Remo invadiu a sala de estar da casa bem protegida de sua família, com os punhos cerrados de raiva.
Ele acabara de receber mais um pacote cheio de provas dos crimes passados de seu pai e estava farto disso. Se caísse em mãos erradas, o caos aconteceria.
"Quem diabos está nos enviando esses pacotes?" ele exigiu, com a voz retumbante pelo cômodo.
Ares e Matteo levantaram os olhos dos seus lugares no sofá, ambos visivelmente abalados pelo rompante de Remo.
"Eu não sei, Remo," Ares suspirou, frustração evidente em sua voz. "Estamos tentando descobrir, mas não conseguimos encontrar nenhuma pista."
Remo soltou um suspiro frustrado e começou a andar de um lado para o outro na frente da lareira.
"Isso é insano," ele murmurou. "Temos câmeras de segurança, guardas no portão, e ainda assim alguém continua enviando esses pacotes através de nossas defesas. É como se estivessem nos provocando."