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Lucas me observa com preocupação e cuidado, mas tudo que consigo dizer é, "Ah".
Uma parte de mim esperava que a Mãe ficasse em coma para sempre. Ou morresse.
Eu não pensava muito nela. Ignorar sua existência é mais fácil do que lidar com—bem, tudo.
"Eu teria que voltar a Blackwood para interrogá-la". Cada palavra é cuidadosa e medida, como se ele não tivesse certeza de como eu vou reagir.
Ele não me convida para ir. Não tenho certeza se quero. Provavelmente, ele percebe isso.
Selene lança um olhar em nossa direção, suas orelhas se movendo enquanto ela escuta.
"Não acho que seja a melhor ideia. Sua alcateia precisa de você aqui. Eles precisam ver seu alfa." Reluto em falar, mas o olhar atento de Selene me dá um pouco de confiança. "O Alfa Clayton ainda está lá, não está? Acho que ele deveria liderar o interrogatório."
É a primeira vez que dizemos o nome dele entre nós, e posso sentir os músculos de Lucas se tensarem.