Chapter 15 - 15. Armas Divinas?

Inacreditável

Era oque todos na praça pensavam quando o enorme javali sumiu.

A grande maioria, na verdade todos, os recém chegados estava certa de que nada acontecerá e logo poderiam comer uma iguaria enorme com um javali selvagem, um dos poucos animais alterados pela corrupção que ainda era comestível e segundo alguns viajantes diziam poderia dar poderes há quem comece.

Mas ao invés disso, o grande animal que precisava de 4 homens adultos pra trasporta-lo simplesmente sumiu na frente dos olhos de todos. Alguns acharam que seria algum truque de um ilusionista, charlatões que usavam truques para se passaram por magos e aproveitar uma boa vida até serem descobertos.

Outros acharam que seria alguma brincadeira dos residentes pra tentar amenizar o clima pesado e logo mostrariam o animal de volta para comer (desnecessário dizer que os que pensavam isso eram os poucos glutões que tinham conseguido chegar até aqui).

Mas a maioria esmagadora tanto de recém chegados quanto de locais ainda serviços sobre oque teria acontecido ontem a noite, ficou imediatamente muda quando viram a aura branca que rodeou o javali antes que ele sumisse, que tipo de truque um ilusionista faria pra conseguir coisa assim eles eram charlatões sim, mas se tivesse alguém capaz de fazer isso realmente importaria se ele seria um mago de verdade?!

Enquanto alguns tentavam entender ou simplesmente negar oque tinha acontecido, um pequeno grupo estava exaltante, esses eram Hannah, Ivan, os 3 que ajudaram a trazer o javali e Sofi, embora ela estivesse mais... contida.

Já havia se passado alguns bons minutos desde que o javali havia sumido mas o burburinho da multidão não parecia que iria acabar tão cedo, em meio ao barulho um homem veio correndo até Ivan parecendo agitado e disse alguma coisa que o fez fechar a cara na hora. Assim que ele estava prestes a ir procurar Gerard o mesmo apareceu junto de Constance com uma cesta de sanduiches para os homens que tinham ajudado o caçador com javali.

"As vezes me pergunto se você não é medium ou tem algum poder que não quer falar" brincou com o amigo.

"Não preciso de uma coisa dessas no estado atual sempre tem alguma coisa acontecendo em algum lugar do vilarejo que precise de atenção. E qual seria o problema agora?" Ele perguntou um pouco afastado da filha mas não muito.

"Parece que os goblins—"

Antes que o caçador pudesse falar oque o homem havia lhe dito para o amigo, o altar de pedra derrepente começou a brilhar em uma luz branca, forte o suficiente pra chamar a atenção encapar todos os sons de conversa mas não forte o bastante para impedir de ver o pequeno altar.

Instantes depois a luz pareceu estender dois feixes logo a frente e esses feixes logo tomaram forma, o fetiche da direita formando uma bela espada de aço com um punho levemente decorado mas pelo reluzir da lâmina era óbvio que era uma arma mortal. Já o feixe da esquerda lentamente se transformou em um cajado de madeira com algumas marcações estranhas perto da ponta.

Tão rápido quanto apareceu a luz sumiu e os dois intens foram simplesmente colocados delicadamente no chão.

Ninguém falou nada, muitos nem sequer respiravam graças ao espanto do que acabou de acontecer. Aqueles que ainda acreditavam (ou tentavam se convencer) de que o sumisso do javali era algum tipo de truque não tinham ideia de como poderiam explicar isso como algum tipo de truque.

O esturpor foi quebrado quando um homem grande passou na frente de Hannah e pegou a espada do chão. Esse era Barton o ferreiro do vilarejo, com todo cuidado que conseguia ele pegou a espada e a olhou minuciosamente, o cabo, a grossura da lâmina, sinais de vínculos, falhas de tempera ou delaminações, mesmo fazendo só uma análise inicial ele conseguia dizer que essa espada não tinha nada disso.

Mesmo os melhores ferreiros que conhecia não chegariam perto de uma arma desse calibre, seje na aldeia do Carvalho seje nas grandes cidades ou mesmo na capital do reino, essa arma fazia com que mesmo a melhor arma que ele já tinha visto na capital (mesmo que ele só tenha conseguido olhar as armas e ferreiros da parte média da cidade e de relance as armas dos cavaleiros) parecer com pedaços de ferros crudemente batidos em comparação com a elegância colocada nessa arma.

Mas não era apenas a aparência que era surpreendente, o peso e o equilíbrio dela eram também inacreditáveis. Para testar rapidamente ambos ele equilibrou a arma bem no mindinho da mão direita, ela ficou completamente estável sem pender para nenhum lado mesmo com ele movendo o braço.

Nem havia necessidade de verificar o fio da espada, mesmo um amador conseguiria dizer que a lâmina cortaria ossos com facilidade.

"Isso... Isso é mesmo.... Uma arma feita por deuses!! Algo no nível que nenhum mortal jamais conseguirá fazer!!!" Ele exclamou com toda reverência que conseguia.

Todos na praça, mesmo aqueles mais ao fundo conseguiram ouvi-lo e ver a arma nas mãos do homem enorme. Todos ali também conheciam pelo menos um pouco de Barton, como ele havia chamado a atenção de um grande ferreiro da capital que tinha voltava depois de ajudar com a subjugação de alguns monstros anos atrás.

Como esse ferreiro o tinha adotado como aprendiz, como ele o havia nomeado como sucessor de suas técnicas quando havia feito uma espada no nível de um cavaleiro já aos 13 anos e como ele havia voltado para casa depois de criar uma verdadeira obra de arte para a família de um Duque (que segundo alguns boatos Barton teria se envolvido com a filha do Duque, mas nada foi comprovado, embora mensalmente ele ainda receba alguns caixotes selados vindos da capital alem de engradados selados em todos seus aniversarios).

Portanto quando ele disse que nenhum mortal, e ele disse mortal não homem incluído nessa afirmação os elfos e até mesmo anões como seu mestre, conseguiria replicar o nível daquela espada eles não tinham opção além de acreditar. Não que fosse muito difícil, uma espada surgindo a partir de um feiche de luz branca vinda de um pequeno altar de pedra de onde um javali gigante tinha sumido minutos antes?

Se essa arma não tivesse vindo de um Deus de onde mais viria?

Por isso muitas pessoas não conseguiam entender o porque de um cajado ter aparecido junto da espada, alguns sabiam que cajados eram acessórios usados principalmente por magos, mas eles geralmente tinham algum tipo de joia na ponta e pareciam ser mais... místicos. O cajado que apareceu do fetiche em comparação parecia completamente normal, tinha umas inscrições estranhas mas fora isso não parecia nada com os cajados que diziam que os magos usavam.

Não que tivesse alguém ali que poderia dizer com absoluta certeza como o cajado de um mago era, mas crenças nas historias que se ouve desde que usava fraudas são uma coisa difícil de superar.

Bom ninguém ali com talvez uma excessão.

Outro fator que ajudava com essa desconfiança era o fato conhecido deque magos em geral não gostavam da ideia do divino, seje por ele poder julga-los pelo uso errado de seus poderes, seje pelos deuses terem mais poder que eles jamais poderiam ter ou pelo fato de deuses representarem crenças em algo que não teria explicação, coisa que os magos afirmavam ser besteira, que tudo tinha sim uma explicação além de "Porque os deuses quiseram que assim fosse".

Devido a isso o cajado foi parcialmente esquecido pelas pessoas que prestavam mais atenção há espada, uma arma que eles conheciam e era sinônimo de força e nobreza (embora para muitos dos residentes essa noção de nobreza não quisesse dizer muito), além de ser relativamente fácil de usar.

Mas uma pessoa na praça sabia muito bem que entre a espada e o cajado, o objeto mais valioso era certamente o cajado.

Sofi sabia que muitos tinham uma noção pre-concebida de como os cajados de usuários de máfia se pareceriam muito por causa dos magos, mas muitos se esqueceram que os magos não eram os únicos que podiam usar magia, só os que conseguiram sobreviver até agora.

Antes da Corrupção aparecer além dos magos existiam também feiticeiros (as), bruxas (os), druidas, alquimistas que usavam magia, encantadores etc. Mas com a prática diminuição de energia mágica, a maioria dos outros usuários noa conseguia exercer sua magia tão livremente quanto magos que usavam sua energia interior e a projetaram na realidade através de um medium sendo os cajados ou as pedras nessa cajados.

Sofi sabia que um cajado como aquele que acabou de aparecer em sua frente seria um tesouro inestimável para qualquer praticante de magia independente do tipo. Por isso quando viu o cajado, viu as inscrições no tipo e percebeu oque era, seu principal pensamento e emoção que sentiu foi...

'Eu quero quebrar aquela coisa miserável em pedaços e usar de lenha pra fogueiro'

Puro ódio.

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N.A: Eu lembro que mencionei o nome do ferreiro rapidinho antes, mas acabei esquecendo, então a partir de agora ele vai se chamar Barton ok.