Além dos guardas no turno da noite, a maioria das pessoas já havia ido dormir. Os corredores vazios do belo palácio, iluminados fracamente pelas lâmpadas tremulantes nas paredes, davam uma qualidade etérea, quase onírica, à cansada Oriana.
Ela visualizava sua macia cama chamando por ela e mal podia esperar para ir ao seu quarto designado. Ao chegar ao segundo andar do palácio, para sua surpresa, todo o corredor também estava vazio, sem nenhum cavaleiro ou servo presente.
'Onde todos foram?' Ela poderia entender que o saguão estivesse vazio, mas como poderia não haver ninguém atendendo ou protegendo o príncipe? Então, Oriana lembrou-se que havia uma exceção—ou seja, se havia uma pessoa dentro brincando de babá para ele.
'Quem será que me substituiu?'
Ocorreu que Roman estava saindo da câmara de Arlan, carregando garrafas de vinho vazias numa bandeja. O mordomo e a atendente se surpreenderam com a presença um do outro.