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O motorista de Matteo estacionou o carro em frente a um armazém desgastado, posicionado perto de um extenso cais, a meia hora de carro do hospital.
Ao sair do veículo, foi recebido por um par de guardas que reconheceu como sentinelas de confiança do Remo. Os guardas o guiaram pelo entorno decadente, garantindo que ele navegasse pelo terreno irregular sem tropeçar.
Seu caminho o levou até Remo, uma figura imponente envolta na névoa fragrante de um charuto pesado. A fumaça se enrolava em volta dele como um sudário, lançando um ar de nonchalance calculada apesar da gravidade da circunstância.
"Onde está o desgraçado?" A voz de Matteo era gélida ao se dirigir a ele, sua raiva e expectativa palpáveis. Remo exalou uma baforada de fumaça, avaliando antes de reconhecer a presença de Matteo com um aceno.
"Acho que exagerei na tortura. Esse merda é fraco pra caralho, definitivamente não valeu o meu tempo," admitiu Remo, seu tom tingido de um traço de indiferença casual.