Diego avançou pelos corredores sombrios do hotel abandonado, sua lanterna cortando a escuridão como uma lâmina afiada. Cada passo ecoava no vazio, acompanhado apenas pelo suspiro ocasional do vento que penetrava pelas janelas quebradas. Seu coração batia forte em seu peito, uma mistura de antecipação e nervosismo dominando seus pensamentos.
Chegando ao depósito, Diego sentiu uma pontada de esperança. Rumores indicavam que o fugitivo poderia estar se escondendo lá, entre os destroços empoeirados e as sombras. Ele sabia que precisava ser cauteloso, não podia dar ao fugitivo a menor chance de escapar.
Enquanto vasculhava o depósito, seus olhos caíram sobre uma mesa coberta de poeira, onde repousava uma lista de nomes. A caligrafia era familiar, e Diego sentiu um arrepio percorrer sua espinha ao reconhecer vários dos nomes como membros proeminentes de uma família poderosa da cidade.
Uma onda de suspeita o envolveu enquanto ele examinava a lista. Seria apenas uma coincidência ou havia uma conexão mais sinistra entre o fugitivo e aquela família? Diego sabia que precisava investigar mais a fundo essa pista se quisesse ter alguma chance de capturar o fugitivo.
Guardando a lista em seu bolso, Diego continuou sua busca pelo depósito, seus passos ecoando no silêncio sepulcral. Finalmente, em um canto escuro e esquecido, ele encontrou o que procurava: uma chave enferrujada com uma etiqueta desgastada que dizia "Terraço - Acesso Restrito".
Com a chave em mãos, Diego começou a subir as escadas em direção ao terraço, seu coração batendo com força em sua garganta. Cada degrau o levava mais perto de seu alvo, e ele podia sentir a adrenalina pulsando em suas veias enquanto se preparava para o confronto iminente.
Ao chegar ao topo das escadas, Diego destrancou a porta do terraço e empurrou-a lentamente. A fraca luz da lua banhava o espaço, revelando uma paisagem desolada de concreto e destroços. Mas não havia sinal do fugitivo.
Determinado a não desistir, Diego explorou o terraço minuciosamente, examinando cada canto e fenda em busca de qualquer pista que pudesse ajudá-lo a encontrar o fugitivo. Mas, apesar de seus esforços, o terraço permanecia vazio e silencioso, suas sombras dançando ao redor dele como espectros do passado.
Com um suspiro de frustração, Diego recuou para dentro do hotel abandonado, sua mente trabalhando furiosamente para decifrar o enigma diante dele. Ele sabia que ainda havia muito trabalho a ser feito, muitas peças a serem reunidas antes que pudesse resolver este caso e capturar o fugitivo.
Enquanto a noite envolvia o hotel abandonado em seu manto escuro, Diego permaneceu vigilante, determinado a perseguir a verdade até o fim. Pois, como todo bom detetive sabe, mesmo nas sombras mais profundas, a luz da justiça nunca se apaga.