RETH
Após mais beijos e um gemido de despedida, Reth se vestiu, arrumou um rolo de viagem e saiu da Caverna, cada músculo em seu corpo o puxando de volta, em direção à Elia. Ele ainda estava trêmulo pelo choque de ter o acasalamento interrompido, sua pele sentindo de uma só vez, muito frouxa, e muito justa. Ele queria rosnar, queria rugir, e queria voltar correndo para a caverna, trancar a porta e mergulhar em Elia.
Às vezes ser Rei era uma droga.
Behryn o esperava na clareira, conversando baixinho com os outros homens Leoninos que ele havia trazido para a caça. A lua estava alta e quase cheia, a luz tão brilhante quanto o dia para os olhos de Reth. Ele fez uma rápida varredura da clareira, verificando que os guardas Equinos permaneciam com as costas voltadas para a caverna, observando a floresta ao redor. Ele odiava deixar Elia – mas odiava ainda mais a ideia de alguém ir atrás dela enquanto ele estivesse fora.