Rosina abriu os olhos e a dor intensa em sua cabeça a atingiu como uma onda. Ela gemeu e se sentou. Foi então que percebeu que não estava mais na floresta, mas sim em um quarto empoeirado e familiar com uma cama dura.
"Eu estou... de volta," Rosina sussurrou e fechou os olhos, ajustando-se à ideia de ter voltado às suas origens.
Rosina levantou-se da escuridão e foi até a porta de metal para sair, mas estava trancada por fora.
"Eles nunca mudam," Rosina deu uma risada amarga e se sentou novamente na cama. Ela se recostou à parede fria enquanto respirava fundo para se acalmar.
As lembranças da menina com um feto morto nos braços relampejaram nos olhos de Rosina. Ela se contorceu desconfortável e tentou esquecer o que aconteceu, ou isso afetaria sua mente.
Rosina tocou seu pescoço e suspirou aliviada ao notar que o colar que Vanda lhe deu não havia sido levado. Ela sabia que sua família pegaria as coisas valiosas que tinha e a deixariam sem nada.