Eu me acomodo na cadeira ao lado de Phoenix, minha alma esmagada pelo peso do desespero. O avião ronca à nossa volta, uma fera mecânica pronta para me arrastar de volta ao inferno de onde escapei. Phoenix mal me dá uma olhada enquanto me prensa contra a janela, efetivamente me aprisionando no meu assento. Até mesmo ir ao banheiro será impossível sem que ele saiba.
Os gemidos de Selene ecoam em minha mente, um espelho de minha própria angústia. Ava, eu sinto muito. Eu tentei... ainda estou tentando...
Eu sei, sussurro de volta, meu coração se contorcendo. Está tudo bem. Não é sua culpa.
Não importa quão rápida ela seja, um lobo não pode escapar de um carro.
E mesmo que conseguisse — o que vamos fazer contra as pessoas sob o controle de Phoenix?
Honestamente, não está tudo bem. Nada disso está bem. Estou sendo arrastada de volta para o exato lugar de onde lutei tanto para escapar, e não há porra alguma que eu possa fazer a respeito.