Mariana saiu pela porta do apartamento abandonado, emergindo em um corredor escuro e sombrio que parecia se estender até o infinito. Seu coração batia descompassado em seu peito, uma mistura de medo e determinação pulsando através dela enquanto ela avançava pelo corredor desconhecido.
Cada passo parecia ecoar no vazio, criando uma sensação de solidão que envolvia Mariana enquanto ela seguia em frente, buscando desesperadamente uma saída daquele labirinto de pesadelos. Foi então que ela avistou uma porta no final do corredor, uma fraca luz filtrando-se por baixo da mesma, oferecendo uma pequena esperança em meio à escuridão.
Com passos cautelosos, Mariana se aproximou da porta e girou a maçaneta enferrujada, revelando um depósito externo iluminado pela pálida luz da lua. Seus olhos se fixaram em uma corda pendurada em uma prateleira próxima, e ela não perdeu tempo em pegá-la, sentindo sua textura áspera e resistente em suas mãos.
Com a corda em mãos, Mariana sabia que precisava encontrar uma maneira de utilizá-la para escapar daquele lugar sinistro. Com determinação renovada, ela retornou pelo corredor escuro, seu coração batendo forte em seu peito enquanto ela se aproximava do final.
Ao chegar ao final do corredor, Mariana se viu diante da porta que a separava da liberdade. Com um olhar determinado, ela amarrou a corda na maçaneta da porta, criando uma improvisada alavanca para ajudá-la a abrir o obstáculo que a impedia de escapar.
Com um esforço concentrado, Mariana empurrou a porta, sentindo-a ceder lentamente sob a pressão da corda. Um rangido enferrujado encheu o corredor enquanto a porta se abria o suficiente para que ela pudesse deslizar para o outro lado, para a liberdade aguardando do lado de fora.
Uma sensação de alívio inundou Mariana quando ela finalmente deixou o prédio para trás, a noite fresca acariciando seu rosto enquanto ela respirava fundo o ar da liberdade. Ela sabia que ainda tinha um longo caminho pela frente, mas estava determinada a enfrentar qualquer desafio que viesse em seu caminho.
Enquanto caminhava pelas ruas vazias, Mariana sentiu uma profunda sensação de gratidão por estar livre daquele lugar sombrio e opressivo. Ela sabia que a noite ainda guardava muitos mistérios e perigos, mas também sabia que tinha a coragem e a determinação necessárias para enfrentá-los.
Com a corda em mãos e a esperança renovada em seu coração, Mariana seguiu em frente, pronta para enfrentar o desconhecido e superar todos os obstáculos que encontrasse em seu caminho. Pois, mesmo nas sombras mais profundas, ela sabia que a luz da esperança nunca se apaga.