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Magia, ela lamenta pateticamente, com os olhos cheios de lágrimas. Tanta magia. É avassalador.
Eu olho dela para o livro e de volta para ela, com a realização surgindo.
Que diabos a Sra. Elkins me deu?
Ajoelhando-me, eu pego cuidadosamente o livro novamente, manuseando-o com um novo sentido de reverência e cautela. O símbolo na capa parece brilhar à luz da manhã, quase como se estivesse piscando para mim.
Lanço um olhar para Selene, ainda encolhida miseravelmente no canto. "Não tenho certeza se consigo desvendar isso sozinha."
Concordo, ela diz com a voz nasalada, esfregando o focinho. Mas talvez... Vamos guardar essa coisa por enquanto, tá bom? Antes que me faça espirrar meu cérebro pelo nariz.
A imagem mental me faz rir, mesmo enquanto fecho o livro, encaixando o fecho com um clique firme. "Não seja tão dramática. Seu cérebro é grande demais para passar pelas suas narinas."
Você não sabe disso. Você nunca viu meu cérebro.