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Chapter 3 - Segundo plano [Parte II Final]

"O que diabos aconteceu aqui?!" O bispo estava completamente chocado ao deparar-se com todos os bonecos de palha, com pregos cravados em suas cabeças. "Todos esses bonecos... Meu Deus."

O bispo havia acabado de chegar à diocese e se depara com a armadilha aberta, entrando em pânico imediatamente.

"Com todos os Zangbetos mortos... assim, o diabo será solto de sua jaula!"

"Não seja tão alarmista, Bispo Martinus. Não precisa entrar em pânico. Mesmo que todos os Zangbetos estejam mortos, o boneco de palha principal continua dividido em seis partes", afirmou Ludovicus, enquanto descia as escadas.

"Ludovicus! Isso é algo que precisamos resolver imediatamente! Não sabemos do poder que uma criatura diabólica pode ter", Martinus continuava a suar e seus olhos estavam arregalados de espanto.

Ludovicus se aproximou da caixa de vidro reforçado, olhando para o boneco de palha dividido em várias partes, com as mãos entrelaçadas atrás das costas.

Martinus, ainda atônito, continuou a insistir: "Ludovicus, me escute! Eu estou mandando você me escutar!"

Ludovicus continuava de costas para Martinus, sem proferir uma única palavra, causando um silêncio na sala inteira.

"LUDOVICUS!" No mesmo momento em que o Bispo mencionou o nome do padre, seus dois braços foram arrancados.

Martinus, sentindo dor, cai de joelhos no chão em agonia, chorando tanto que começa a babar.

Aflito, Martinus olha para trás e vê vários Zangbetos soltos, espalhados por toda a sala.

"O-O que está acontecendo?!! Ludovicus, o que isso significa?!" Grita Martinus.

Ludovicus vira a cabeça e dá um olhar de canto com um sorriso.

A expressão de Martinus é tomada pelo medo e seu corpo não responde, ele treme tanto que sequer consegue falar.

"Eu te explico, Bispo Martinus." Ludovicus caminha até Martinus e o encara de cima; Martinus, ainda tremendo, apenas ergue a cabeça e olha o rosto de Ludovicus.

"Concedi liberdade aos desfavorecidos Zangbetos que estavam sujeitos a uma existência aprisionada, como meros instrumentos nas mãos de outros. Como contrapartida, tornei-me o líder deles. Posso controlá-los, eles me obedecem! Que coisa surpreendente, não acha?! Isso é verdadeiramente magnífico! Com isso, dei o segundo passo para a realização do meu plano!" Ludovicus solta uma risada malévola, que causa ainda mais temor no bispo.

"O que você almeja fazer, Ludovicus?", perguntou Martinus com voz trêmula.

"Um novo mundo, Bispo Martinus." Um sorriso de satisfação surge no rosto de Ludovicus.

"Você irá sofrer, você é apenas um humano! Não é possível controlar criaturas malignas, Ludovicus! Encare a verdade! Você não é Deus!", Martinus exclama em tom elevado.

"Humano?" Ele ergue a mão direita ao rosto e recua, gargalhando. — "Eu sou um humano perfeito, já não sou mais um humano comum, Martinus! Agora sou o ser humano mais poderoso, com todas essas maldições ao meu lado! Posso destruir todo este mundo com minhas próprias mãos, se quiser! Você entende?! É claro que não, você é apenas um bispo que se move através de palavras bíblicas e coisas inexistentes! Um primata como você jamais entenderia! Estou a apenas alguns passos da perfeição!!" Ludovicus suspirou e acalmou-se.

"Você sofrerá no inferno! Já está sendo possuído pelo diabo, Ludovicus! Nunca confie no mal! No mesmo instante, em um estalar de dedos de Ludovicus, a cabeça do bispo rola no chão, como um pneu.

"Enquanto todas essas pessoas sofrem, Deus está lá em cima, observando tudo sem fazer nada. É esse o Deus que vocês admiram?! Sim, Martinus... Eu posso ser Deus. Terei o mundo na palma da minha mão!" Ludovicus levanta os braços e se curva para trás novamente, soltando risadas diabólicas, como um indivíduo enlouquecido.