Capítulo 9
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Na frente de Algoz, surge uma cabeça mesclada a essa areia
movediça, olhando neutro para Algoz e dizendo.
Seth: Olá, eu sou o Seth.
Ignorando sua apresentação, Algoz se mantém relutante com a
areia movediça e tenta mexer seu corpo para sair, porém fracassa.
Seth: Desiste cara, você não vai sair daí. – a cabeça de
Seth volta para o solo.
Magnus: Eu sinto o Gou do Seth por perto. Então, foi ele que
salvou o Yan?
"Vocês estão bem?"
Magnus: Hum? – vê os olhos do Seth no solo – AHHH!!!! QUE
PORRA É ESSA?!?!?
Seth: Seth.
Magnus: POR QUE NÃO APARECE COMO UMA PESSOA NORMAL?!??!?!
Seth: Cês tão bem?
Magnus: Estamos.
Seth: Então cuida deles, por favor.
Magnus vê ao longe, os prefeitos e Yan sendo carregados por
uma grande plataforma de terra que está os levando até eles dois.
Magnus: Que se foda você e eles.
E contra dizendo o que ele mesmo disse, usa Gou de Gravidade para saltar e pousar
na plataforma e leva-los para a Cidade.
Dá mesma forma que interrompeu Pêonia, Algoz também pretende interromper a partida de Magnus no combate, cuspindo uma grande bola de fogo rosa em sua direção. Mas,antes mesmo dela se aproximar de Magnus, uma pilastra de terra se ergue e bloqueia a bola de fogo, cancelando o ataque de Algoz, e do topo da pilastra, emerge Seth.
Seth:
Eu pedi para ele cuidar de meus amigos. Então, eu vou cuidar de você.
Algoz:
Uurrgh...AAAAAAARGGHHHH!!!!!!!!
Estacas
coloridas começam a saltar da areia movediça.. 10, 20, infinitas estacas até
que todas evaporem a areia que limitava sua movimentação, e se moldassem para
uma aura rosa enorme que percorre pelo corpo de Algoz.
Algoz:
E EU VOU DESTRUIR VOCÊ!!!!!
Ao voar
em sua direção, Algoz atravessa com seu próprio corpo a pilastra de Seth, destruindo
ela e levando Seth em direção ao chão. Para aproveitar o seu desequilíbrio,
Algoz dispara diversas bolas de fogo na direção de Seth, porém os destroços da
pilastra passam a flutuar no ar e bloqueiam todas as bolas de fogo,
perfeitamente.
Algoz: Uurgh!!!
Uma grande fumaça é causada pelo ambiente devido os
destroços destruídos. Algoz que está voando, consegue ouvir a voz de Seth desta
fumaça, dizendo.
Seth: Seus capangas invadiram minha casa, você machucou meus
amigos e tudo isso com a intenção de roubar o nosso tesouro.
Quando a fumaça se dissipa, Algoz observa de Seth um olhar
neutro e calmo, se tornar afiado e sério.
Seth: Sou eu quem tenho motivos para destruir você! Então,
não diga frases ilógicas, como essa.
Algoz: Hahaha Ah é? Então, porque não vem aqui calar a minha
boca??
Seth: Isso não é necessário. Mesmo que esteja explodindo de
poder, você lutou contra 4 Prefeitos de uma Nação e 1 Guerreiro bem habilidoso,
enquanto eu lutei contra seus capangas que escaparam e não exigiram mais do que
10% do meu Gou. A diferença de nossa estamina e razão atual é evidente, o que
torna muito claro a sua derrota. Então apenas se renda e me deixe prende-lo.
Algoz: HAHAHAHA!!!! POR QUE QUE EU ACEITARIA DIVIDIR UMA
CELA COM RATOS, QUANDO É SÓ EU TE MATAR E VAZAR DAQUI COM O WUKONG?!?!!?
Algoz assume uma postura de combate e reveste suas mãos com
manoplas que emanam uma energia colorida.
Algoz: Hehe você é muito covarde! Tudo isso é medo de não
conseguir derramar uma gota de sangue minha?
Seth: Na verdade... – ele abre um sorriso – Eu diria que é
medo de não te sobrar mais nenhuma gota.
Algoz: Huh? GRR!!!
Ao
ouvir isso, instintivamente Algoz voa para cima de Seth desferindo infinitos
socos. A velocidade de seus socos move Seth para trás, enquanto ele bloqueia
todos eles usando suas mãos, revestindo elas com areia. Satisfeito disso, Seth
salta e chuta o peitoral de Algoz, fazendo ele cair para trás.
Diferente
de Algoz, Seth pousa perfeitamente no chão e olha para ele, levantando suas
mãos e formando um triângulo com seus dedos.
Quando
Algoz começa a se levantar, percebe que a areia que preenchia a mão de Seth,
estava na verdade passando para seu corpo, e agora está se unindo a areia do
próprio chão para imobiliza-lo. Com muito esforço, Algoz consegue se locomover
em direção a Seth na teimosia de continuar tentando ataca-lo, mas quando a
prisão de areia o levanta do chão e sente o peso que é mexer o seu próprio
corpo, prova a si mesmo a inutilidade de seu esforço.
Ao
fracassar usando sua própria fortitude, apela para o seu próprio Gou, mas isso
não escapa dos olhos de Seth, portanto, além de seus dedos, ele também junta as
palmas de sua mão.
Algoz:
UURGGH- O QUE?!?? – MAS-?!? – pensa, sozinho.
Seth: Já deve ter percebido que a minha areia está
absorvendo seu Gou. Então? Vai continuar tentando coisas inúteis?
Algoz: GRR!!! ME SOOOLTAA!!!!!
Seth: Está é a última coisa que farei Algoz. Já a
primeira....
Abaixa sua mão esquerda e os dedos mínimo e anexar de sua
mão direita, deixando levantados apenas o médio, indicador e polegar.
Seth: Será mudar a cor dessa areia!!
Com seu Gou sendo absorvido, a aparência real de Algoz
começa a reaparecer, mas o medo do que está por vir se mantém.
Algoz: NÃO!!!!! ESPERA!!!!!
Algoz devia ter ouvido seu medo e valorizado o Seth que
pregou suas palavras e seu bem estar. Agora, tudo que ele pode fazer é
assisti-lo levantar sua mão esquerda e inclina-la para direita e dizer.
Seth: Enterro de Areia.
Seth fecha sua mão, a prisão de areia se comprime no corpo
de Algoz e explode jatos de sangue para todos lados do chão.
MINUTOS DEPOIS
No
centro da Cidade de Gaia, uma criança de rua acorda no chão, usando bolos de
jornal como travesseiro. Ela esfrega seus olhos para olhar bem ao seu redor,
como de costume, não vê ninguém pelos becos em que dormiu.. mas, o mais
estranho, é não estar ouvindo nenhum som. Som de lojas, andarilhos, conversas...
Por que isso? Essa criança se levanta e sai das sombras dos becos, encarando o
lindo e quente sol das calcadas de Gaia, mas não é ele quem ela quer encontrar.
Criança:
Olá? Oi?
Ninguém respondeu, ninguém apareceu.
Até
que ela escuta passos de uma direção. Quando olha, vê Seth com a mão em seus
bolsos e andando por esta rua. Ela não sabe que Seth é um Prefeito de sua Nação
e sabe muito menos seu nome, mas seu semblante não é assustador... É apenas um
homem neutro e formal andando. Agora o que está acima dele, é outro caso. Ao lado de Seth, flutua o que parece ser um
casulo de areia.. no centro, parece ter uma cabeça de alguém inconsciente,
branco e de cabelos roxos.. com seu rosto e cabelos sujo de sangue. E na parte
inferior da areia, sua coloração é vermelha e pinga em sangue, mas seus pingos
não atingem o chão, pois Seth mantém uma barreira para não suja-lo.
Ao
passar pela criança, Seth percebe a sua presença e para de andar, olha
diretamente para ela.
Criança:....?
Seth: Oi, tá perdido? – pergunta, com uma expressão
sorridente.
HORAS DEPOIS...
20:00PM
Na sua
Instalação/Casa, Yuma entra em seu quarto e se atira em sua cama, cansado.
Yuma: Ahh... acho que já fiz o impossível pelo Akechi, agora
tenho que esperar ele acordar. O que será que o Yan tá fazendo? – pega seu
celular e manda mensagem para ele.
Após alguns minutos, sua mensagem foi recebida, porém não
foi respondida.
NO
HOSPITAL PSIQUIÁTRICO, NAÇÃO DE GAIA.
20:10PM
Seth
anda pelo Hospital, passando por médicos e pacientes nos corredores, até chegar
no quarto em que estão seus amigos, exceto Magnus, cuidados por uma médica.
Seth:
Como eles estão?
Médica: As ondas cerebrais estão normais, não apresentam
nenhuma sequela ou coisa do tipo. Devem acordar daqui algumas horas, já o
bonitão... – se refere a Yan – É o que mais sofreu dentre todos... talvez
amanhã ele acorde.
Seth: Hum.. entendo.
Para a surpresa de ambos, Yan começa a mexer o seu rosto.. e
acordar lentamente.
Médica: ??Minha Nossa!!
Yan:...Onde eu estou?
Seth: Como se sente, Yan? – se aproxima.
Yan: Um pouco de dor de cabeça. Eu estou no hospital?
Médica: Isso garoto, você e os outros Prefeitos. Pera, ele é
cego? – pergunta, ao reparar que ele não abre os olhos.
Seth: Não, é só uma mania dele. Pode nos deixar a sós?
Médica: Tudo bem. – ela se retira.
Yan: Cadê o...?
Seth: Magnus? Ele foi pra casa, depois dos exames. Viu que
todos estavam bem e se despachou, claramente impaciente com todas as polêmicas da
Nação.
Yan:
Polêmicas?
Seth: Sobre o que aconteceu. Não leva muito tempo para
ocorridos como hoje já virarem notícias.
Yan: Como estão as pessoas?
Seth: Seguras, passei a tarde tentando acalmar a todos, mas as
perguntas foram inevitáveis... "Qual o nome do vilão? Cadê os prefeitos? Quem é
o novo herói? Como garante que ele não vai sair da cadeia?" entre muitas outras
coisas que respondi e também ignorei.
Yan: Então, você prendeu ele?
Seth: Isso, numa cela isolada. Impossível de gerar Gou ou de
se comunicar com alguém de fora. A companhia dele não é ninguém além dele
mesmo.
Yan:....Entendi.
Seth: Você está bem?
Yan: Uhum... quando vou receber alta?
Seth: Yan.. você tá bem?
Yan:...Eu não sei.
Seth: O que ele fez com a sua cabeça?
Yan se lembra de seu "pai", Koji.
Yan:.....Eu.. vi coisas.. que eu não sei se eram irreais.
Seth: Se quiser falar sobre isso, vou estar aqui amanhã.
Agora, come alguma coisa e tente descansar mais. Obrigado por ter cuidado dos
meus amigos.
Yan: Não foi nada... e obrigado.
Seth: Até.
Yan: Até.
Seth está se retirando do quarto, até ele olhar para o
celular em cima da instante.
Seth: Ahh, o seu celular. – leva até Yan e se retira.
Yan recebe as mensagens de seu pai e começa a lhe explicar
tudo o que aconteceu, dizendo.
Yan: Oi Pai, nem te conto...
1 DIA DEPOIS
11:00AM
Com
a luz do sol passando por sua janela, Yan acordar com o seu brilho e calor. Ao
olhar para os lados, não vê nenhum de seus colegas de quarto, mas não reage
sobre isso e apenas levanta para ir ao banheiro. Caminhando pelos corredores do
hospital, com um rosto pleno, alguns pacientes pelos corredores olham para ele
confusos, não comentam nada, ele segue seu caminho, passando por algumas
enfermeiras na recepção, ele aproveita para sanar sua dúvida.
Yan: Ahn... com licença. Qual o caminho para o banheiro?
Enfermeira: Ah, é só... - Ao ver o rosto de Yan, ela nota um
bigode de caneta mal desenhado, segurando sua risada e tossindo levemente -
Seguir ali em frente - diz, apontando a direção.
Junto
da explicação, Yan escuta algumas breves risadas baixas vindo de outras
enfermeiras, ele não pode deixar de imaginar ser o motivo das mesma, então, com
um sorriso meio sem graça, ele pergunta
Yan: Eh.. eu.. fiz alguma coisa? - pergunta, inclinando a
cabeça.
Enfermeira: Ah! não, não! não se preocupe, elas só..
lembraram de algo, não se importe - ri levemente.
Ele
estranha isso, mas decide aceitar, então decide segue o caminho para o banheiro
e aliviar suas vontades.
MINUTOS
DEPOIS
Abrindo
a porta do banheiro, Yan caminha calmamente de volta para seu quarto, até que
passando pela recepção ele sente uma brisa leve vindo da direção da entrada, ao
olhar, ele nota Rey chegando em cima de uma pequena esfera de vento, exclamando
Rey: BOM DIA, BELA ADORMECIDA! - exclama Rey, desfazendo a
esfera de ar e pousando ao lado de Yan - Tá bem dormido, flor? espero que cê
tenha gostado da mudada no visual que te dei - diz dando uma leve risada.
Yan
apenas ri suavemente, com um sorriso leve, diz.
Yan: Bom dia para você também, senhor Rey. E... mudança no
visual?
Rey: ... Vai me dizer que não reparou no bigode foda que eu
fiz ai? - diz com cara de bunda.
Yan
esboça uma leve surpresa, ligando os pontos e agora entendendo as risadas,
logo, ele dá um suspiro seguido de um calmo riso
Yan: Não.. não havia notado, obrigado pelo presente. – diz
ele, limpando o bigode. – Mas e então, onde vocês foram?
Rey: cê tava dormindo igual uma pedra, saímos pra comer,
porque com todo respeito, a comida daqui não desce não – Diz, mostrando a
língua.
Não
muito tempo após Rey dizer isso, Yan vê pela porta chegarem Irene, Peônia e
Hilda, Hilda trazendo consigo uma tapioca exageradamente recheada e
diversificada, Peônia apenas caminhando com calma, e Irene trazendo consigo uma
marmita.
Peônia: Bom dia, Yan, está descansado?
Irene: Agora não esteja, dormiu pra porra! - diz, se
aproximando do mesmo, estendendo a marmita para ele - aqui, trouxe pra você,
ninguém merece comida de hospital não.
Hilda: Aceita um pedaço? - diz, oferecendo para Yan um
pedaço de sua tapioca exageradamente grande.
Yan: Ah não, eu.. to bem - diz sorrindo, segurando a marmita
oferecida por Irene.
Rey: E eu? Esqueceu de mim?! Eu quero!
Hilda: Você não. Ofereci antes e você venho igual um dragão
mordendo metade, some
Rey
bufa, mas se vira para Yan, com um sorriso forçado.
Rey:
E você..? Hein, hein, da um pouquinho aí!
Antes que Yan possa responder, Irene da um pesco tapa em
Rey, falando.
Irene: Aquieta o facho! você já comeu muito já, ele nem
sequer abriu a refeição dele!
Peônia
dá algumas risadas e então fala.
Peônia: Gente, vamos se acalmar ok? Ele deve ter acordado a
pouco tempo. Se sente melhor, Yan?
Yan
da um sorriso breve, respondendo entre uns leves risos.
Yan: bem, sim.. me sinto melhor, desculpa se acabei dormindo
muito.
Irene: Meh.. até que faz sentido, pelo que a gente ouviu, cê
foi o que mais demorou lá... Deve ter ficado Bem mal.
Hilda: Verdade.. que bom que está bem agora, se alimente, é
bom recuperar suas energias.
Rey:... Eu também quero recuperar energia, em.. - ele diz,
olhando para a marmita de Yan enquanto esfrega seu pescoço.
Irene:... Tira o olho da comida dele, Rey!
Rey: Tá, tá! Meu deus!
Eles
trocam alguns risos e conversas fiadas juntos, até que escutam a porta da
entrada abrir de novo, vendo Magnus chegar com as mãos nos bolsos com uma
expressão cansada. Suspirando, ele se aproxima.
Magnus: Conseguiu descansar? - pergunta diretamente a Yan,
num tom sério.
Yan:
Sim, tô melhor. Depois de comer, também sinto minhas energias repostas.
Magnus: Isso é bom - diz, se sentando em uma cadeira de
forma relaxada
Irene: Você comeu, Magnus? Não saiu com a gente, foi fazer o
que?
Rey: É, todo rabugento.. podia ter avisado pra onde ia.
Magnus:
Pianinho, por favor.
Hilda:
Eita...
Peônia:
Hehe..
Rey: Babaca... Tá mas, eai? Cadê o Seth, não veio com você?
Magnus: ? Eu pensei que ele fosse estar aqui com vocês.
???: Abra a porta pro Seth, Rey.
Rey: Ish, ele já chegou?
Imediatamente,
Rey se levanta, indo até a porta abrir, quando abre e não vê ninguém, confuso,
ele se vira.
Rey:
Pessoal... Ele não tá aqu- AHHHHHHH!!!
Ele
pula, assustado com o fato da cabeça de Seth estar saindo na parede atrás de
onde ele estava sentado, todos dão uma leve risada.
Enfermeira: Ei.. por favor, mantenham o nível moderado por
favor.
Seth: Desculpe-nos, e exatamente, vamos ter respeito para
com o hospital.
Diz Seth, se sentando na cadeira onde Rey sentava.
Seth: então, estão todos bens?
Todos, ao mesmo tempo: Sim
Seth: Então tá.. antes que perguntem do porque demorei, é porque eu tive que dar algumas
respostas a mídia... Checar a população e... Acho bom irmos para um local mais
reservado falar sobre isso.
Irene: Podia ter avisado a gente né.. ficava por lá já.
Magnus: foi bom termos vindo Irene, o garoto vem junto – diz
apontando para Yan.
Yan: Ah- vou?
Seth: Claro.. você ficou envolvido diretamente lá, deve ter
informações boas e se provou útil.
Hilda: Hmn.. acha que vão gostar disso?
Magnus: Essa imprensa besta não tem que aprovar nada.. ele
vai com a gente e ponto.
Magnus então se levanta e começa a sair. Irene, Peônia e Rey
também o seguem. Hilda suspira e vai logo atrás. Seth se vira para Yan e
pergunta:
Seth: Ou você prefere ficar?
Yan: N-não, eu vou. Eu vou com vocês.
Ele diz, então se junta a Seth e ao restante e começam a
caminhar em direção cúpula dos prefeitos de Gaia.
11:25AM
Ao
caminharem por Gaia, Yan aproveita para analisar os arredores com sua
Geolocalização, alguns transeuntes conversam preocupados, é possível ainda ver
alguns destroços espalhados, mas em sua maioria, Gaia parece relativamente bem,
o estrago foi contido rapidamente. Algo que chama a atenção dele são as
conversas soltas sobre ele, alguns olhares de canto, parecem confusos sobre
ele. Rey nota isso, então logo se aproxima de Yan e comenta.
Rey: não se deixe importunar por eles não, tá? Meio que tu
ainda é um estranho, independente de ter nos dado uma grande ajuda, Já já passa
essa desconfiança do povo.
Magnus: É... Só segue reto, beleza?
Yan: Tá.. – retorna a olhar pra frente.
Não
muito depois, os prefeitos junto de Yan, começam a ser abordados por
jornalistas, rodeando eles e caminhando.
Jornalistas: Ei, prefeitos!! Como vão lidar com esse ataque
repentino e suas consequências? Acham certo omitir informações do povo?? E
agora qualquer um pode se unir a vocês e discutir politicamente?!? Ele é o sétimo
prefeito agora??? Não teve nenhuma eleição!!!
Seth sinaliza com a mão para que parem de andar, todos os
prefeitos junto de Yan, param. Logo ele suspira fundo, e se aproxima de um
jornalista, segurando o microfone com educação, e dizendo.
Seth: Tudo vai se resolver em breve. Iremos dialogar e
decidir qual rumo tomar apartir daqui, peço para que tenham paciência e por
favor, respeitem as decisões que tomemos, pois o garoto aqui foi muito útil
para conter o avanço do inimigo e permitiu que todos fossem evacuados sem
grandes problemas.
Magnus pega o microfone da mão de Seth.
Magnus: Ele igualmente a qualquer um de nós aqui presente,
se provou útil no momento de parar o inimigo, e se portou bem contra ele, tem
informações que precisamos, e por isso, vem conosco. Ele não se tornou
prefeito, mas foi um grande ajudante.
Após
isso, Magnus entrega o microfone para o jornalista, que olha para ele e para
Seth relativamente boquiaberto, e então, a multidão formada ao redor deles se
desfaz, e os 5 juntamente de Yan, retomam a caminhada para o monumento.
Ao
chegar no Monumento, todos em um silêncio tranquilo, passam pela recepção indo
direto para os elevadores, indo até o último andar, ou, a sala de
reuniões. Chegando lá, tem uma grande
mesa redonda com 6 lugares, todos os prefeitos se sentam com exceção de Seth,
que cede seu lugar para Yan.
11:40AM
Logo, ele fica em frente a mesa, para que todos tenham o
foco nele e então, começa a falar.
Seth: Bom, como estava dizendo lá no hospital. Eu passei
grande parte da manhã conversando e tentando apagar o fogo da imprensa... mas
como viram, as perguntas nunca param.
Magnus: Cê podia só não responder nada.
Peônia: E a escala aumentar? Foi bom ter tirado algumas
dúvidas.
Irene: Sei não... Cês sabem como a mídia funciona, se você
dá um dedo, eles já puxam o braço.
Rey: E se você não dá, eles pedem o corpo, não tem como
escapar não. – diz, bufando.
Seth:...Continuando. Depois disso, também aloquei algumas
equipes de reconstrução, as áreas mais afetadas de Gaia nesse momento já estão
passando por reparos, então em alguns dias todo reparo deve estar concluído.
Hilda:
Bom saber.. eu iria separar as verbas pra reconstrução, mas cê já fez, então
acelera o processo. Pode deixar que depois da reunião aqui se precisar eu
termino de cuidar da mídia.
Magnus:
Com essas dúvidas esclarecidas, acho bom irmos pro foco então.
Peônia:
Algoz?
Magnus: É. Que que cê sabe dele? – pergunta para Yan.
Yan: Bem.. – Ele segura o próprio queixo, pensativo – não
muito além de vocês.. na verdade.. sei como funciona o poder que ele usou na
gente.
Todos
esboçam uma surpresa imediata.
Seth: Então se apresse em contar! Essa é uma ótima
informação.
Magnus: É. Prossiga.
Yan então suspira, tomando uma feição mais séria, enquanto
começa a explicação.
Yan: Bem, o poder dele se chamava "Troca de Lágrimas".
Resumidamente, se baseia na representação de 4 ampulhetas que cada uma
representa 5 minutos. Tem um alcance de 10 metros, segundo ele. O efeito
basicamente é sugar a alegria, energia e animação dos alvos afetados e
substituir pela tristeza, cansado e desanimação do Algoz. A primeira não aplica
nenhum efeito momentâneo, mas apartir da segunda, traumas e medos do seu
passado começam a vir te atormentar, até que.. bem, chegue no nível que chegou
em nós.
Hilda: E.. ele consegue reativar e desativar isso sempre né?
Yan: Sim, a bel prazer, ele fez isso na luta se não me
engano.
Irene: Isso representa um perigo de imenso...
Rey: E não parece desgastar ele, já que funciona a longo
prazo..
Yan: Também não se mostrou ter um alto custo.
Seth: Essa é uma informação valiosa... Você conseguiu notar
se isso tomava grandes reservas de Gou dele?
Yan:
Imagino que não, parece que quanto mais durava, mais ele tinha até.
Seth:
É bom interrogarmos ele para podermos extrair mais informações concretas... Até
sobre o que ele alvejava após pegar o Wukong ou coisas do tipo.
Magnus:
Beleza.. mas quem vai lá?
Rey:
Eu me isento, beleza? Não tenho saco pra isso. Vou ajudar na reforma da cidade!
– Cria uma esfera de ar e sai pela janela da sala de reuniões.
Irene:
Eu também fico de fora, vou ir junto com o Rey pra evitar que ele fale merda
pra mídia – Ela cria uma espada flutuante de pedra e sai voando em cima dela
atrás de Rey.
Hilda:
Eu planejava ficar por aqui e tomar conta de algumas papeladas que vai envolver
uma possível reeleição e reajustar as coisas pelo Monumento.. mas se quiserem,
posso ir.
Peônia:
Idem.
Seth analisa as opções, então logo ele fala
Seth: Hum... Façamos assim então. Eu, Peônia e o garoto.
Magnus:... Por que ele?
Yan: É, por que eu?
Seth: Bem.. pelo motivo de que ele parece ter uma facilidade
pra falar as coisas pra você.. não sei se por frustração por você ser
aparentemente mais resistente ao poder dele ou coisa do gênero, mas pode ser
útil. E também por que... – se vira para Magnus e sorri – Você é muito grosso e
ríspido, Magnus, cê ia querer bater nele e não ia dar pra extrair nada.
Magnus: Tch. – puxa seu chapéu para baixo, tapando metade do
seu rosto e se deitando na cadeira.
Hilda: Certo. Então, eu irei resolver o que eu disse que
iria. Boa sorte lá. – Diz, Hilda saindo da sala.
Seth: Se não tem mais nada a resolver, vamos?
Yan/Peônia: Vamos.
E então, os 3 se dirigem para as prisões. A caminho de lá,
eles conversam entre si.
Yan: Então, vocês já sabem quais perguntas vamos fazer?
Pêonia: Primeiro vamos lhe injetar um soro da verdade,
depois perguntar o máximo possível de suas motivações e seu histórico.
Yan: Entendi, mas sabem se vai funcionar?
Seth: O soro da verdade é 100% indolor, a não ser que você
resista ao efeito.. se negar a verdade, uma dor interna vai surgir e se
espalhar pelo seu corpo... até que ele desmaie completamente ou diga a verdade.
Yan:...Entendi.
Seth: Como ele costuma escolher o caminho mais difícil, ele
provavelmente deixará a dor agir no seu corpo. – olha para Yan – Então, fique
preparado para ver uma cena bem desconfortável e angustiante.
Yan:...C- certo.
12:00PM
Então,
Seth, Pêonia e Yan entram na prisão. Como a maioria dos guardas estão ciente
dos motivos pra visita, e por isso, 1 deles se dispõe para leva-los até Algoz,
segurando uma bandeja que tem uma seringa contendo um líquido amarelo. No
caminho, guardas apenas acenam e desejam "bom dia" para eles, os comprimentos dos
3 são recíprocos, até não haver mais guardas ao seu redor, e sim detentos
presos em celas, grande maioria com barras que brilham em cores diferentes para
cada prisioneiro.
Yan: Essas celas inibem os Gous deles?
Seth: Isso.
Yan: Por que algumas celas não brilham?
Pêonia: Nem todo criminoso tem Gou.
Yan:..Entendi.
Então,
eles ficam de frente para uma grande porta dupla.
Guarda:
Vocês vão querer sentar? Lá dentro não tem cadeiras.
Pêonia: Pode me trazer uma, por favor.
Guarda: Certo.
Antes de sair, ele destranca as portas para eles, e parte
dizendo que já volta.
Seth: Bom, sem mais delongas... sigam, meus bons.
Seth abre as portas para a cela de Algoz e os três entram na
mesma.
Aquele
que se recusou a dividir a cela com ratos imundos, começa a acordar lentamente com
frases abafadas. Tomando ciência de seu corpo, percebe seus braços estendidos
para trás e mãos presas por algemas que se estendem até as paredes, seus
joelhos tocando o chão e tornozelos presos por algemas, igualmente a seu
pescoço. Quando olha ao redor, se vê numa cela grande, com as bordas das
paredes, chão e teto brilhando em rosa.. e 3 ameaças o esperando acordar, bem
na sua frente. Yan, de pé e de olhos fechados, Pêonia, sentada e olhando para a
seringa que tem em mãos e Seth, também de pé.
Yan:
Gente... ele acordou.
Algoz:...?
Pêonia:
Dormiu bem, Princeso?
Seth:
Bom dia, flor do dia. - sorriso meigo