Lucas adentra o quarto detrás da enfermeira cansada. Sua presença é exatamente como me lembro—como um leão observando seu território, confiante em sua dominação sobre tudo que vê.
Este é o Alfa.
Apesar de tudo que aconteceu, a visão dele ainda envia uma onda de atração e inquietação através de mim, lembrando-me da nossa história complicada.
Mas desta vez, há uma grande parte de mim que quer correr para ele e levantar a cabeça, expondo meu pescoço. Rolar e esfregar contra ele com gemidos de submissão.
Eu empurro essa parte para um buraco escuro dentro de mim e fecho a porra da porta.
Lucas se move com uma graça fluida, apesar de sua altura imponente—ele tem pelo menos um metro e noventa, rivalizando com a capacidade imponente do Alfa Renard de pairar.
Seus cabelos estão desalinhados, caindo em uma bagunça solta em torno de seu rosto e ombros, e a julgar pelas olheiras sob seus olhos âmbar, ele passou a noite em claro.
E falando em seus olhos…