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Chapter 5 - Chapter 1- 5 "Estranhos Hábitos e Hábitos estranhos"

Inicialmente, Meguro Kieta se perguntou se estava se envolvendo com pessoas dignas da palavra "boa fama".

Walther não era estranho, mas a sua grande apatia em relação ao mundo bizarro fazia Meguro se sentir um tanto desconfortável, apesar de querer confiar nele.

E este homem aqui de feições avoadas que falava muito calmamente...

Kieta Meguro não sabia o que esperar desse.

"Será que todas as pessoas que residem aqui estão doidas?"

Mas ele logo se livrou desse pensamento quando lembrou que não deveria julgar ninguém aos olhos. Ele era um jovem que foi educado pelos seus pais.

— Henry. Também estou surpreso de aparecer aqui. — de repente falou Walther.

— Claro que está. Você não vem me visitar.

— Claro que não o visito. Está sempre trancado em casa.

...Em suma, eram dois adultos reclusos.

O olhar de Henry foi direcionado ao menino atrás de Walther.

— E esse jovem? Não me diga que é seu filho?

— Não seja bobo, eu nunca tive em um relacionamento pra início de conversa.

— Há, há. Hábitos e hábitos. Acho que já está na hora de dar uma repaginada, não?

— E dês de quando não estar em um relacionamento se tornou algo como um "hábito"...?

Walther suspirou. Kieta não estava entendendo nada.

"Isso é um sonho...? Eu ainda estou incrédulo quanto a isso. Não é possível. Tão real e tão vívido... Se for mesmo um sonho, como farei para acordar? Claro, se realmente for um sonho..."

Enquanto Kieta estava distraído em demasia, o tal do Henry andou até ele e o cheirou?

— ............Hein?

Sentindo o "sniff snifff" do nariz dele em seu pescoço, Henry parecia de sobretudo escuro causou a Kieta uma estranha, muito estranha, primeira impressão.

— Entendo. Então você tem sangue de um garoto normal.

— ...Huh? — Kieta olha para esse tipo, face a face e não entende nada. O homem sorriu para ele com aqueles pelos faciais de bigodinho recém aparados à três dias que voltavam a crescer naturalmente.

Sobre esse estranho comportamento...

— Ei, da pra parar de ser tão... Henry? Seja um homem normal e não cheire o garoto.

Henry se virou logo em seguida para Walther que o encarava com um rosto sincero de quem viu o que não gostaria.

— Ei. Você sabe que esse é um hábito-hábito meu, não sabe? Estava só me certificando se esse aí não era uma aberração. Meu faro é poderoso, sabe?

Henry tocou em seu nariz enfatizando o que dizia. Walther torceu os dedos nos olhos sentindo pena e aversão do que ouvia.

Já o Meguro...

— Eu peço ao senhor que nunca mais... NUNCA MAIS me cheire assim!

— Sua reação é um tanto esperada, mas você acha mesmo que eu vou arriscar a minha vida e segurança com um alguém que acabei de conhecer? Eu tinha que saber o que era você, menino.

— Uhh... Bem...

Sobre isso, Kieta não tinha como dar alguma resposta em troca.

Apesar dos "métodos de defesa" de Henry serem no mínimo questionáveis, Kieta entendia o motivo por trás disso.

Ele optou apenas por aceitar e esquecer isso por hora, quando colocou a mão no pescoço e entortou o beiço.

— Walther, querem sopa? — perguntou, agora mudando de assunto, ao virar-se para Walther.

— Sopa?

— É. Sopa.

— Hum.

— Sei que vieram até aqui por algo. E talvez envolva esse rapaz do qual eu nunca vi antes. E por ter me visitado hoje, significa que é bem importante ou arriscado. Mas... Quer sopa?

— Eu quero. — sorriso.

— Podem entrar então.

— Tá.