Chereads / Sem Fim / Chapter 55 - Casa Sobre Rodas

Chapter 55 - Casa Sobre Rodas

Em casa…

 Ângela acordou e foi tomar um banho, então desceu e viu as duas cozinhando como donas de casa.

 Depois de cumprimentar as duas, ligou a TV e deixou no jornal para elas ouvir se tem notícias de seus amigos, até Alice deixar mudar para o desenho.

 

Depois de tomar café da manhã, elas foram para a fábrica e entraram no armazém, mas ele não estava ali, então foram para a sala de controle e encontraram ele digitando algo.

 

João: Bom-dia!

 

As três: Bom-dia!

 

Ângela olhou pelo vidro e ficou animada com pequenas peças sendo montadas.

Ângela: Tá funcionando!

 

João: Sim, na outra sala está a montagem grande, vai lá ver.

 

Ela abriu a porta lateral e saiu correndo, Jill e Alice vieram cumprimentar direito, elas contaram as notícias do vírus aparecendo em alguns lugares do mundo, mas só era documentado localmente.

 

João: Então tenho que trabalhar muito agora, para não sofrer depois.

 

Alice: Temos que encontrar o Antivírus para Ângela, aqueles na maleta só vão durar mais 2 meses.

 

Jill: Só isso?

 

Alice: Isso porquê ela está no período de crescimento, se fosse adulta só dava para uma semana.

 

João: Só estou esperando os materiais chegar e posso produzir.

 

Alice: Quando aprendeu?

 

João: Quando o Doutor usava o computador para monitorar nossos movimentos, então para o antivírus é possível, mas para o T-Vírus, precisa de equipamentos especiais para sintetizar.

 

Ângela voltou: Olha aqui! Um ônibus gigante!

 

João: Vamos ver como está ficando.

 

Ele se levantou e levou todo a próxima sala, ali as estruturas internas são montadas, então passando para a próxima sala.

 

Jill: Uau! Isso é permitido?

 

João: Claro que não!

 

Alice: Porquê?

 

João: Não dá para virar em ruas estreitas e é muito pesado, então abala as estruturas das construções ao redor.

 

Jill: Pesado?

 

João: Ultra blindagem!

 

Jill: Isso é um tanque?

 

Ângela: Nós vamos viajar nele?

 

João: Sim, mas, na verdade, nós vamos em outro.

 

Ele passou pela outra porta e tinha um corredor para o pátio coberto, chegando lá, um ônibus do mesmo tamanho que o anterior com uma pintura preta parecendo uma caixa de sapato gigante.

 

Ele disse: Sou eu, abra!

 

O ônibus é todo liso e não dá para ver nenhuma entrada, mas então uma linha surgiu e uma porta se abriu.

João: Vamos, pode entrar!

 

Alice: Você não começou hoje?

 

João: Sim, mas para essas máquinas, isso não é diferente de um brinquedo.

 

Alice curiosa: Onde aprendeu?

 

João: Roubei a tecnologia da Umbrella e usei para produzir algumas coisas que só podiam ficar no papel por falta de equipamento.

 

Jill: Então eles podem fazer algo assim?

 

João: Não, tudo produzido por eles é usado como arma de proteção ou de destruição em massa, se não fosse por isso dava para fazer algo melhor que isso.

 

Ângela apareceu descendo do ônibus e chamando todos novamente.

 

Dentro do ônibus, não é diferente de uma casa, cozinha, armazém refrigerado, sala, banheiro e quartos, a área de lazer está no terceiro andar.

 

Após conhecer tudo, elas voltaram para casa para fazer o almoço.

 

Durante o dia todo ele ficou configurando as máquinas e depois de colocar o material na área de coleta, ele voltou para casa.

 

Chegando em casa: Querida~ Cheguei!

 

As três no sofá: Hã?

 

João: Povo sem cultura!

 

 ~ Hahaha! ~

 

João: Ah~ Vou tomar um banho, minhas roupas estão andando sozinhas de sujeira.

 

Na manhã seguinte…

Durante o café da manhã, os caminhões começaram novamente.

João: Estou indo, a tarde preciso de vocês.

 

Ele saiu para receber as encomendas deixando as três sem entender nada.

 

Como a velocidade da máquina estava além das expectativas de João, o armazém já está quase vazio e as novas encomendas foram divididas nos dois armazéns.

 

A tarde, as três foram a fábrica e os caminhões ainda estavam chegando.

 

João: No segundo armazém, estão o material vivo, vou mostrar o que precisa ser feito.

 

Esperando uma entrega começar a descarregar ele saiu com elas, na entrada dos fundos estava um ônibus com o número 4 na lateral estacionado e uma pilha de contêineres atrás.

 

Jill: É para carregar?

 

João: Número 4, abrir a estufa.

 

Então as laterais levantaram como asa e uma plataforma se esticou para fora, um tipo de estante se esticou na plataforma com várias calhas com um líquido verde nelas.

 

Ângela com olhos brilhante: Uau! Ele transformou!

 

Ele foi a um contêiner e abriu, ali estava mudas empilhadas em saquinhos, ele pegou uma e tirou do saquinho e colocou com terra e tudo na primeira marcação da calha, ela travou a planta nivelou só para encostar no líquido.

 

João: É só isso! Agora tenho que ir.

 

Então ele fugiu e Ângela foi correndo animada para tentar.

Alice: Você viu isso?

 

Jill: Esse é o número 4, o quê tem nos outros?

 

Alice ansiosa: O problema não é esse, olha a quantidade de contêineres aqui.

 

Jill desconfiada: Foi por isso que ele fugiu!

 

Alice: Ele tinha deixado as compras na frente de casa por muitos dias, até a gente guardar ele não mexeu nelas.

 

Jill: Será que ele acha que somos preguiçosas?

 

Ângela levando a quinta muda: Sim!

 

Jill brava: O quê?

 

Ângela já estava colocando a muda e correndo para buscar mais.

Alice suspirou: É melhor começar.

 

Então elas descobriram que da 4 a 7 são plantas e do 8 ao 11 animais.

 

Elas trabalharam o dia todo preenchendo o número 4, quando acabaram elas voltaram para fazer a janta, no momento em que elas saíram de perto do ônibus, ele se fechou novamente e ficou ali como um veículo normal.

 

Alice: Sempre tenho a sensação que ele está vigiando a gente.

 

Jill: Também tenho.

 

Ângela: Ah~ Cansei!

 

Alice: Vamos!

 

Elas saíram do armazém e viram João recebendo outra entrega, mas então elas viram o ônibus passando por elas e voltando para o estacionamento.

 

Alice: Então tinha alguém!

 

Jill: Viu a gente trabalhar e não ajudou!

 

Alice: Amanhã nos pegamos ele, vamos!

 

No dia seguinte…

Hoje não tem entregas, então elas foram para ajudar e viu dois ônibus, o 5 e o 8, João pediu para abrir e as plataformas se abriram, mas para o 8 era diferente, ele tem um tapete gramado.

 

Ele abriu um contêiner com plantas e então outro com animais, então começou a levar os animais e colocar eles em um cercadinho e uma coleira neles.

 

João: O quê aconteceu?

 

Alice: Cadê a pessoa que estava dirigindo o ônibus?

 

João: Não tem ninguém dirigindo, é um programa só para isso.

 

Alice: Um programa?

 

João: Claro! É muito difícil dirigir esses ônibus.

 

Jill: Podia ter avisado antes.

 

João: Eu falei… Quando vocês viram o projeto dos ônibus.

 

Elas fingiram que não houve nada e começaram a trabalhar, logo o 8 ficou cheio e ele fechou e saiu, então o 9 veio, e também foi preenchido rapidamente e saiu, o 10 que era um aviário, se abriu, ele quase levou um monte de galinhas juntas e preencheu em poucos minutos, então o 11 veio, e então como um estábulo ele colocou as vacas em cada cela arrumou tudo e saiu correndo de volta para a garagem.

 

Ângela chocada: Uau! Isso foi tão rápido!

 

Jill: Parecia um velho fazendeiro.

 

Alice: Parece ter experiência nisso.

 

Então ele começou a ajudar elas, o trabalho era legal no começo, mas chato depois de um tempo, ele as vezes dava um sorvete ou salgadinho para Ângela comer enquanto descansa.

 

Nos dias seguintes foi a mesma coisa, e no final da segunda semana os ônibus foram concluídos, as últimas entregas eram metais de vários tipo que foram usados para pequenas coisas.

 

Casa sobre Rodas: 1 Casa, 2 proteção digital e monitoramento, 3 Armas e produção, 4 a 7 plantas, 8 a 11 animais, 12 a 15 fábricas.

 

João comentou: Tenho a pequena sensação que exagerei…

 

Alice e Jill: Pequena?

 

Ângela: Tá parecendo um metrô!

 

Final da Terceira Semana…

O dia estava acabando e todos estavam assistindo TV na sala, então Alice ficou tonta e desmaiou.

 

João: Alice?

 

Jill: O quê aconteceu?

 

João checou: Ela desmaiou… Parece que não é simples…

 

Ângela: O vírus esta agitado!

 

João: Vou levar ela para cama.

 

Ele pegou ela e levou para o quarto rapidamente, a deixou deitada e sentou ao lado, colocou a mão na testa dela e usando a percepção da Alma para monitorar o que está acontecendo.

 

Jill e Ângela ficaram olhando de longe, para não causar problemas.

 

Em um laboratório…

 Alice acordou com o chamado de uma menina, mas logo descobriu que estava em um tanque fechado com um líquido estranho e em sua boca um respirador.

 

 Sentindo as batidas no vidro, ela olhou para a pessoa do outro lado e viu um homem de meia idade tentando se comunicar, então depois de perceber que acordou, ele deu um comando e o líquido começou a ser drenado e os tubos desconectados.

 

 Os cientistas estavam analisando os dados de forma animada, uma das cientistas relatou.

A cientista: A recuperação é notável! E os poderes, tanto físicos, quanto mentais… Parecem se desenvolver exponencialmente.

 

 O cientista de meia idade a envolveu em um jaleco grande que estava perto e esperou ela se recuperar.

 

Alice: Onde… Onde…

 

Cientista: Onde você está?

 

Alice: Onde… Onde…

 

Cientista: Está salva… venha!

 

Ele ajudou ela se levantar: Isso… Devagar. Pronto!

 

 Ele deixou ela encostada em uma pilastra e ao lado tinha um cientista com uma prancheta, conferindo os dados em uma tela enquanto marcava algo, o homem de meia idade pegou a prancheta e a caneta do cientista e mostrou ela.

 

Cientista: Você sabe o quê é isso? Uma caneta…

 

Escrevendo a palavra caneta no papel, ele entregou a ela.

Cientista: Viu? Tenta.