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** Harper **
O coração de Harper estava martelando tão forte em seus ouvidos que ela se perguntou se Eli também podia ouvir.
Ela desejava tanto o toque dele. Ela queria os dedos dele sobre ela e dentro dela, fazendo-a sentir todas as coisas que nunca tinha sentido antes. O pensamento era ao mesmo tempo emocionante e um pouco assustador — ninguém mais jamais a tinha tocado assim. Não por falta de oportunidades… Mas por alguma razão, ela simplesmente nunca se sentiu pronta o suficiente para deixar alguém levá-la lá.
Mas ela estava pronta agora. Mais do que pronta.
Parecia que a mão de Eli tinha ficado parada sem se mover por uma eternidade. Ele pairava sobre sua cintura, como se esperasse que ela dissesse alguma coisa. A antecipação silenciosa só fez com que ela se sentisse mais impacientemente necessitada, enviando mais pulsos de desejo para baixo, entre suas pernas.
Harper puxou uma lufada de ar trêmula. "Continue…" Um pedido sôfrego saiu dela.
Houve um breve momento de pausa e, em seguida, ela ouviu o som de um sorriso contra seu ouvido. Com um estalo fácil, o botão de seu shorts se desfez e ele deslizou por baixo.
Ela esqueceu de respirar enquanto ele afastava o tecido rendado de sua calcinha para o lado e seus dedos ágeis acariciavam suas dobras num ritmo lento e medido. Ela mal podia acreditar o quão molhada já estava… Era quase constrangedor sentir a umidade envolvendo-o, um gel espesso de calor cobrindo cada movimento dele. A realização fez suas bochechas arderem um pouco e isso só tornou o corpo dela mais sensível. Ela mordeu os lábios, abafando um gemido.
Mas o meio gemido deve ter escapado de qualquer forma. Eli se afastou dos beijos que estava distribuindo em seu pescoço e encostou a testa na dela. "É agora que você deve aproveitar o que sente, Harper." Suas palavras eram calorosas contra suas bochechas. "Não precisa esconder. Deixe sair tudo."
Com isso, seu dedo mergulhou nela.
Harper não conseguiu conter um forte suspiro então. O toque dele era como combustível derramado no fogo que já ardia dentro dela, queimando todas as suas sensações. Ela estava pulsando, seus músculos internos imediatamente se apertando nele numa abraço de boas-vindas. O resto do corpo dela ficou mole… Tudo o que podia sentir era o calor dele deslizando para dentro e para fora dela e o prazer inacreditável que o seguia.
Ela nunca soube que seus dedos eram tão longos, tão macios. Tão habilidosos. Ele tirava seu tempo explorando ela, saindo pela metade antes de deslizar para dentro mais uma vez. A ponta do dedo dele deslizava habilmente contra sua parede interna, não perdendo um único ponto escondido, e ela gemia vez após vez até que ele capturou seus lábios novamente, engolindo os sons em sua boca.
Harper sentia como se estivesse flutuando em uma nuvem e cavalgando as ondas de um mar selvagem ao mesmo tempo. Sua mente estava girando e seus braços pareciam fracos enquanto cravava os dedos em seu cabelo. Ela se perguntava, tonta, como era possível que nunca tivesse sentido nada assim antes. Não é como se ela nunca tivesse se tocado ou—
Seu cérebro parou quando ele encontrou um ponto específico que procurava e pressionou nele.
"!!!" Harper quase desmoronou contra ele com um gemido gutural. A sensação que espiralava da ponta do dedo dele era tão súbita, mas tão poderosa e louca que disparou para cada fibra do ser dela na velocidade de um relâmpago. E ele não lhe deu tempo para se recuperar — a outra mão dele apertou atrás de sua nuca e ele a beijou profundamente enquanto procurava aquele ponto novamente e a provocava sem piedade. A sensação selvagem a varria como uma onda e parecia que o mundo inteiro havia desaparecido ao redor dela, deixando apenas a parte dela no dedo dele.
"Oh meu Deus… Eli…" Ela ofegava em sua boca. A cada carícia, ela sentia seus sentidos serem empurrados a novas alturas, cada vez mais perto da beira. A tensão estava se enrolando tão forte dentro dela que ela pensou que seu corpo poderia se partir ao meio. "Eu… Eu não consigo mais respirar…"
Uma risada baixa ressoou em seu peito, e isso ressoou pelo núcleo dela, elevando aquelas sensações cada vez mais alto. "Relaxa," ele sussurrou, recuando e apoiando a cabeça dela em seu ombro. "Só deixe acontecer."
O polegar dele deslizou para aquele feixe de nervos sensíveis na frente e ele passou sobre ele.
Ela despedaçou.
Com um grito trêmulo, Harper teve um orgasmo tão forte que ela viu estrelas. Seu corpo todo se contorceu, desintegrando-se em mil pedaços enquanto o mundo girava ao redor dela. Seu cérebro parou de funcionar e ela estava vagamente cônscia de si mesma se apertando e espremendo em volta do dedo dele tão violentamente que ela estava quase certa de que ele jamais poderia se retirar.
Bem… Será que seria tão ruim assim? Ela pensou atordoada enquanto caía mole nos braços dele.
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