Com o coração pesado de culpa, Oriana retornou à mansão de hóspedes, mantendo um silêncio sombrio durante toda a jornada.
Ana olhou para sua senhora, preocupação gravada em seu rosto. "Sua Alteza, a senhora não gostou do interior do palácio?"
"É bastante bom," respondeu Oriana, incapaz de transmitir o verdadeiro motivo de seu humor melancólico à sua devotada serva.
Oriana continuou sua incansável busca por conhecimento, absorta na leitura de livros e empenhada em decifrar os segredos da pílula mística.
A meia-noite já havia passado, e ela permanecia em seu escritório, com os olhos ardendo pelo brilho incessante das lâmpadas. Sua devota serva havia gentilmente a lembrado de descansar, mas Oriana havia rejeitado as preocupações de Ana, resoluta em seu trabalho. Dormir parecia um luxo impossível, dado o multitude de problemas que pesavam sobre ela.