Nora acordou sobressaltada, o silêncio de seu quarto despedaçado por um som inesperado. Um leve suspiro escapou dos seus lábios ao tocar o rosto instintivamente. A dor irrompeu em sua bochecha machucada e ela fez uma careta, os dedos traçando sobre a pele tenra e inchada. A memória do brutal ataque do dia anterior inundou-a e seu coração disparou.
Esfregando os olhos para afastar a sonolência, tentou se concentrar na fonte da perturbação. A luz da lua filtrava-se pelas cortinas, projetando sombras sinistras nas paredes. Olhou ao redor do quarto em silêncio e se perguntou o que a teria acordado.