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Chapter 15 - O Peso do Dever

O coração de Konrad batia forte enquanto ele despertava do pesadelo, sua mente ainda ecoando com os filhos angustiantes da vila e as vozes das crianças clamando por piedade. Sua respiração estava acelerada, e ele se viu tremendo, lutando para escapar das imagens horríveis que assombravam seus sonhos.

Sentado na cama, Konrad passou a mão pelo rosto, tentando dissipar a sensação de opressão que o envolvia. O sonho parecia tão real, tão vívido, como se estivesse revivendo os acontecimentos traumáticos da véspera mais uma vez. Ele fechou os olhos por um momento, tentando encontrar conforto na escuridão de suas obrigações.

Mas os gritos persistiam em sua mente, ecoando como um eco constante de sua própria angústia. Ele podia sentir o peso de sua responsabilidade, a culpa de suas ações pesando sobre seus ombros como uma âncora implacável. Ele se perguntou se algum dia seria capaz de escapar do ciclo interminável de violência e dor que parecia consumi-lo.

Com um suspiro pesado, Konrad se levantou da cama, decidiu enfrentar mais um dia à frente. Ele sabia que não poderia deixar que os fantasmas do passado o dominassem, que precisava encontrar uma maneira de seguir em frente, mesmo que isso significasse confrontar seus próprios demônios interiores.

Mas, mesmo enquanto se preparava para enfrentar o dia, uma parte dele sabia que os horrores de seu pesadelo nunca o deixariam de verdade. Eles eram uma parte indelével de quem ele era, uma marca permanente em sua alma que ele carregaria para sempre.

Konrad deu um passo suave na porta, interrompendo seus pensamentos. "Meu senhor, posso entrar?" A voz suave e respeitosa de Ava ecoou pelo quarto, trazendo um breve rompimento à atmosfera tensa. "Entre, Ava", respondeu Konrad, sua voz um pouco rouca pelo cansaço.

A porta se abriu lentamente, revelando Ava parada no umbral, segurando uma bandeja com uma bacia de água fresca e uma toalha limpa. Seus olhos castanhos, cheios de gentileza e devoção, encontraram os de Konrad enquanto ela se aproximava com passos silenciosos.

Com movimentos graciosos, Ava colocou a bandeja em uma mesa próxima, antes de se aproximar de Konrad com uma expressão serena em seu rosto. Ela pegou uma toalha e mergulhou-a em água fresca, torcendo-a com cuidado antes de começar a limpar o rosto de Konrad com movimentos suaves e habilidosos.

Konrad fechou os olhos, permitindo-se relaxar sob o toque reconfortante de Ava. Sua presença era familiar e reconfortante, uma constante em meio às incertezas de sua vida como herdeiro do baronato.

Depois de limpar o rosto de Konrad, ele falou saia quero ficar sozinho, pegou outra toalha e a estendeu para ele. "sim, meu senhor", disse ela, dando um passo para trás.

Enquanto Konrad estava imerso na banheira, os pensamentos sobre o futuro começaram a se infiltrar em sua mente, como sombras dançando na periferia de sua consciência. Ele se permitiu chegar mais na água quente.

Konrad se anunciou da banheira, sentindo-se revigorado após o banho relaxante. Ele se inscreveu na toalha e caminhou na direção ao guarda-roupa, onde selecionou uma roupa adequada para o dia que o aguardava. Optou por um conjunto de roupas nobres, composto por uma camisa de linho branco, calças escuras e uma capa de veludo bordada com o brasão de sua família.

Depois de se vestir, Konrad chamou Ava, sua serva pessoal, para ajudá-lo com os últimos ajustes. Ela entrou no quarto com sua habitual gentileza, pronta para atender às necessidades de seu senhor. Com mãos habilidosas, ela ajustou a capa de Konrad e arrumou seus cabelos, garantindo que ele fosse impecável para o dia que se seguisse.

Após sair do quarto, Konrad supostamente-se ao salão principal do castelo, onde seu pai e sua mãe o aguardavam para o desjejum. O ambiente estava impregnado com o aroma de alimentos frescos e aconchegantes, e Konrad sentiu-se reconfortado pela atmosfera familiar que envolvia o lugar.

Sentando-se à mesa com seus pais, Konrad proporcionou um momento de tranquilidade e calor familiar enquanto desfrutavam da primeira refeição do dia juntos. Sua mãe, com presença sua imponente e calorosa, irradiava amor e proteção, enquanto seu pai, com sua postura firme e autoritária, transmitia uma sensação de segurança e estabilidade.

Enquanto saboreavam o desjejum, conversaram sobre assuntos diversos, desde as afazeres do dia até os eventos políticos que estavam moldando o destino do condado. Konrad absorveu cada palavra de seus pais, valorizando a oportunidade de compartilhar esses momentos preciosos com eles.

Após o desjejum, seu pai o chamou para uma reunião particular em seu escritório. Konrad concordou, pronto para ouvir o que seu pai tinha a dizer e discutir os assuntos que exigiam sua atenção e decisão como herdeiros do baronato.

Caminhando pelo corredor junto com seu pai e Sir Cedric caminhavam atrás, Konrad sentia o peso da responsabilidade sobre seus ombros, mas também uma sensação de determinação e propósito enquanto se preparava para enfrentar os desafios que o aguardavam. Ao entrar no escritório, ele estava pronto para mergulhar nas questões do território.

Konrad entrou, deixando Sir Cedric do lado de fora para aguardar.

Eles passaram horas discutindo questões importantes relacionadas ao território, incluindo a crescente disputa pelo poder no condado entre o filho mais velho Eric e o segundo irmão Klaus. Após ouvir atentamente, Konrad ofereceu seus próprios insights e opiniões sobre o assunto, contribuindo para a discussão de maneira significativa. Ele compreende a complexidade das intrigas políticas que permeavam a nobreza e a importância de manter-se neutra em meio às disputas pelo poder.

Finalmente, após horas de discussão, eles encerraram a reunião e seu pai o dispensou para descansar. Konrad saiu do escritório acompanhado por Sir Cedric, sentindo-se exausto após longas conversas.

Caminhando de volta para seu quarto, Konrad se preparou para dormir, esperando que desta vez seus sonhos fossem livres de pesadelos. Ele deitou-se na cama, fechando os olhos com a esperança de uma noite tranquila e tranquila, deixando para trás as preocupações do dia e as incertezas do futuro.