A vila de Hannah nunca pode ser chamada de próspera, como muita outras vilas ao redor do último continente que ainda não havia sido tocado pelo decaimento. E só mantinhamseu sustento graças a barreira que atrasava seu eventual destino final.
Todos sabiam disso, por mais que os últimos magos garantissem que estavam 0erot de achar uma solução que salvaria não só o reino como todo seu mundo. Hannah sempre pensava que eles deveriam fazer isso mesmo, afinal eles foram um dos principais culpados pelas coisas chegarem até esse ponto.
Ela nunca foi uma jovem delicada, tanto em maneiras quanto em aparência, mas era uma das jovens mais belas e mais cortejada da região, mesmo com seu temperamento consideravelmente... difícil.
Apesar da aldeia não ser próspera e ocasionalmente enfrentar dificuldades ainda era o lugar que Hannah mais amava, era um calmo e pacífico longe dos grandes problemas do mundo. Alguns poderiam dizer que era um lugar monótono e sem graça, e elas estariam certas. Mas dessa monotonia vinha uma paz difícil de descrever.
Afinal como ja dito a aldeia tambem enfrentava suas dificuldades, problemas que perturbavam a com essa constante calmaria, as vezes aconteciam ataques de animais nos campos ou contra os poucos animais de fazenda que tinham. Ou pior, as vezes bestas mágicas apareciam, e só com muita dificuldade e as vezes com o sacrifico de alguém poderiam espanta-la, mata-las era quase impossível num vilarejo como o de Hannah.
Eles tinham que estar prontos para esse tipo de sacrifico, por mais que não fosse fácil aceita-lo, afinal não havia feito de uma pequena vila, que nem sequer tinha nome, como a de Hannah pudesse pagar para ser protegida por alguns aventureiros ou no pior dos casos por mercenários (que eram essencialmente bandidos mas mais "comportados"). Mesmo que em teoria esse trabalho devesse ser feito pelo senhor feudal ao qual a aldeia de Hannah devia vassalagem.
Contudo existem alguns desastres que não podem ser evitados, uma seca não pode ser impedida, uma tempestade não pode ser bloqueada, nem um tufão pode ser parado. E o pior de todos os desastres que podiam assolar pequenas aldeias como os de Hannah.
"Por favor senhor, me deixe ir, tenho que ajudar meus pais."
Suplicou a jovem um pouco mais velha que Hannah, considerada uma das, se não A, mais belas garotas da região.
Infelizmente uma grande beleza nem sempre é algo digno de celebração, ainda mais nesse tipo de situação.
"Hahaha, hora essa não precisa se preocupar, assim que eu e meus amigos aqui terminarmos você pode ir sem nenhum problema. Ainda vou dar algumas moedas a mais para ajudar, que tal 5 moedas de cobre? E você ainda terá a grande honra de servir a mim." O jovem bem acima do peso disse, sorrindo grosseiramente e segurando a jovem garota pelo pulso, enquanto seus "amigos" vestidos de cota de malha também direcionava olhares de escárnio sádico para a jovem que tentava um débil resistência.
Sim, o pior tipo de desastre que pequenas aldeiás e vilarejos como os de Hannah são forçados há aguentar impotentes, os nobres. Sendo mais preciso aqueles que os plebeus e a sociedade em geral consiserava nobres inúteis. Aqueles que não tinham nenhuma capacidade real, fosse diplomática, militar, literária ou artística, e cujo o único ponto onde demonstravam algum talento era em atormentar a vida dos plebeus, especialmente aqueles de pequenas aldeias e longe de seus próprios territórios.
"Por favor senhor, para o proximo chefe da aldeia Vingar. Preciso ajudar meus pais enquanto ainda posso, por favor me deixe ir." A jovem implorou outra vez, com lágrimas se formando nos olhos de medo.
As lagrimas pareceram incitar os "cavaleiros" do nobre que riram mais, esses cavaleiros que mal podiam ser chamados assim vendo o número de estrelas que tinham nas manoplas, apenas 1 em 3 deles, e um com 2 estrelas. Mostrando serem "cavaleiros" de mais baixo nível só utilizados por famílias nobres com poucas finanças. Oque era fácil de perceber vendo o tamanho da barriga do nobre e imaginar pra onde a maior parte do dinheiro da sua casa estava indo.
"Hahahaha, muito bem já estou perdendo a paciência com você menina, eu aqui gentilmente lhe dando a honra de ser um das minhas mulheres e você tem a audácia de recusar, mesmo eu ainda disposto a ajudar com algumas moedas a mais do que valeria!!! Pois bem teria que ser mais direto!!!" O nobre obeso rugiu se levantando anormalmente rápido considerando seu tamanho, levantando a mão e a descendo com força em direção só rosto da jovem.
"Aaahhhh" ela gritou quando bateu no chão.
"Hum, essa é uma visão bem mais agradável. Sim acho que posso ignorar sua insolência de antes, se você for bem obediente agora" ele disse sorrindo sinistramente.
"Não por favor, porfavor!!!"
A jovem implorava olhando para os lados pedindo ajuda, mas ninguém se manifestava em defesa da jovem. Não por não querer, mas por não poder, estando todos as demais 10 pessoas na taverna sendo impedidas pelos 5 soldados armados do nobre.
Mesmo sendo aldeoes humildes eles tinham noção deque qualquer tentativa de tentar ajudar acabaria apenas como um cadáver, mesmo o pior soldado ainda recebia treinamento e eles ainda estavam armados. Sem contar os "cavaleiros rejeitados", mesmo um deles seria o suficiente para vencer 3 camponeses.
Com 4 cavaleiros armados, mais 5 soldados rasos, contra na melhor das hipóteses todos os 30 homens hábeis do vilarejo, sendo que na taverna agora só tinham 12 tirando Hannah e a jovem Constance caída no chão, as chances não estavam a favor deles, ainda mais sendo que ainda tinham pelo menos mais 2 cavaleiros e 7 soldados do lado de fora.
"Heh heh, vejam só como ela implora por mim, muito bem sendo benevolente parceiro do lorde desta região, claro que devo corresponder aos sentimentos dela, não concordam?" O nobre que mais parecia um porco perguntou ao seu secto de lacaios, recebendo um grande 'Simm!!', e naturalmente silêncio dos habitantes da aldeia, que só conseguiam virar os rostos de repulsa e raiva. Principalmente Hannah que mau conseguia controlar sua raiva.
"Não, porfavor, pai, mãe, Matt, Qeliand." Constance suplicou baixo agora plenamente chorando, chamando o pai, a mãe, o irmão e do jovem com quem estava comprometida e amava, lembrou dos poucos mas memoráveis encontros que tiveram quando este vinha para a aldeia em algumas comemorações para socializar com os vizinhos.
Constance só não disse o nome em voz alta por saber que isso apenas isitaria ainda mais o desejo sádico do 2° filho do lorde que governava a região da aldeia. Por sorte o nobre não há ouviu, se divertindo com as reações dela, mas Hannah que sempre uma audição mais aguçada que a maioria, ouviu. Hannah se segurou o máximo que pode, mas sua paciência a se esvaiu, quando ouviu o "cavaleiro" de duas estrelas dizer.
"Certamente senhor, deveria fazer, mas peço que também se lembre de seus humildes servos que sempre o auxiliam e não podem nada em troca. Mas talvez possamos desfrutar desta jovem depois do senhor?"
Perguntou sem nenhum pingo de vergonha.
"Hum, suponho que tenha razão, depois que eu terminar vocês podem ter sua vez, afinal já havia lhes prometido algo similar não é mesmo." O porco, Hannah se recusava a reconhecer aquilo como nobre muito menos como humano, disse esquecendo ou nunca tendo falado sério quando disse que deixaria a jovem, que chorava abaixo de seu corpanzil, ir depois.
'Isso já é demais, se Deuses existem, acho que logo irei encontrá-los. Bom ao menos assim vou ter a chance de pelo menos dar um soco em alguns deles por permitirem que uma coisa dessas aconteça!'
Hannah pensou saindo de seu esconderijo perto do armazém. Mas parece que ela estava um instante atrasada.
De tras da porta dos fundos da taverna um jovem veio agachado mas logo pegou uma cadeira e com força a acertou na cabeça de um dos cavaleiros, mesmo ele mais forte que uma pessoa comum ser pgo de surpresa ainda funcionou e logo um deles estava no chão, o jovem logo foi para cima de outro cavaleiro mas sem o elemento surpresa as coisas não sairiam bem.
"Matt, não!!!"
Algum dos aldeões presentes gritou, ao mesmo tempo em que o irmão da Constance recebia um corte no peito, em uma decisão desesperada e demonstrando uma força impressionante o jovem conseguiu se afastar levemente evitando ser partido ao meio, ao mesmo tempo em que jogava uma das pernas da cadeira na cabeça do cavaleiro que o atava.
So quando o cavaleiro ferido recuou gritando foi que Hannah so se recuperou do choque do ataque de Matt. Mas não teve muito tempo para se maravilhar com a coragem do jovem aprendiz de caçador, ela mesma logo depois pegou uma cadeira e atacou o cavaleiro ferido.
Os compaheiros do nobre não esprando mais nenhum ataque ficara tanto espantados quanto enraivcidos.
"ACABEM COM AQUELES DOIS!!!!"
O capitão dos cavaleiros gritou enquanto puxava sua espada e assumia posião de compate como precaução caso mais algum aldeão tentasse algo. Porem antes que ele ou cavaleiros avançassem na direção dos jovens.
"HEEEEEAAAAJHHHHHAHAHAHHA"
Todos na taverna ouviram um grito tão forte e gutural quanto o urro de uma besta que tinha sido mortalmente ferida. Um som tão horrivel e animalesco que todos na taverna foram obrigados a parar, até Kameron com o a dor aguda do ferimento parou mesmo que brevemente suas lamúrias ao ouvir aquele som.
"HEEEEAAAJHHHHHJJHHJAAAAHHA"
Ouviram o grito novamente logo seguido pelo som de um enorme corpanzil caindo no chão acompanhado por mais berros, urros de pura dor que pareciam vir direto da alma de uma pessoa.