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Chapter 29 - 30 - Nexus IV

A decisão estava diante de Astracar, e ele a enfrenta com a resolução de um soberano. "Não," ele declarou, sua voz ecoando pelo salão do trono com a força de um decreto real. "Meu poder, eu conquistarei por mim mesmo!" Sua negativa era uma tempestade, firme e inabalável.

O cavaleiro da morte, uma sombra, observava com um sorriso espectral. O trono, um relicário de poder ancestral, começou a exalar uma energia voraz, uma essência de monarca tão densa que parecia quase tangível. Essas forças, selvagens e indomáveis, tentaram consumir Astracar, mas, com um gesto inconsciente, ele invocou sua essência de soberano, subjugando a essência do monarca que se atreveu a desafiá-lo.

Erguendo-se, Astracar absorveu a energia da morte que emanava do trono, tornando-a parte de si. Ele encarou o cavaleiro, seus olhos brilhando com o fogo da determinação. "Bravo, Cavaleiro, por quanto tempo pretende proteger esse trono de pó?"

O cavaleiro da morte, tomado pelo espanto, hesitou, incapaz de formular uma resposta. Foi então que Astracar, com a autoridade de um comandante, proferiu seu convite: "Venha comigo. Torne-se minha espada, e minha asa!"

Uma alegria há muito esquecida floresceu no coração do cavaleiro. Ele se ajoelhou, sua armadura rangendo como um hino de guerra antigo. "Eu, perante minha honra, juro: se precisar de asas para alcançar o céu, eu serei. Se precisar de uma espada, eu serei sua lâmina."

Com essas palavras selando seu destino, Astracar conjurou um orbe de Mana, infundindo-o com a energia da morte e a energia sagrada. "Aceite este orbe, você será meu cavaleiro. Seu nome será Sekiro."

Sekiro, sem hesitar, segurou o orbe, e uma transformação começou. Sua forma, antes oculta pela armadura sombria, agora se revelava em uma nova luz. A armadura, um equilíbrio perfeito entre o sagrado e o profano, brilhava intensamente, refletindo detalhes intrincados e símbolos sagrados que se entrelaçam com elementos sombrios.

Seu rosto, agora descoberto, era a imagem da serenidade e determinação. Seus cabelos, uma tapeçaria de preto e dourado, ondulavam ao vento, simbolizando sua dualidade recém-descoberta. As asas de Sekiro, majestosas e imponentes, se estendiam por trás dele, penas dançando entre o preto profundo e o branco celestial.

A espada em sua mão, uma lâmina divina, brilhava com um fulgor radiante, enquanto um fio escuro sussurrava sobre o poder que reside dentro dela. Os olhos de Sekiro, antes ocultos, agora brilhavam com uma determinação inabalável e uma justiça implacável, prontos para encarar os desafios que o destino lhe reservava.

Sua postura era a de um guerreiro pronto para a batalha, um equilíbrio perfeito entre luz e escuridão, entre o sagrado e o profano. Sekiro, o cavaleiro da morte, agora renascido, estava pronto para seguir seu novo mestre.

Após a transformação, Sekiro sente o peso e o poder de suas novas asas, uma responsabilidade recém-adquirida. Ele as guarda cuidadosamente, escondendo-as sob sua armadura, uma manifestação física de sua lealdade e serviço. Com um olhar sério e penetrante, ele se dirige a Astracar. "Mestre, posso testar meus novos poderes?" Sua voz é um misto de reverência e ansiedade, um desejo ardente de provar seu valor.

Astracar, ainda sentindo o esforço de ter criado o orbe, reconhece o entusiasmo de Sekiro, mas mantém o foco na tarefa em mãos. "Sekiro," ele começa, sua voz carregada de autoridade e cansaço, "receba minha irmã. E se ela estiver acompanhada, desafie aqueles que a acompanham. Depois, traga-os aqui. Preciso me recuperar; gastei muita energia para forjar seu núcleo."

Um sorriso animado ilumina o rosto de Sekiro, e ele acena com a cabeça, aceitando a ordem com honra e prontidão. "Pode deixar, mestre. Trarei sua irmã até aqui e cumprirei sua ordem." Com um cumprimento formal e respeitoso, Sekiro parte, desaparecendo na direção de onde Astracar havia aparecido pela primeira vez.

No presente, Sekiro chega ao templo, onde Astracar se recupera. "Chegamos, Charlotte. No templo, Astracar está recuperando a energia," ele anuncia calmamente. Charlotte, acompanhada de Eleonora e Declina, olha para Sekiro com uma mistura de desconfiança e curiosidade. "Sekiro, o que você é do meu irmão?" ela indaga, sua voz séria, mas tingida de curiosidade.

Com um gesto teatral, Sekiro abre suas asas majestosas e desembainha sua lâmina sagrada e da morte. "Se seu irmão precisar de uma espada, eu serei. Se ele precisar alcançar os céus, eu serei suas asas," ele declara, seus olhos brilhando com lealdade absoluta a Astracar e uma determinação que transcende a própria morte.

Charlotte e suas capitães observam, impressionadas com a resposta de A lealdade e o poder que ele exibe são inegáveis.

Charlotte adentra o salão majestoso, onde a luz suave das tochas dança sobre as paredes de pedra. Ela avista Astracar, agora repousando em um Trono, já percebe algo junto com suas capitães, Astracar tinha subido de rank de novo antes estava no *Estrela nascente Superior* Agora está no *Desejo de diamante Infinito*. As capitãs ao seu lado cochicham sobre sua ascensão, mas a preocupação de Charlotte é evidente.

"Irmão, você está bem?" ela pergunta, correndo em direção a ele. "Você tem que parar de me preocupar assim," ela diz, segurando sua mão com firmeza.

Astracar abre os olhos, e um sorriso tímido aparece em seu rosto. "Não se preocupe, Charlotte."

Ela suspira, aliviada, mas ainda preocupada. "Você sempre é assim, Desde que nos reencontramos. Nossos inimigos não vão hesitar em explorar qualquer fraqueza."

"Eu sei," ele responde com um aceno. "Mas é o peso da coroa que carrego. E como você, sinto que posso enfrentar qualquer desafio."

Charlotte sorri, apertando a mão de Astracar. "Então vamos nos preparar. Há batalhas a serem vencidas e o Culto para proteger.

Astracar acena concordando e pergunta "Como voltamos para o culto, Voce sabe irmã?" Ela balança a cabeça dizendo que não faz ideia junto com sua capitães. Então sekiro diz "Como assim é só matar o chefe desse fragmento, aí vamos ser teletransportados de volta." Todos ficam espantados por como é simples sair de lá e se preparam para ir enfrentar o chefe do fragmento.