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Chapter 18 - Nós Podemos Fazer um Acordo

Adeline deu de ombros, indiferente.

"Não podia me importar menos."

"Nosso casamento foi forçado pelo pai dele e nós realmente nos odiamos. Não temos nada a ver um com o outro, então ele faz o que quer."

"Entendo." César deu um gole no seu champanhe e recolocou o copo. Ele voltou seu foco para a tela do telefone, sem ainda dar a devida atenção a ela. "Então, sobre o quê você queria falar?"

Em vez de responder, Adeline levantou-se de sua cadeira e se inclinou sobre a mesa, agarrando sua mão. "Quando conversamos, por favor, seja educado e olhe para mim."

César ficou surpreso, desviando o olhar do telefone para encará-la, chocado.

"Com licença?" Um sorriso atônito se espalhou por seu rosto e seus olhos se arregalaram um pouco com a sobrancelha arqueada.

"Preste atenção em mim," Adeline exigiu.

César soltou uma risada breve, ainda incrédulo.

"Certo."

Ele desligou o telefone, guardando-o de volta no bolso interno do seu casaco. "Prossiga."

Adeline sentou-se novamente na cadeira e cruzou as pernas. "Pensei sobre isso como você me pediu."

"E qual é sua decisão?" César perguntou. "Ainda quer se envolver comigo?"

"Quero." Adeline assentiu. Ela pegou o copo de vinho na mesa e deu um gole. "Quero que você me ajude. Você é o único que pode me ajudar a conseguir exatamente o que quero."

César murmurou, girando o champanhe dentro do copo. "O que faz você pensar que eu ajudaria você, hein? Eu posso recusar, não posso?"

"Se você tivesse a intenção, eu não acho que estaria aqui César, nem teria se dado ao trabalho," Adeline disse, apontando para cima e referindo-se a todo o restaurante.

"Você não me conhece." César sorriu para ela.

A expressão de Adeline se transformou em uma carranca. "Então você está dizendo que tudo isso foi um desperdício? Você não tem intenção de me ajudar?"

"Depende," César disse, soando entediado. "Eu posso fazer um acordo, mas sem compromisso."

Adeline tamborilava os dedos na coxa ansiosamente. "Um acordo, huh?" ela murmurou para si mesma, abaixando a cabeça para olhar para as mãos.

"Você não estaria apenas me ajudando, mas também lucraria. Não será de graça."

César olhou para ela, seus olhos intensos e penetrantes. "Explique."

"Tenho certeza de que você está ciente de um dos membros da sua família que morreu naquela época," Adeline começou. "Um homem de meia-idade levou a culpa e foi para a prisão."

César franzir o cenho levemente, seus olhos escureceram como se lembrando de uma certa memória. "Faddey Leveich Kuznetsov?"

"Sim." Adeline assentiu.

César deu um riso de escárnio. "Ele não foi assassinado pelo Dimitri?"

"V-você sabia?" Adeline rapidamente lançou-lhe um olhar surpreso.

"Por que não saberia?" César de repente ficou irritado. "Só porque não conseguimos encontrar provas concretas contra Dimitri e tivemos que aceitar que um velho aleatório matou o Faddey não significa que somos estúpidos."

Ele encheu seu copo com champanhe. "Mas por que você está trazendo o Faddey à tona?"

"Esse velho aleatório era meu pai," Adeline respondeu. Ela parecia triste.

César parou e levantou os olhos para vislumbrar a expressão dela. "Seu… pai?" Ele parecia duvidoso.

"Sim," Adeline confirmou.

Ela suspirou, pegando o copo de vinho da mesa. "O Sr. Petrov o ameaçou, e não tendo outra escolha senão obedecer, aceitou e assumiu a culpa. Ele foi para a prisão, e eles contrataram presos para assassiná-lo."

César engoliu o líquido em sua boca e recolocou o copo. "Por que o mataram?"

Adeline olhou para ele contemplativamente e só respondeu após alguns momentos, "Ele roubou algo do Sr. Petrov, e quando ele pediu de volta, meu pai se recusou a revelar a localização."

"Você não se importaria se eu perguntasse o que é esse 'algo', certo?" César estreitou os olhos, interessado.

"Não." Adeline balançou a cabeça. "Mas só vou contar se você concordar em me ajudar. Podemos fazer um acordo." Ela sorriu alegremente, sem perder o contato visual com ele.

César não pôde deixar de rir, achando-a divertida. "Você é mesmo algo."

Ele se ajeitou confortavelmente e descansou o cotovelo no apoio de braço da cadeira para apoiar a cabeça inclinada. "Me diga, qual é esse acordo? Se for interessante o suficiente para me envolver, eu posso concordar."

"Você é um dos Petrovs, então um acordo com você é como andar em gelo fino."

Adeline exalou pela boca, fechando e abrindo os olhos. "Sei que trair você não é uma opção. Você me mataria se eu ousasse. Não sou estúpida."

César estudou o rosto dela com um brilho divertido em seus olhos. Ele olhou para o lado com um sorriso e disse, "Você é uma boa companhia para se ter."

Adeline não tinha certeza de como reagir a essas palavras, mas ela limpou a garganta e respirou fundo.

"Se você me ajudar, você também ganhará muito. Me ajudar lhe dará a oportunidade de fazer Dimitri pagar por matar um parente seu. Enquanto destruímos os Petrovs, você pode ter tudo o que pertence a eles. Não quero nada disso. Tudo o que realmente quero é vingança e nada mais."

Ela continuou, "Quero vê-los caídos de joelhos sem chance de se levantar. Quero que rastejem, que implorem e que chorem. Quero humilhá-los, tanto que nunca mais serão capazes de aparecer em público sem ser ridicularizados e condenados."

"Eles mantêm uma boa imagem na superfície com aquela empresa falsa, e as pessoas não fazem ideia de quão bestiais eles são nas sombras!" Ela estreitou o olhar para César. "Quero que eles cheguem ao ponto de procurar a morte no final de tudo, César. Quero causar tanta dor que a morte será a única redenção e escape deles."

"Então, por favor... me ajude!"