Eleanora não se questionou, nem ao menos pensou no motivo pelo qual se aproximara do jardineiro para algo tão banal. Era uma coincidência e não precisava de nenhuma abordagem.
Entretanto, seus pensamentos estavam focados em ver o homem e dividir isso com ele. Somente quando ela chegou aos jardins vazios foi que percebeu que estava tratando o jardineiro como se fosse seu amigo. Estaria ela tão carente de amizade?
Incerta, ela virou-se para voltar à sua mansão. Gaia não era seu amigo nem mesmo um conhecido. A única conexão que tinham era a de empregador e empregado.
Com os ombros caídos, ela começou a caminhar lentamente de volta para sua casa. Foi então que ouviu um latido e olhou para baixo para ver a animada Gatinha circulando ao redor de seus pés.
Sorrindo com as artimanhas do cachorro, que estava fazendo círculos ao seu redor, ela rapidamente pegou o filhote e o acariciou, "Você é tão fofo como sempre! Como me encontrou tão rápido?"
"Gatinha. O que te traz aqui?"