LISA
"Chegamos," anuncia o Grande Sábio, e meus músculos tensos dão um grito de alívio. Nós estávamos viajando em um ritmo lento—palavras dele, porque não podemos ver lá fora—por o que parece ser uma eternidade. Manhã? Noite? Não importa. Vivemos numa caixa.
Se não fosse por um banheiro habilmente escondido (que é do tamanho de um gnomo—eu 100% não recomendo usar um como um adulto humano do sexo feminino), estaríamos fodidos. Mesmo assim, foi constrangedor. Não há privacidade porque não há espaço para isso.
"Temos um pouco de caminhada pela frente," ele continua, apertando botões que ampliam nosso espaço, nosso pequeno Cubo Mágico de magitech desdobrando. Os aparelhos escondidos pelas paredes reaparecem em sua glória organizada de bagunça.
Um chama minha atenção; parece uma arma pequena. Ele já me mostrou algumas vezes. Bem fácil de usar; apontar e atirar, mas com um impacto que vem de suas origens de magitech.