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Chapter 21 - A Fuga

Emma entrou na sala de jantar e Elena estava em pé com uma taça de vinho na mão e a encarou desafiante. Emma percebeu que ela estava com um vestido curto, colado ao corpo e com decotes que revelavam muito de seus seios. Ela não chegou ali com aquele vestido vermelho. Usava azul e não era tão extravagante.

"Então você veio mesmo..." Elena comentou a fitando com desprezo. "Porque não se trocou? Andrey estava louco quando se casou com você." Ela disse e abriu um sorriso sedutor, olhando para trás de Emma.

Emma sabia o motivo do sorriso dela. Andrey. Podia sentir sua presença mesmo se não fosse pelo perfume.

"Andrey, Caio não está aqui." Emma disse fria sem olhar para ele. Estava pensando como iria se vingar daqueles dois.

"Ele já vem. Vamos nos sentar?"

Ele disse e afastou a cadeira para Emma e depois foi até Elena e afastou uma para ela também. Ele ficou em pé por alguns instantes indeciso e depois se sentou ao lado de Elena.

Caio chegou logo depois e cruzou os braços com olhar irritado para Andrey.

"Papai! Tem que sentar do lado de mamãe. Vocês são casados agora!"

Elena se recostou no ombro de Andrey e falou para Caio.

"Seja um bom garoto e empresta o papai para a tia hoje?"

"Você não é minha tia. E meu pai é de mamãe. E não fale comigo porque não gosto de você!" Caio disse quase gritando.

Emma ficou impressionada com a personalidade de Caio. Nunca tinha tratado ninguém daquela forma. Ela gostou, mas temia a reação de Andrey. Pelos olhos da lei ele poderia castigar Caio. Mas ele a surpreendeu quando se soltou das garras de Elena e sentou ao seu lado. Caio então sentou do outro lado de Andrey. A cozinheira não demorou para chegar com a comida e suco para Caio e vinho para os adultos. Enquanto comiam em silencio, Elena resolveu dar mais um motivo para Emma a odiar.

"Andrey querido, o chuveiro do nosso quarto não está esquentando muito bem. Tem que mandar consertar."

"Ela tomou banho no seu banheiro papai?" Caio perguntou como se entendesse o sentido daquelas palavras e seus olhos se encheram de lágrimas. "Por isso que mamãe vai dormir em outro quarto. Não quero mais ser seu filho." Caio disse e saiu correndo da mesa.

Andrey fitou Elena irritado.

"Elena! Não faça esse tipo de comentário na frente de meu filho ou nunca mais colocará os pés nessa casa!" Ele disse e jogando o talher na mesa se retirou.

Emma já ia saindo também. Queria ver como Caio estava, mas Elena ainda não tinha despejado todo seu veneno.

"Emma, minha amiga, pode se sentir tentada a usar as minhas roupas que estão no armário de Andrey, mas não faça isso por favor. Você... Depois posso lhe dar algumas peças que não gosto mais. Mas as que trouxe para cá são roupas que comprei exclusivamente para o gosto de Andrey."

"O que suas roupas estão fazendo no armário de Andrey?"

"Vou passar um tempo aqui."

"Não me respondeu."

"Andrey é meu, Emma. Vi ele primeiro."

Emma a encarou pensativa e depois se retirou.

Foi procurar Caio no quarto dele e ele estava deitado nas pernas de Andrey enquanto ele lhe contava uma história. Parecia calmo. Emma achou aquela cena maravilhosa. Caio se ergueu assim que a viu e Andrey também percebeu sua presença e deu um beijo no alto da cabeça de Caio e fechou o livro.

"Mais tarde volto para contar mais sobre a segunda guerra." Andrey disse e se retirou. Quando passou por Emma parou e a encarou. Sua mão se ergueu para tirar o fio longo que havia se soltado do rabo de cavalo e estava em seu olho, mas desistiu e saiu do quarto.

Emma sentou na cama de Caio onde antes Andrey estava.

"O que Andrey disse? Colocou você de castigo?"

"Não. Papai disse para eu ser sempre sincero. Eu falei com ele para mandar aquela mulher embora daqui."

"E o que ele disse?"

"Disse que é uma amiga dele e perguntou se ela podia ficar se eu não a visse a mais."

"Ele... Perguntou se podia?"

"Perguntou. Eu disse que podia porque não quero que ele fique triste."

Emma abraçou Caio e sentiu o perfume do sabonete caro que usava. Andrey amava mesmo Caio. Não era justo que ela seguisse com seu plano, arrastando Caio para uma vida incerta. Talvez tivesse que ir sem ele. Não podia tirar dele o seu porto seguro. Mas também não podia ficar ali com Andrey. Não queria mais ser usada. Estava cansada de ser desejada apenas como uma terceira necessidade fisiológica. Não podia mais aceitar isso para si mesma.

Caio dormiu em seus braços e ela o ajeitou na cama e depois que apagou a luz ela saiu. Foi ao quarto de Andrey. Estava vazio. Ela foi até o armário e viu roupas femininas lá dentro. Ela as retirou, foi até a janela e as jogou lá embaixo. A vista do quarto dava para um jardim e as roupas caíram na grama molhada. Estava chovendo. Emma sorriu e se sentiu vingada e depois foi para o próprio quarto.

Ouviu as risadas de Elena e a voz debochada de Andrey quando passaram por seu quarto. Ouviu também os gritos de Elena quando percebeu que suas roupas não estavam mais no armário. A porta do seu quarto foi aberta com violência e Elena entrou como um furacão com os olhos cheios de raiva tendo Andrey atrás dela com um sorriso divertido e as mãos nos bolsos da calça e se encostou no batente da porta como se esperasse para assistir um show. Emma sentou tranquilamente na cama e encarou Elena com o olhar frio.

"O Que você fez com minhas roupas sua invejosa?! Avisei para ficar longe delas!"

"Suas roupas? Acho que caíram no jardim..." Emma disse fria, mas com uma pontada de ironia na voz.

Andrey começou a rir e Elena a encarou com ódio.

"Jogou minhas roupas pela janela? Nessa chuva! Devem estar todas molhadas!"

"Espero que sim." Emma disse e voltou a se deitar.

"Vou matar você!" Elena disse e avançou sobre ela e pensou que teria uma boa vantagem por ela estar deitada.

Mas o que aconteceu a seguir pegou a todos, inclusive a própria Emma, de surpresa. Emma se defendeu com golpes violentos com os punhos e usando os cotovelos e caneladas depois que saiu da cama em pontos específicos de grande dor no corpo dela. Principalmente visando o rosto de Elena. Quando viu que Elena começou a cuspir sangue Andrey saiu da paralisia que tinha ao ser tomado de surpresa e pegou Emma raivosa se esquivando pela cintura e a levou dali para seu quarto. A jogou na cama e trancou a porta a fitando irritado. Pegou seu celular e mandou que alguém socorresse Elena e a levasse para o hospital.

"Você é letal, Emma." Ele disse friamente. "Porque não usou suas técnicas de Muay Thai nas pessoas que abusaram de você?" Era uma curiosidade, mas também era uma forma de insultar Emma. Ela merecia muito mais que insultos. Merecia ir dormir na prisão. Mas ele não podia fazer isso. Caio não o perdoaria e ele também... Não podia imaginar ela em uma cela.

Emma se levantou.

"Acha que me insulta Andrey me falando de meu passado? Eu não tive culpa. Não estava lá por escolha minha. E nem sabia que era capaz dessas coisas... Agora abra a porta. Vou dormir em meu quarto. Já disse que não quero dormir nunca mais com você."

"Eu não a trouxe aqui para dormir." Ele disse sombrio e se aproximou devagar de Emma.

Ela ficou parada. Fora usada por muito tempo, um dia a mais ou a menos não ia fazer diferença. Mas ao contrário das outras vezes que ele a usara, ela não corresponderia. Deixaria que ele fizesse o que tivesse vontade. Talvez só teria que aguentar isso apenas por aquela noite. Fechou os olhos quando sentiu as mãos dele em seus ombros e logo depois os lábios esmagando os seus que ela manteve fechado. Ele não se importou e passou a beijar seu pescoço. Logo a deixou nua e a deitou na cama. Não ficou com ela por mais de meia hora. Era como se estivesse transando com uma defunta. Quando a deixou foi para o banho. Não sabia o que fazer para que aquela mulher não o maltratasse daquela forma. Foi um erro deixar que Elena ficasse ali, mas não podia voltar atrás em sua palavra. Não imaginou que Emma se sentiria tão enciumada. Elena mereceu a surra que levou. Provocou Emma além do limite. Ela era a dona da casa. Mas a forma que encontrou para se vingar dele foi a pior possível. Nunca havia transado com uma mulher que ficasse imune as suas caricias. Teve momentos em que percebeu que ela mordia os lábios quando ele fazia as caricias nos lugares certos que ele passou uma noite descobrindo. Mas não iria voltar a ficar com ela daquela forma. E só tinha um jeito de mudar a atitude dela. E por mais que ele abominasse, ele faria o que fosse preciso para ter seu filho. Saiu do banho e viu com alivio que ela não estava mais lá. Ele colocou um robe e foi até o quarto de Caio. Gostava de ver ele dormindo e pegar em suas pequenas mãozinhas enquanto dormia. Ele ajoelhou ao lado da cama e depois de atrapalhar o cabelo dele e beijar sua testa pegou em uma de suas mãos e a beijou. Depois foi para o próprio quarto. Não esperou ter notícias de Elena para dormir um sono tranquilo.

Emma se levantou na manhã seguinte e foi para a cozinha. Preparou seu café e o tomou ali mesmo. Quando as cozinheiras chegaram para preparar o café dos patrões, Emma já tinha lavado e guardado tudo que havia usado e estava sentada a mesa pensativa. Ela não olhou para nenhuma delas e se retirou. Foi até o quarto de Caio. A babá estava sentada na poltrona esperando que ele acordasse para cuidar dele e levar ele para tomar o café da manhã.

"Saia." Emma ordenou arrogante.

A moça se levantou.

"Mas senhora eu tenho ordens para cuidar de Caio..."

"Cuidarei dele essa manhã." Emma disse sem olhar para ela.

A moça saiu e Emma sentou na poltrona em que ela esteve e ficou observando Caio com sensação de perda. Ela estava com seu celular e mandou uma mensagem para Richard, pedindo que a encontrasse em um restaurante a meia hora dali para almoçarem juntos. Se surpreendeu quando ele respondeu que já estava em Chicago e que conhecia o restaurante e garantiu que estaria lá para almoçarem juntos.

Caio acordou e Emma se distraiu dando banho e o trocando. Ele falava o tempo todo em como era sua rotina. Ela gostava de ouvir ele e cada frase dele a deixava ainda mais certa que o melhor que tinha a fazer era ir sem ele. Queria que aquela manhã, a última que passariam juntos, servisse como uma boa lembrança dela para ele guardar. Foi até a cozinha com ele e juntos, vendo ele se divertir, preparam um sanduiche e leite com achocolatado que ele passou a gostar muito. Depois ela o levou para o jardim e ele correu para sua bicicleta. Ela não sabia que ele tinha uma e não era a única coisa que tinha. Havia uma pequena motocicleta também na garagem de onde ele tirou a bicicleta. Ela o ajudou a subir na bicicleta e mesmo ela tendo rodinhas ela o seguiu de perto. Depois ele a levou para outra área do jardim e ela descobriu uma piscina e um parquinho. Ele correu para o segundo e ela foi atrás para empurrar ele no balanço. Olhava preocupada para a piscina.

"Quer nadar mamãe?"

Emma se voltou para Caio.

"Não meu filho. Acho que não sei nadar. Mas me promete que nunca vai ir até lá sozinho? Nunca mesmo!"

"Nem que eu quisesse não tem jeito. Só papai tem a chave dos portões e ele não me deixou entrar lá ainda."

Emma então percebeu que havia grades altas e novas em volta de toda a área da piscina. Andrey pensara em tudo para a segurança de Caio. Ela não tinha com o que se preocupar.

Ficou com Caio até ele se cansar e depois o levou de volta para seu quarto. Andrey apareceu e Caio correu para abraçar ele. Ele disse que após o almoço iriam treinar e que ele podia jogar um pouco de vídeo game antes da refeição e chamou Emma para conversarem no escritório. Ela o seguiu, mas antes abraçou Caio apertado e o beijou pela última vez. Foram para o escritório e ele mostrou uma poltrona em frente a sua e assim que Emma se sentou ele fez o mesmo.

"Emma, eu lamento muito por ontem..."

"Elena?"

"Não comece com a falsa afasia. Não gosto de conversar com você dessa forma. Elena está dormindo no quarto de hóspedes." Ele disse e quando Emma não esboçou nenhuma reação ele continuou. "Não sou Henrique ou seu antigo marido Emma. E mesmo assim tenho a impressão que você não era tão fria com eles, pois não creio que um homem pode continuar desejando transar com alguém que não tem emoção alguma. Então porque está fazendo isso comigo?

"Henrique... Só causava dor. É isso que quer de mim também? Ele gostava de ouvir meus gritos de dor. Isso dava prazer a ele. Quanto ao meu antigo marido, ele... Não permiti que me usasse e a única vez que o fez me drogou para isso e foi assim que Caio nasceu.

"Os gemidos que ouvi de você eram de dor?" Andrey perguntou horrorizado com aquela possibilidade.

"Não." Emma decidiu ser sincera. Não ia mesmo se deitar com ele novamente. "Foi de muito, muito prazer, como nunca senti em minha vida."

"Então porque ontem à noite..."

"Porque percebi que você me estava usando como Henrique me usava. Apenas um meio para satisfazer suas necessidades."

"Achei que satisfazia as suas também. E além disso é assim que pretendo que nosso filho seja gerado." Ele disse sério.

"Satisfazia sim." Emma respondeu ignorando a última frase dele.

"Está me dizendo que não sou mais capaz de fazer você sentir prazer? Você ficou toda molhada ontem Emma. Não reagiu, mas seu corpo dizia que estava gostando."

"Você é muito habilidoso. Não creio que alguma mulher pode não gostar de se deitar com você. Mas não quero mais ser usada."

Andrey continuou a fitando sombrio.

"Você não está me dando muitas escolhas Emma."

Emma o fitou indiferente.

"Se tem algo que você tem é escolha, Andrey. Só me tire uma dúvida. Você quem quis se separar de Elena ou foi ela que o deixou? Porque é obvio que ainda ama ela."

"Amo Elena igual amo a cozinheira. São pessoas que fizeram e ainda fazem parte de minha vida. Elena... Ela achava Richard um companheiro melhor. Então nos separamos."

"Richard?" Emma perguntou com uma revolta crescendo dentro do peito. "Ele também se deita com Elena?"

"Sim. As vezes ela fica com ele e outras comigo."

Emma sentiu a pontada de dor com aquela notícia com um prazer mórbido. Ambos os homens que ela já amou eram dominados por Elena. Isso seria frustrante se ela continuasse por ali, pois ela sabia que não poderia nunca arrancar Elena do coração de nenhum deles.

"Era só isso que tinha para me dizer?" Emma perguntou com vontade de ir embora.

"Precisamos resolver como vai ser a nossa vida daqui para frente. Não quero ficar transando com uma mulher que se finge de morta."

"Isso não voltará a acontecer."

"Você vai se permitir sentir prazer? Quero que seja bom para você também..."

"Claro." Emma disse evasiva. Não sabia como se sairia se tentasse mentir mais do que aquilo...

Andrey levantou e lhe sorriu estendendo a mão.

"Então vamos almoçar."

"Eu decidi almoçar em um restaurante hoje." Emma disse sentindo o rosto arder, mas não ergueu os olhos para Andrey. "Preciso fazer umas compras e... Não quero que sinta vergonha de mim de novo..."

"Não tenho vergonha de você. Mas se vai se sentir melhor fazendo compras... Vá depois do almoço."

"Não quero me sentar à mesa para ser insultada por você e sua amante sobre as minhas roupas." Emma disse irritada, mas manteve os olhos frios e indiferentes.

Andrey percebeu que ela não levou na brincadeira os comentários sobre as roupas dela e achou que era melhor deixar ela ir fazer as compras.

"Peça ao motorista que a leve então. Eu vou almoçar com Caio..." Andrey disse e já ia se retirando quando Emma o segurou pela mão.

Andrey a fitou curioso. Emma se levantou e aproximando dele o beijou. O beijo o pegou de surpresa, mas a enlaçou pela cintura e pensou que podia ficar ali o dia inteiro com ela o beijando apaixonadamente. Mas ela se afastou e depois de fitar ele friamente se retirou antes mesmo que ele.

Emma queria chamar um taxi, mas Andrey suspeitaria. Então foi até a garagem e tinha um homem lá esperando por ela. Abriu a porta do carro para que ela entrasse e perguntou para onde queria ir. Emma deu o endereço de uma loja que ela tinha pesquisado no Google e ele a levou até lá.

"Não precisa me esperar. Chamo um taxi para voltar." Emma disse assim que desceu do carro.

"Tenho ordens de levar você para onde precisar ir, senhora. Se não se importar esperarei aqui."

Emma não o respondeu e entrou na loja. Encheu duas malas de roupas novas e elegantes. Principalmente ternos, tanto de calça quanto de saia e ficou apreensiva. Como sairia dali com aquelas duas malas sem que o motorista a visse? Ela não tinha dinheiro, apenas o cartão.

"Sabe se posso sacar dinheiro em espécie com esse cartão?" Ela perguntou a vendedora e ela pegou o cartão surpresa.

"Com esse cartão você pode sacar dinheiro para comprar um avião."

"Você saca aqui na loja?"

"Claro. De quanto a senhora precisa?"

Emma pensou um pouco e quase sorriu quando se voltou para a atendente.

"Cem mil dólares."

"Essa quantia terei que retirar do cofre da loja... Terei que consultar a minha superior e ela vai contatar o banco..."

"Se fizer essa transação pode ficar com dez mil para você." Emma disse a cortando.

A moça pensou e a ambição falou mais alto. A gerente da loja nunca checava o cofre e o dinheiro seria compensado na conta dela. Foi até o cofre e entregou noventa mil dólares para Emma e a entregou o cartão.

Emma o pegou e ficou pensativa.

"Tem uma porta dos fundos para que eu possa sair sem ser vista pelo motorista que me aguarda na frente?"

"A senhora está fugindo dele?"

"Não. Depois eu ligo para ele do hotel. Quero fazer uma surpresa. Somos amantes desde sempre, mas meu pai não me deixou casar com ele porque ele é pobre e me fez casar com um CEO que... Me faz sofrer."

A moça ficou pensativa e triste com a história de Emma e resolveu ajudar.

"Vou chamar um taxi e pedir que a espere na porta dos fundos. Ela dá para outra rua também movimentada. Assim poderá ir para onde quiser e ser feliz."

Emma ficou ansiosa esperando que ela terminasse a ligação.

"Que sorte! Tem um taxi aqui nessa rua. Pode sair por ali." A moça disse e apontou para um corredor e Emma seguiu por ele. Assim que chegou na porta e a abriu o taxi estava do lado de fora.

Emma não perdeu tempo e assim que entrou o motorista perguntou para onde ela iria.

"O'Hare International Airport." Ela disse e se recostou no banco rezando para que não sentissem falta dela até que já estivesse no avião.