No Laboratório…
Ela rabiscou o papel como uma criança que pega em um objeto para escrever pela primeira vez, enquanto tentava falar a palavra caneta.
Cientista: Isso… Caneta.
Ele tirou a prancheta e a caneta da mão dela, entregou ao técnico novamente e segurou seu rosto com as duas mãos virando o rosto dela para o seu.
Cientista: Olha para mim.
… Lembra de alguma coisa?
… hum?
… Sabe qual é o seu nome?
Alice: Meu nome?
… Meu nome.
… Meu nome.
Nesse momento, algumas lembranças de quando ela acordou debaixo do chuveiro em sua mansão, da imagem de quando encontrou com Ângela pela primeira vez e outras imagens aleatórias, então colocou a mão na cabeça para aliviar as dores e a tontura.
O cientista notou que ela não se lembrava de nada, então saiu dando ordens pelo laboratório.
Cientista: Ela tem que ficar em observação constante!
Ela se lembrou de acordar no hospital Raccon cheia de agulhas por todo corpo, mas todas as lembranças são na terceira pessoa.
O cientista caminhava para frente dos monitores para checar o desenvolvimento.
Cientista: Eu quero uma bateria de exames de sangue com análise bioquímica até o final do dia.
Nesse momento ela recebeu memórias dos acontecimentos na Cidade Raccon ainda na terceira pessoa, mas então uma força mental se conectou e ela começou a lembrar de tudo na primeira pessoa, até o momento em que desmaiou, mas ainda estava tonta com o surgimento das duas memórias.
Um dos cientistas que analisava as atividades e o desenvolvimento do cérebro, recebeu o alerta dos fortes poderes mentais crescentes.
Ele chamou: Senhor!
O cientista ignorou: O teste de reflexo avançado é uma prioridade.
Alice ainda colocando tudo em ordem ainda em pânico.
Alice: Meu nome…
Cientista chefe: Eu também quero que façam impulso…
O cientista chamou novamente: Senhor!
Cientista chefe: O quê foi?
Nesse momento sua memória recuperou totalmente, e os poderes mentais sincronizaram.
Alice: Meu nome… É Alice! E eu me lembro de tudo.
Ela pegou a caneta na mão do cara perto e quase a enfiou no olho dele parando a milímetros, então o derrubou com uma cotovelada e derrubou o cara ao lado com um soco.
Um dos guardas veio correndo e ela deu um soco em seu maxilar de baixo para cima o nocauteando, segurou o Cientista chefe e o lançou contra o vidro do tanque em que estava antes.
Outro guarda chegou com uma arma de choque e disparou em seu ombro, mas a alta voltagem não teve efeito, ela pegou os dardos eletrificados e lançou de volta no rosto do guarda, que caiu em dor.
Ela então começou a sair do laboratório seguindo o único corredor que leva a entrada da frente, seguindo pelas instalações vazias, Alice se dirigiu para o saguão principal, mas sentiu ser vigiada por alguém.
Olhando para a câmera de onde vinha o sentimento, ela se conectou com ela e passou através até se conectar com quem olhava para si, infundindo com a pressão mental o guarda que monitorava não suportou e morreu, logo após ela recuperou os sentidos e voltou a fugir.
Ao sair pela porta principal, ela foi parada por um monte de guardas armados apontando suas miras criando vários pontos vermelhos em seu corpo.
Nesse momento um carro parou atrás dos guardas, Nicholai e L.J. saíram usando o uniforme da Umbrela.
Nicholai: Obrigado! O controle agora é nosso!
O chefe dos guardas: Senhor, de quem foi a ordem?
Carlos saiu do banco do passageiro de terno e gravata, mostrou uma carteira para o chefe dos guardas.
Carlos: É confidencial. Autorização de nível 6.
O chefe dos guardas deu um sinal e todos abriram espaço, Nicholai foi até Alice e a escoltou para o carro.
Depois que todos entraram, L.J. dirigiu até ser parado na guarita e o guarda olhou para a carteira de Carlos novamente, mas o telefone começou a chamar e ele parou a checagem para atender, mas logo a cancela foi levantada e eles saíram.
Carlos: Bom ter você de volta!
Terri que estava deitada escondida atrás do banco se sentou.
Terri: Tudo bem com você? Porquê vocês voltaram para a cidade depois de nos deixar? Onde estão Ângela, Jill e João?
Alice sentiu algo e olhou para fora, mas então tudo ficou escuro por um momento e ela acordou na cama novamente.
Jill e Ângela: Alice, você está bem?
João pensou: Não achei que tinha coisas paranormais nesse mundo.
As duas foram até a cama verificar a situação de Alice e João abriu espaço para elas.
Alice: Eu estava no corpo de outra pessoa, ela era idêntica a mim.
Jill: Isso é apena um sonho, não se preocupe!
Alice: Não! Quando acordei recebi algumas memórias e aos poucos fui lembrando cada vez mais, mas elas pareciam ser gravadas pelas câmeras no começo, até que me lembrei de tudo.
Ela pensou: … Parece que alguém não sabia que estou viva e colocou as memórias naquele corpo para se passar por mim.
Então ela contou o que aconteceu no laboratório e como foi resgatada.
Jill: Como pode haver algo assim?
João: Não duvide disso, nesse mundo existe tanta coisa estranha, mas isso é um bom sinal.
Alice: Como isso pode ser bom?
João suspirou: Já pensou, se eles usarem seu sósia para se infiltrar aqui e fazer algo ruim?
Jill: Você acha que ela pode ser perigosa?
Alice: Antes de acordar, senti que algo estava se conectando com meu corpo ou talvez tomando o controle.
João: Então eles podem controlar ela, assim como faziam com seu amigo.
Alice: Sim.
Ângela preocupada: Então temos que salvar ela.
Alice: Quando tiver a chance vou desligar os controles dela.
Jill confusa: Terri disse que voltamos para a cidade?
Alice: Parece que me encontraram em um acidente nas montanhas indo para a floresta.
João explicou: Existem muitos segredos na Umbrella, eu só peguei o que estava solto e tinha um uso relativamente geral, o resto está ligado a 2 ou 3 Inteligências Artificiais de alto nível, então resolvi não mexer.
Alice: Você consegue informações daquele dia?
João: Talvez, tenho que tentar.
Alice parecia estar bem então descemos novamente para a sala, passei um tempo pesquisando e evitando ser descoberto, até que achei.
João: Achei duas informações!
… Uma delas era as fotos do acidente e a mensagem onde e quando Alice sairia das instalações da Umbrela, nele continha documentos e o lugar onde encontrar equipamentos da Umbrella.
… A outra, era o helicóptero saindo de uma base da cidade de Raccon, no momento em que Alice estava lutando contra Nemesis e João congelou as câmeras de monitoramento do satélite, esse helicóptero ficou nas proximidades da cidade e caiu no momento da explosão.
Alice: Isso…
João: Parece que uma terceira pessoa, talvez alguém infiltrado na Umbrella, tenha planos envolvendo você e seus planos não funcionaria sem a existência de uma Alice.
Jill chocada: Então enviou outra.
João: Sim.
Ângela estava agarrada em Alice esse tempo todo e finalmente dormiu, ela notou e levou a menina para o quarto.
Jill: Agora que ela dormiu, olha para as notícias.
Mudando para os canais locais do mundo todo, eles viram notícias parecidas com as da Cidade Raccon naquela época, um caos generalizado em algumas cidades e um dia normal em outras cidades ao lado.
João: O quê você acha?
Jill: Não tem como ter saído da Cidade de Raccon, alguém fez isso.
João olhando algo no computador: Sim, e estão monitorando o andamento disso.
Jill ansiosa: Será que já temos que partir?
João: Ainda não, enviei um vírus para a base próxima e ainda precisamos de 1 semana para fazer efeito completo.
Alice chegou: Vírus?
João: Como eles são monitorados por IA. Então tenho que fazer parecer que a base sofreu um dano e explodiu ou foi soterrada, assim cortando completamente a vigilância.
Alice: Achei que era só invadir e sair com o equipamento.
João sorriu: Se fizer isso, é o mesmo que pintar um alvo em nossas costas.
Jill: Mas e o surto?
João: Parece que se espalhou primeiro por onde existem bases ativas, talvez depois que os militares for para essas áreas para isolar a infestação, eles usaram outros métodos.
… Ou um país vai comprar e atacar o país inimigo com o vírus para usar em retaliação.
Jill concordou: Isso é bem provável.
João: Vamos relaxar um pouco ou vamos ficar paranoicos com tudo isso.
Eles voltaram para o filme e ficaram ali no sofá até a manhã seguinte.
Nos próximos dias
Eles acompanharam a progressão do surto e viram que realmente um país jogou a culpa no outro ou se aproveitou da situação, então uma semana depois, onde tinha pessoas, existia Zumbis.
A cidade em que estão foi tomada e então eles não podiam ficar mais aqui.
João suspirou: Foi bom enquanto durou!
Alice: Você não vai entrar?
João: Só tenho que ajustar algumas coisas e alcanço vocês!
Então ele deu o comando para os ônibus sair e ir para o ponto marcado.
Ele ficou para fazer algo pela primeira vez, isso é, enviar algo direto para o mundo que ainda está crescendo.
Essa região ainda tem uma boa floresta envolta da casa e da fábrica, o reator vai continuar a gerar energia o que é bom para o mundo.
Então usando o Poder Mental ou a extensão da Alma para trancar toda a região e se concentrar no mundo… No momento seguinte uma cratera surgiu no lugar onde tudo ficava.
João: Ainda bem que se encaixou no Mundo RE.
Virando para trás e entrando no carro da família, dirigiu em direção aos ônibus que apenas saíram da visão da casa.