Astracar, agora capaz de se mover com rapidez suficiente para atravessar o vasto sertão em apenas algumas horas, observa Sekiro, que pode realizar a mesma jornada em meros minutos. Com um sorriso provocativo, Sekiro diz: "Mestre, vou na frente", e se lança à frente com agilidade impressionante. Astracar, sentindo-se desafiado e um tanto frustrado, questiona-se internamente: "Como posso alcançar a velocidade do *Solstício Supremo Superior*, sendo que ainda sou um *Dragão Adormecido Inferior*?"
Perdido em um turbilhão de pensamentos e ideias, Astracar decide tentar algo ousado. Ele concentra uma grande quantidade de mana em suas costas e, com um esforço concentrado, dá forma a um par de asas majestosas, reminiscentes das de um dragão imponente. Essas asas draconianas aumentam significativamente sua velocidade, mas ele não se dá por satisfeito. Com um gesto de pura vontade, ele invoca a energia sagrada para replicar o processo, criando um segundo par de asas resplandecentes e douradas, semelhantes às de um anjo celestial.
Ainda não contente e buscando ultrapassar seus próprios limites, Astracar recorre à energia da morte para formar um terceiro par de asas, estas negras e ameaçadoras, como as de um ceifador sombrio. Com três pares de asas desdobrados, ele dispara pelo céu, sua velocidade aumentando exponencialmente até que consegue acompanhar Sekiro, que olha para trás, visivelmente impressionado com a capacidade de seu mestre.
No entanto, o poderoso Astracar enfrenta suas limitações: ele não consegue manter essa forma tripla de asas por mais de dez minutos em tempos de paz e apenas dois minutos em meio ao calor da batalha. Sekiro, observando a genialidade e a habilidade criativa de Astracar, segue seu mestre com admiração renovada. Juntos, eles avançam até que as terras áridas do sertão começam a se desdobrar diante deles, prometendo aventuras e desafios no horizonte.
À medida que Astracar se aproxima do campo de batalha, o cenário que se desdobra diante dele é desolador. Seu exército, composto por guerreiros valentes e dedicados, está sendo lentamente superado pelas forças implacáveis do culto de Santirama. A poeira e a fumaça obscurecem o sol poente, e os gritos de combate ressoam pelo ar carregado.
Astracar, com suas asas triplas ainda em chamas de poder, desce como um meteoro ardente, sua presença imediatamente notada por ambos os lados do conflito. Seus guerreiros, ao reconhecerem seu líder, encontram um novo fôlego, reacendendo a chama da esperança em seus corações. O culto de Santirama, percebendo a chegada de uma nova ameaça, redobra seus esforços para acabar com a resistência antes que Astracar possa virar o jogo.
No momento em que Astracar toca o solo, uma onda de energia se irradia por todo o campo de batalha. Ele ergue sua peixeira, que brilha com uma luz divina, e com um rugido que parece sacudir o próprio sertão, ele convoca seus guerreiros para um último esforço. "Por nossas terras, por nosso povo!", ele brada, e com essas palavras, a maré da batalha começa a mudar.
Sekiro, seguindo de perto, lança-se na refrega com a agilidade de um raio. Juntos, lutam ombro a ombro, cada golpe de Astracar é seguido por um ataque preciso de Sekiro.
A batalha entre o exército de Astracar e o culto de Santirama é uma tempestade de aço e magia sob o céu crepuscular do sertão. Os guerreiros de Astracar, embora superados em número, lutam com uma ferocidade que só pode ser alimentada pela paixão por suas terras e pelo amor ao seu povo. Cada soldado sabe que a sobrevivência de suas famílias e o futuro de suas casas estão em jogo.
O campo de batalha é um mosaico caótico de confrontos individuais e pequenos grupos de combatentes, cada um envolvido em sua própria luta mortal. O chão está marcado pelas cicatrizes de poderosos feitiços, e o ar vibra com o som de encantamentos sendo lançados. Os guerreiros do culto de Santirama, vestidos com armaduras escuras e insígnias místicas, avançam com uma disciplina implacável, seus olhos brilhando com uma luz fanática.
No meio desse caos, Astracar emerge como um farol de força e esperança. Ele move-se através das linhas inimigas com uma graça que desmente seu tamanho e poder. Sua peixeira, uma extensão de sua vontade, corta o ar e os inimigos com igual facilidade. A cada golpe, um adversário cai, e a cada comando que ele emite, seus guerreiros se reagrupam e pressionam com renovado vigor.
Sekiro, é uma sombra letal ao lado de seu mestre. Suas lâminas são um borrão, e onde ele passa, os inimigos hesitam e recuam. Ele não é apenas um guerreiro; ele é uma inspiração, um exemplo do que cada guerreiro de Astracar aspira ser.
À medida que a noite avança, a balança da batalha começa a inclinar-se. O culto de Santirama, embora ainda perigoso, não pode sustentar o ímpeto contra a determinação feroz dos defensores do sertão. Com cada nova investida, os guerreiros de Astracar empurram o inimigo para trás, recuperando o terreno perdido e protegendo os inocentes que dependem deles.
A luta continua, brutal e sem trégua, mas a coragem e a estratégia de Astracar começam a prevalecer. O culto de Santirama, enfrentando a resistência inesperada e a liderança inspiradora de Astracar, começa a se desintegrar. A vitória, embora ainda distante, agora parece possível, e os guerreiros de Astracar lutam com a certeza de que seu líder os guiará através da escuridão para a luz da vitória.
Ao final da batalha, com o culto de Santirama repelido e a noite estendendo seu manto sobre o sertão, Astracar, conhecido entre seu povo como o Sol Divino, ergue-se diante de seus guerreiros exaustos, mas vitoriosos. Ele os olha com orgulho e começa a falar com uma voz que, apesar da fadiga, ressoa com a autoridade e o calor de um verdadeiro líder:
"Bravos filhos e filhas do sertão, hoje vocês lutam não apenas com suas espadas e escudos, mas com o coração ardente de nosso sol abrasador. Cada golpe que vocês desferiram, cada passo que mantiveram firme na areia escaldante, foi um testemunho da força indomável que arde em nossas almas.
Olhem ao redor, vejam as estrelas que começam a brilhar acima de nós. Elas são testemunhas do nosso esforço, do nosso sacrifício, do nosso triunfo. Assim como elas, nossa luz não se apagará na escuridão, pois juntos, somos um sol que nunca se põe.
O culto de Santirama buscou extinguir nossa chama, mas hoje, mostramos que somos feitos da mesma essência das estrelas. Nossa luz é eterna, nossa vontade é inquebrável, e nosso espírito é imortal.
Descansem agora, guerreiros do sertão, pois amanhã o sol nascerá novamente, e com ele, a promessa de um novo dia. Um dia em que nossas crianças brincarão livres, nossos campos florescerão, e nossos corações baterão unidos ao ritmo da vida que pulsa em nossa terra.
Eu, Astracar, o Sol Divino, estou eternamente grato e honrado por cada um de vocês. Juntos, somos mais do que vencedores; somos a luz que guia o sertão para um futuro de paz e prosperidade."
Com essas palavras, Astracar conclui seu discurso, e um sentimento de união e esperança se espalha entre os guerreiros. Eles sabem que, sob a liderança do Sol Divino, sua luz nunca se extinguirá.