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O tritão gentilmente levou a sereia para mais fundo no oceano, e ele sorriu ao ver que ela seguia sua liderança sem questionamentos, esquecendo-se do humano.
Ruru e suas outras amigas também disseram um rápido adeus (conforme as ordens do homem), deixando-os a sós.
Assim, os dois seres marinhos mergulharam novamente nas profundezas do mar, abraçando-se intimamente.
"O que você está fazendo aqui?" Caspian perguntou, sua grande mão segurando-a na junção de sua cintura curvilínea e suas nadadeiras.
"Eu fiquei entediada então eu e a Ruru brincamos por muito tempo," ela disse com um sorriso, e então olhou para ele excitadamente.
"Caspian! Caspian~" Ela disse, envolvendo-o habitualmente com seus braços. "Você finalmente tem tempo para brincar comigo??"
Caspian piscou, sentindo-se culpado.
Desde que ele chegou à maioridade, ele foi puxado para treinar sua força, com o objetivo de proteger sua futura companheira. No entanto, em troca, seu tempo com Naia tinha se reduzido a uma fração do que era.
"Sim," ele disse, acariciando gentilmente seus cabelos enquanto nadavam. Era só que, conforme iam mais fundo, Naia não conseguia evitar de virar um pouco a cabeça.
Ela não pôde evitar de olhar para trás, em direção à superfície, onde o sol estava no seu ápice e o mundo parecia maior e mais iluminado.
Entretanto, o tritão à sua frente puxou-a com seus braços fortes, e sua atenção foi rapidamente trazida de volta para ele.
"Onde você estava?" Ela perguntou, virando a cabeça para ele novamente.
"Estava com os outros guerreiros, fortalecendo-me," ele falou, parando para encará-la. "Mas isso não é desculpa para ignorar minha futura companheira."
Ele a olhou com seus profundos olhos esmeralda, olhos cheios de desculpas. "Você pode me perdoar?" Ele perguntou, inclinando-se e esfregando suas testas e nadadeiras juntas.
Ela riu, escapando de seu abraço. "Só se você me pegar~"
E ela nadou para longe dele num instante. Caspian ficou um pouco surpreso, antes de seu rosto atônito se transformar em um sorriso, seguindo-a.
Os dois cortavam as águas com velocidade e graça, aproximando-se e quase se tocando numa corrida emocionante.
O riso dela vibrava pelo oceano enquanto ela se movimentava entre rochas e corais, olhos brilhando de alegria.
Seus olhos esmeralda seguiam a figura esplêndida enquanto ela se movia. Ele observava enquanto seus cabelos fluíam graciosamente conforme ela nadava, seus olhos verdes delineando as curvas perfeitas que tentavam seus olhos.
Tão linda, ele pensou.
Demais linda, ele pensou imediatamente depois, com arrependimento.
A única razão dele ser seu único companheiro era que ele usou seu status de nobre de alta estirpe. Caso contrário, ela definitivamente teria muitos tritões prontos para serem seu companheiro agora.
Depois de um tempo, Caspian não pôde mais conter sua necessidade de abraçá-la, então aumentou seu ritmo e finalmente capturou a sereia em seus braços.
"Eu te peguei," ele disse, com uma voz um pouco sensual, braços garantindo que seus corpos estivessem colados.
Ela riu, sucumbindo. Ela envolveu seus braços em torno dele, sentindo o conforto de sua existência. "Tá bom, eu te perdôo."
Ele sorriu e não a soltou. Ele simplesmente a guiou enquanto nadavam intimamente pelo mar, como se estivessem deitados.
Seus braços e caudas entrelaçados enquanto deixavam as correntes suaves levá-los adiante. Os dois flutuavam pelas águas, como se estivessem suspensos, e o mundo ao redor deles parecia pausar.
Enquanto se abraçavam, a mente de Caspian se preenchia com pensamentos sobre o tempo deles juntos. Ele ainda conseguia lembrar quando ela nasceu, e ele — um serezinho na época — foi levado por sua mãe para visitar sua amiga.
Ela já era tão linda como um bebê. Ele praticamente se apaixonou por ela ali mesmo.
E amanhã...
Ele pausou seus movimentos e eles flutuaram na posição vertical.
"Sua cerimônia de maioridade é amanhã," ele disse, "eu preparei algo para você."
Ele sorriu e pegou sua mão, levando-a para um dos locais favoritos deles desde que eram serezinhos.
Era uma estrutura semelhante a uma gruta formada por várias formações de coral. Não era tão vibrante quanto já foi um dia, mas ainda era bela, especialmente com todas as memórias felizes que eles associavam a ela.
Eles entraram no recinto e Caspian deixou-a na entrada para ir mais fundo.
Quando emergiu algum tempo depois, estava segurando algo do tamanho de sua palma, e sua beleza fez os olhos de Naia brilharem.
Era uma linda pérola negra. Era preta como a noite — a mais rara de todas.
"Eu quero te dar isso," ele disse com um sorriso, entregando gentilmente o tesouro a ela.
"Uau! Obrigada, Caspian!!" Ela exclamou, envolvendo seus braços ao redor de sua cintura forte, deixando-o sentir toda sua maciez novamente.
Então, ela se separou dele, "Você não machucou a ostra, né?" Ela murmurou. Afinal, a pérola era realmente grande...
"Não, fizemos um acordo totalmente justo," ele disse, rindo, sua mão caminhando até sua cintura e cauda. "Você gostou?"
A bela sereia assentiu com um amplo sorriso, nunca deixando de fascinar o tritão à sua frente.
Com um olhar profundo, ele se inclinou. "Cadê minha recompensa?"
Naia piscou, mas depois de tanto tempo juntos, ela naturalmente sabia o que ele queria. Ela naturalmente encontrou os lábios dele e Caspian separou os lábios dela com sua língua, querendo ser tão íntimo quanto pudessem.
Amanhã, ela estaria na idade. Eles finalmente poderiam se acasalar; eles finalmente poderiam consumar seu relacionamento.
Mas isso não significava que eles não pudessem fazer algumas coisas íntimas antes disso.
Ele a puxou para si, como se tentasse esfregar ela toda em si mesmo.
Suas mãos eram atrevidas, movendo-se de sua cintura, lentamente descendo, e pairando sobre uma de suas zonas erógenas.
Eles nunca haviam ultrapassado um limite antes. Mas agora, um dia antes do grande dia, ele sentiu que podia empurrar a membrana um pouquinho.
Esses eram conhecimentos transmitidos a eles como machos, e ele sempre quis experimentar isso com ela.
Será que era realmente prazeroso como diziam? Ele estava ansioso para verificar por si mesmo.
Ele queria saber, será que tocá-las realmente faria ela se sentir bem?
A cauda da sereia tinha duas zonas erógenas especialmente sensíveis, uma na frente e outra atrás.
Porém, antes que suas mãos pudessem tocar qualquer uma delas, ouviram o alto toque do Grande Conch, convocando todos os seres marinhos nas proximidades.
Isso era uma exigência para todos os seres marinhos e Caspian, como capitão da guarda, era especialmente obrigado a atender esse chamado.
Os dois se olharam e foram seguir o chamado.
Nem tritão nem sereia poderiam esperar as mudanças que aconteceriam logo em seguida.
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