A Crônica do Contador de Histórias

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Synopsis

OI. SISTEMA MONETÁRIO

Há mais de um sistema monetário em Roshar.

Deles, o que mais se aproxima de uma moeda universal é o cealdamo, e é esse o utilizado na Academia. Trata-se de uma moeda representativa, o que significa que as unidades valem mais do que seu peso em metal.

Visto que ela tem uma regulamentação rigorosa e é usada no comércio, é mais estável do que qualquer outra, e o governo dos cealdamos mantém com todos os demais alguns acordos que lhe conferem o direito de policiar, legislar e punir qualquer falsificação da moeda cealdama.

Essa moeda quase universal só não tem agiotas em Serenia, onde é aceita mas não preferida. Todas as unidades são trapezoides e, se empilhadas, assemelham-se a um pequeno lingote de metal.

Dividem-se em ocros de ferro, iyanes de cobre, crimos de prata e marcos de ouro. Uma vez que os ocros, feitos de aço, ainda valem um bom dinheiro, há uma unidade não oficial da moeda cealdama chamada gusa, feita de ferro-gusa barato e geralmente marcada com um X numa das faces, para deixar claro que não se trata de ocros. Os gusas valem apenas o peso do metal de que são feitos, e são necessários 12 a 14 deles para igualar o valor de um ocro.

Por causa desse valor insignificante, "gusa" também é usado como um termo pejorativo para designar pessoas de etnia cealdama e, dependendo do local em que for usado, pode criar sérios problemas para quem o empregar.

Há também a moeda da República (moeda comum), não universalmente corrente, cujas unidades são o lumen de ferro, o meio-lumen, o lumen de cobre e o lumen de prata. Essa moeda é mencionada em Notrean algumas vezes.

Por último, existe a moeda de Mitreza, que é forte e bem regulamentada pelo governo, razão por que em Mitreza não se usa tanto a moeda cealdama. As unidades são feitas de cobre, prata e ouro, e seu valor, da menor para a maior, divide-se em meio-lumen e lumen (ambos de cobre), laska, quartilaska, rodela, meio-argento e nóbulo (todos de prata), e ainda carretel, real e quinticarretel (de ouro).

Os lumens de Mitreza são cunhados com um sulco profundo no centro e podem ser quebrados, de modo que um meio-lumen é exatamente um lumen partido ao meio. O mesmo se dá com a laska e a quartilaska, cada uma das quais é uma oitava ou quarta parte quebradas da rodela.