Enquanto Mariana mergulhava nos documentos, sua mente girava com as revelações perturbadoras que eles continham. As datas gravadas nas páginas pareciam traçar uma linha do tempo sombria e perturbadora, revelando os horrores que haviam sido perpetrados dentro daqueles muros abandonados.
5 de maio de 1976. Experimentos com hipnose em macacos. A simples menção desses testes fez o estômago de Mariana revirar, imaginando as terríveis provações que os pobres animais devem ter enfrentado nas mãos dos pesquisadores cruéis.
25 de maio de 1976. Os mesmos experimentos agora realizados em seres humanos. O choque da descoberta fez Mariana tremer, incapaz de compreender como alguém poderia infligir tal crueldade a seus semelhantes em nome da ciência.
23 de junho de 1976. A nota final trouxe consigo um arrepio de horror ainda maior. Objeto inexistente inserido na mente humana do sujeito de teste. A simples ideia de manipular a percepção da realidade de uma pessoa de forma tão profunda fez Mariana sentir um calafrio de medo percorrer sua espinha.
Com cada palavra lida, Mariana sentia-se mais mergulhada na escuridão sinistra que permeava aquele lugar abandonado. As revelações contidas nos documentos eram como uma faca afiada, cortando através das mentiras e da ilusão para expor a verdade brutal por trás dos horrores que haviam sido cometidos ali. E ela sabia que, para sobreviver à noite que se desenrolava ao seu redor, precisaria enfrentar esses horrores de frente, sem hesitação.
À medida que Mariana continuava a ler, as datas registradas nos documentos revelavam um padrão perturbador de progressão nos experimentos realizados no local abandonado. Cada entrada era como um vislumbre sombrio do que estava por vir, lançando uma luz sinistra sobre os horrores que haviam sido desencadeados pelas mãos cruéis dos pesquisadores da PEV.
12 de junho de 1977. A descoberta de que pessoas inexistentes foram implantadas na mente de um sujeito de teste fez Mariana sentir um arrepio de horror. Era como se a fronteira entre realidade e fantasia estivesse sendo borrada de forma aterradora, lançando dúvidas sobre a própria natureza da percepção humana.
15 de julho de 1977. O registro dos sintomas que afligiam o sujeito de teste após a implantação das pessoas inexistentes era como uma confirmação sombria de seus piores medos. Vultos e visões estranhas assombravam a mente daqueles que haviam sido submetidos aos experimentos cruéis da PEV, transformando o mundo ao seu redor em um pesadelo sem fim.
18 de agosto de 1977. A nota final oferecia um vislumbre de esperança em meio ao horror crescente. Após uma sessão de hipnose terapêutica, parte dos sintomas do sujeito de teste foram controlados. No entanto, a persistência das vozes e visões estranhas era um lembrete sombrio de que os danos causados pelos experimentos da PEV eram profundos e duradouros.
Enquanto Mariana lia essas palavras sombrias, ela sentia uma mistura de horror e determinação crescer dentro dela. Ela sabia que precisava entender a verdade por trás desses experimentos terríveis, não apenas para sua própria sobrevivência, mas também para expor as atrocidades cometidas pela PEV e garantir que justiça fosse feita pelos que haviam sido vítimas de seus horrores.