aperto em seus pulsos. "Você foi completamente contra abrir nosso casamento, e mesmo quando fiz o que quis e trouxe mulheres para casa, você não fez o mesmo. Então, por que agora?"

"Você quer que eu te toque, não é? Você quer que eu te faça sentir-"

"Sai daqui!" Adeline bateu a testa contra a dele, seu rosto se contorcendo drasticamente de raiva.

"Você precisa aprender o seu lugar," Dimitri disse, sibilando com a dor que sentia na testa.

Os olhos de Adeline se arregalaram, algo quebrando dentro dela, no momento em que ele agarrou seu vestido, levantando para ter seu caminho com ela.

Ainda sobre seus calcanhares, ela levantou o joelho, desferindo um chute feroz e impiedoso na virilha dele, com a intenção de esmagar suas bolas.

As pupilas de Dimitri se dilataram e seu rosto ficou vermelho enquanto dor insuportável e dores o atingiam. Ele caiu dela para o chão, com as mãos cobrindo as bolas.

Adeline se ergueu da cama e levantou-se em pé. Ela o olhou com hostilidade ardendo no olhar e num momento de pura raiva, ela acabou chutando furiosamente o rosto dele com seu salto, causando um hematoma.

"Seu idiota!" Sua respiração estava rápida e ela tremia um pouco, os ombros subindo e descendo

Ela correu para a porta para sair, mas parou, tendo muito mais a dizer. "Deixa eu te falar uma coisa, Dimitri, não se iluda. Eu nunca perderia meu tempo tentando chatear alguém como você. Não desse jeito! Você não é tudo o que pensa que é, você não vale a pena, e você não me excita, então foda-se."

"Não quero você nem o seu toque e não vou repetir isso." Ela bateu a porta ao sair.

Enquanto caminhava em direção ao quarto de hóspedes, ela tirou furiosa os saltos, soltando respirações furiosas. Seu rosto estava enrugado de nojo, ainda podendo sentir as mãos dele sobre ela.

Adeline fechou a porta do quarto de hóspedes e trancou. Seu corpo balançou de um lado para o outro e ela caiu na cama, fechando os olhos cansada, pronta para adormecer.

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[Dentro de uma loja de bebidas]

Nikolai estava sentado em frente a Yuri, derrubando dose após dose de vodka. Yuri, por outro lado, fumava, soprando baforadas de fumaça na direção dele.

"Yuri, para de fumar," Nikolai repreendeu. "Você é médico e isso é prejudicial!"

"Prejudicial? Eu não sou humano," disse Yuri de forma displicente. Ele pegou uma garrafa de vodka descortiçada e encheu um copo. "Por que você me chamou aqui? O que você fez dessa vez?"

Nikolai baixou a cabeça, murmurando com uma expressão nervosa. "Estou fodido, Yuri."

"O que você quer dizer?" Yuri perguntou. Nikolai só ficava assim quando tinha a ver com César. Ou sua cabeça iria ser quebrada ou César estava bravo com ele.

Qual seria?

Nikolai contou o incidente inteiro para ele, incluindo a parte onde César havia dito para ele informar sobre a situação e sumir até ele encontrar Rurik.

O tempo todo, Yuri sentou, olhando para ele com a boca aberta. "Espera..." Ele riu, incrédulo. "... Você está tentando dizer que Rurik cancelou em cima de você e César?"

Nikolai balançou a cabeça, desviando o olhar. "É... não é exatamente isso."

"Olha, se você realmente quer minha ajuda, seja completamente honesto comigo." Os olhos cinzentos de Yuri se estreitaram, um tanto irritados. "Tenho certeza de que a situação é muito pior do que isso se você está tão nervoso. Você é geralmente calmo e controlado, então qual é exatamente o problema?"

Nikolai suspirou e beliscou o espaço entre as sobrancelhas. Ele tomou um momento para se recompor antes de levantar os olhos para olhar para ele.

"Ele não apenas cancelou, mas está mudando o acordo para os Petrov."