No dia seguinte, Aaron retornou à prisão militar junto com os outros três. À medida que caminhavam em direção ao final daquele longo corredor, o forte cheiro de sangue e sei lá mais o que começou a envolver seus sentidos, de forma que uma pessoa comum poderia vomitar.
Todos os prisioneiros nas celas recuavam como coelhos assustados e ninguém ousava fazer um som após terem presenciado a crueldade durante toda a noite. Os gritos do homem que, eventualmente, se acalmaram, poderiam assombrá-los pela vida inteira. Havia um silêncio mortal como se nem uma única alma existisse ali, apesar das celas estarem com prisioneiros.
Ao chegarem ao final, o corpo morto de um homem jazia no chão, cercado por sangue, os membros pareciam deslocados, a cena como se as bestas tivessem tentado abri-lo. Podia-se dizer que o que quer que tivesse acontecido ali foi nada menos que extremamente cruel.