Em casa…
Ângela acordou e foi tomar um banho, então desceu e viu as duas cozinhando como donas de casa.
Depois de cumprimentar as duas, ligou a TV e deixou no jornal para elas ouvir se tem notícias de seus amigos, até Alice deixar mudar para o desenho.
Depois de tomar café da manhã, elas foram para a fábrica e entraram no armazém, mas ele não estava ali, então foram para a sala de controle e encontraram ele digitando algo.
João: Bom-dia!
As três: Bom-dia!
Ângela olhou pelo vidro e ficou animada com pequenas peças sendo montadas.
Ângela: Tá funcionando!
João: Sim, na outra sala está a montagem grande, vai lá ver.
Ela abriu a porta lateral e saiu correndo, Jill e Alice vieram cumprimentar direito, elas contaram as notícias do vírus aparecendo em alguns lugares do mundo, mas só era documentado localmente.
João: Então tenho que trabalhar muito agora, para não sofrer depois.
Alice: Temos que encontrar o Antivírus para Ângela, aqueles na maleta só vão durar mais 2 meses.
Jill: Só isso?
Alice: Isso porquê ela está no período de crescimento, se fosse adulta só dava para uma semana.
João: Só estou esperando os materiais chegar e posso produzir.
Alice: Quando aprendeu?
João: Quando o Doutor usava o computador para monitorar nossos movimentos, então para o antivírus é possível, mas para o T-Vírus, precisa de equipamentos especiais para sintetizar.
Ângela voltou: Olha aqui! Um ônibus gigante!
João: Vamos ver como está ficando.
Ele se levantou e levou todo a próxima sala, ali as estruturas internas são montadas, então passando para a próxima sala.
Jill: Uau! Isso é permitido?
João: Claro que não!
Alice: Porquê?
João: Não dá para virar em ruas estreitas e é muito pesado, então abala as estruturas das construções ao redor.
Jill: Pesado?
João: Ultra blindagem!
Jill: Isso é um tanque?
Ângela: Nós vamos viajar nele?
João: Sim, mas, na verdade, nós vamos em outro.
Ele passou pela outra porta e tinha um corredor para o pátio coberto, chegando lá, um ônibus do mesmo tamanho que o anterior com uma pintura preta parecendo uma caixa de sapato gigante.
Ele disse: Sou eu, abra!
O ônibus é todo liso e não dá para ver nenhuma entrada, mas então uma linha surgiu e uma porta se abriu.
João: Vamos, pode entrar!
Alice: Você não começou hoje?
João: Sim, mas para essas máquinas, isso não é diferente de um brinquedo.
Alice curiosa: Onde aprendeu?
João: Roubei a tecnologia da Umbrella e usei para produzir algumas coisas que só podiam ficar no papel por falta de equipamento.
Jill: Então eles podem fazer algo assim?
João: Não, tudo produzido por eles é usado como arma de proteção ou de destruição em massa, se não fosse por isso dava para fazer algo melhor que isso.
Ângela apareceu descendo do ônibus e chamando todos novamente.
Dentro do ônibus, não é diferente de uma casa, cozinha, armazém refrigerado, sala, banheiro e quartos, a área de lazer está no terceiro andar.
Após conhecer tudo, elas voltaram para casa para fazer o almoço.
Durante o dia todo ele ficou configurando as máquinas e depois de colocar o material na área de coleta, ele voltou para casa.
Chegando em casa: Querida~ Cheguei!
As três no sofá: Hã?
João: Povo sem cultura!
~ Hahaha! ~
João: Ah~ Vou tomar um banho, minhas roupas estão andando sozinhas de sujeira.
Na manhã seguinte…
Durante o café da manhã, os caminhões começaram novamente.
João: Estou indo, a tarde preciso de vocês.
Ele saiu para receber as encomendas deixando as três sem entender nada.
Como a velocidade da máquina estava além das expectativas de João, o armazém já está quase vazio e as novas encomendas foram divididas nos dois armazéns.
A tarde, as três foram a fábrica e os caminhões ainda estavam chegando.
João: No segundo armazém, estão o material vivo, vou mostrar o que precisa ser feito.
Esperando uma entrega começar a descarregar ele saiu com elas, na entrada dos fundos estava um ônibus com o número 4 na lateral estacionado e uma pilha de contêineres atrás.
Jill: É para carregar?
João: Número 4, abrir a estufa.
Então as laterais levantaram como asa e uma plataforma se esticou para fora, um tipo de estante se esticou na plataforma com várias calhas com um líquido verde nelas.
Ângela com olhos brilhante: Uau! Ele transformou!
Ele foi a um contêiner e abriu, ali estava mudas empilhadas em saquinhos, ele pegou uma e tirou do saquinho e colocou com terra e tudo na primeira marcação da calha, ela travou a planta nivelou só para encostar no líquido.
João: É só isso! Agora tenho que ir.
Então ele fugiu e Ângela foi correndo animada para tentar.
Alice: Você viu isso?
Jill: Esse é o número 4, o quê tem nos outros?
Alice ansiosa: O problema não é esse, olha a quantidade de contêineres aqui.
Jill desconfiada: Foi por isso que ele fugiu!
Alice: Ele tinha deixado as compras na frente de casa por muitos dias, até a gente guardar ele não mexeu nelas.
Jill: Será que ele acha que somos preguiçosas?
Ângela levando a quinta muda: Sim!
Jill brava: O quê?
Ângela já estava colocando a muda e correndo para buscar mais.
Alice suspirou: É melhor começar.
Então elas descobriram que da 4 a 7 são plantas e do 8 ao 11 animais.
Elas trabalharam o dia todo preenchendo o número 4, quando acabaram elas voltaram para fazer a janta, no momento em que elas saíram de perto do ônibus, ele se fechou novamente e ficou ali como um veículo normal.
Alice: Sempre tenho a sensação que ele está vigiando a gente.
Jill: Também tenho.
Ângela: Ah~ Cansei!
Alice: Vamos!
Elas saíram do armazém e viram João recebendo outra entrega, mas então elas viram o ônibus passando por elas e voltando para o estacionamento.
Alice: Então tinha alguém!
Jill: Viu a gente trabalhar e não ajudou!
Alice: Amanhã nos pegamos ele, vamos!
No dia seguinte…
Hoje não tem entregas, então elas foram para ajudar e viu dois ônibus, o 5 e o 8, João pediu para abrir e as plataformas se abriram, mas para o 8 era diferente, ele tem um tapete gramado.
Ele abriu um contêiner com plantas e então outro com animais, então começou a levar os animais e colocar eles em um cercadinho e uma coleira neles.
João: O quê aconteceu?
Alice: Cadê a pessoa que estava dirigindo o ônibus?
João: Não tem ninguém dirigindo, é um programa só para isso.
Alice: Um programa?
João: Claro! É muito difícil dirigir esses ônibus.
Jill: Podia ter avisado antes.
João: Eu falei… Quando vocês viram o projeto dos ônibus.
Elas fingiram que não houve nada e começaram a trabalhar, logo o 8 ficou cheio e ele fechou e saiu, então o 9 veio, e também foi preenchido rapidamente e saiu, o 10 que era um aviário, se abriu, ele quase levou um monte de galinhas juntas e preencheu em poucos minutos, então o 11 veio, e então como um estábulo ele colocou as vacas em cada cela arrumou tudo e saiu correndo de volta para a garagem.
Ângela chocada: Uau! Isso foi tão rápido!
Jill: Parecia um velho fazendeiro.
Alice: Parece ter experiência nisso.
Então ele começou a ajudar elas, o trabalho era legal no começo, mas chato depois de um tempo, ele as vezes dava um sorvete ou salgadinho para Ângela comer enquanto descansa.
Nos dias seguintes foi a mesma coisa, e no final da segunda semana os ônibus foram concluídos, as últimas entregas eram metais de vários tipo que foram usados para pequenas coisas.
Casa sobre Rodas: 1 Casa, 2 proteção digital e monitoramento, 3 Armas e produção, 4 a 7 plantas, 8 a 11 animais, 12 a 15 fábricas.
João comentou: Tenho a pequena sensação que exagerei…
Alice e Jill: Pequena?
Ângela: Tá parecendo um metrô!
Final da Terceira Semana…
O dia estava acabando e todos estavam assistindo TV na sala, então Alice ficou tonta e desmaiou.
João: Alice?
Jill: O quê aconteceu?
João checou: Ela desmaiou… Parece que não é simples…
Ângela: O vírus esta agitado!
João: Vou levar ela para cama.
Ele pegou ela e levou para o quarto rapidamente, a deixou deitada e sentou ao lado, colocou a mão na testa dela e usando a percepção da Alma para monitorar o que está acontecendo.
Jill e Ângela ficaram olhando de longe, para não causar problemas.
Em um laboratório…
Alice acordou com o chamado de uma menina, mas logo descobriu que estava em um tanque fechado com um líquido estranho e em sua boca um respirador.
Sentindo as batidas no vidro, ela olhou para a pessoa do outro lado e viu um homem de meia idade tentando se comunicar, então depois de perceber que acordou, ele deu um comando e o líquido começou a ser drenado e os tubos desconectados.
Os cientistas estavam analisando os dados de forma animada, uma das cientistas relatou.
A cientista: A recuperação é notável! E os poderes, tanto físicos, quanto mentais… Parecem se desenvolver exponencialmente.
O cientista de meia idade a envolveu em um jaleco grande que estava perto e esperou ela se recuperar.
Alice: Onde… Onde…
Cientista: Onde você está?
Alice: Onde… Onde…
Cientista: Está salva… venha!
Ele ajudou ela se levantar: Isso… Devagar. Pronto!
Ele deixou ela encostada em uma pilastra e ao lado tinha um cientista com uma prancheta, conferindo os dados em uma tela enquanto marcava algo, o homem de meia idade pegou a prancheta e a caneta do cientista e mostrou ela.
Cientista: Você sabe o quê é isso? Uma caneta…
Escrevendo a palavra caneta no papel, ele entregou a ela.
Cientista: Viu? Tenta.