ELIA
O público estava em silêncio. Por um momento ela temeu ter perguntado algo que violava alguma tradição, ou alguma nova regra estranha que ela não conhecia. Mas um momento depois, uma estranha canção surgiu—começando com os grunhidos profundos e ressonantes que ela ouvira Reth emitir quando aprovava algo, logo seguidos pelos chamados, depois os latidos, os uivos, os gritos...
Em segundos, um coro, em harmonia, ecoou pelo anfiteatro enquanto a Anima expressava sua aprovação ao pedido dela.
"Você... você os conquistou," Gahrye disse do lado deles, balançando a cabeça em admiração. "Eu não sei como, mas você conseguiu."
"Suficiente para sair desta luta ridícula?"
Mas ele apenas olhou para ela com tristeza. "Não," ele disse, colocando a mão em seu braço. Ele engoliu em seco. "Eles estão aceitando seus termos. Eles estão aceitando você. É... Eu não entendo... eles te veem como Rainha, mas eles querem o desafio. Eu não entendo, Elia—"