Capítulo 11
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16:00 PM
Askkadia, Nação do Fogo
Casa/Instalação de Yuma.
Yan caminha lentamente, dentro da sala de treinamento, ele se alonga lentamente, e então fica parado.
Para este treino, ele utiliza roupas mais leves. Vestindo em seu corpo uma regata que fica rente em seu corpo de coloração roxa e com uma estampa "Cats on Top" e vários gatos saltando acima das letras.
"Cats on Top"
"Gatos no Topo"
Usa uma calça marcial de coloração preta, sandálias marciais e faixas de coloração branca que vão de seus punhos até fecharem seu antebraço, deixando seus dedos de fora.
Ele está de frente para um grande portão duplo metálico branco. Seu pai, ao lado do portão, está apoiado na parede ao lado de um painel retangular com 3 botões que tem desenhos demonstrando o nível dos robôs, de pequenos, médios e grandes.
Antes que o treino inicie, Yan suspira levemente, tomando uma postura defensiva, enquanto apenas assente com sua cabeça fazendo com que Yuma compreenda que pode dar início. Assim que o botão é pressionado por Yuma, ele rapidamente some da sala e então, algumas dezenas de robôs de tamanho humano começam a surgir, com lâminas em seus braços, avançando na direção de Yan para atacar ele.
10 robôs das dezenas avançam mais rapidamente que os demais, Yan permanece de olhos fechados, sentindo a aproximação dos robôs, e mantém sua postura defensiva para o ataque de um deles que tomou a frente pelo resto. Um corte horizontal é desferido em sua direção, Yan cria uma fina camada de vento em seu antebraço para poder mover em curso oposto ao da lâmina para que mude a direção do golpe, desestabilizando esse robô. Um robô que vinha pelas costas de Yan, utiliza suas mãos para se apoiar no chão e desfere um chute alto em direção a sua nuca, então ele reage rapidamente, segurando o pé do robô com sua mão sem nem olhar para trás, assim ele utiliza este robô para bater no outro que estava em sua frente, fazendo com que seus corpos colidam e saiam voando, parcialmente destruídos pelo potente impacto.
Após lidar com estes 2 robôs, os outros 8 que haviam avançado disparam mais rapidamente em direção de Yan, que entra em um combate corporal contra 4 deles, utilizando de vento para defletir alguns golpes e lidando com os outros com chutes e socos. Ao redor deles, outros 4 robôs criavam armas de fogo em seus braços, disparando intensivamente contra Yan. Ao sentir as balas em sua direção, cria diversos mini portais ao seu redor no curso das balas, junto de mini portais nas costas dos robôs que estavam perto dele também, fazendo com que fossem atingidos por seus semelhantes. Em sequência, ao utilizar Gou de gelo para deslizar pela sala com uma rampa, Yan criou diversas lâminas de vento e as atirou contra os robôs armados, destruindo suas armas de fogo. O restante das dezenas de robôs começou a perseguir Yan, retraindo suas pernas e expelindo uma esfera na região inferior de seus corpos, podendo assim perseguir Yan mesmo sobre suas rampas de gelo, que estão a percorrer pelas paredes da sala.
Deslizando pelas paredes, Yan com sua Aerocinese disparava diversas lâminas de vento contra suas esferas, fazendo com que muitos caíssem e quebrassem em queda livre, enquanto com os que conseguiram evadir das lâminas de vento de Yan, fazem com que elas colidissem contra o solo da sala, criando pequenos cortes e explosões juntos dos robôs.
Pulando da parede, Yan ainda se mantém no ar transformando suas pernas em vento e cria diversas estacas de gelos ao seu redor, deixando que despencassem em toda a sala, aniquilando quase todos os robôs, permanecendo cerca de 3-4, quando Yan fez seus gelos sumirem. Pousando lentamente na sala, os robôs restantes avançam em sua direção, e novamente, toma uma postura defensiva. Cercado pelos 4, ele com facilidade reflete os golpes, esquivando de alguns e mudando o curso de outros. Ele agarra o braço de um dos robôs e o gira, o colidindo contra o outro como fez mais cedo e derrotando esses dois. Ao terminar isso, viu uma lâmina vindo na direção de seu pescoço, numa rápida reação, Yan transformou seu corpo parcialmente em ar, fazendo com que a lâmina passasse direto pelo seu pescoço e então ele desfere um soco potente no rosto do robô, destruindo a cabeça de seu alvo, que cai desativado no chão.
Com o que sobrou, Yan entra em uma troca de golpes, até que criando um portal abaixo de si, ele cai e com outro portal criado acima do robô, Yan sai, caindo com os dois pés na cabeça do robô e fazendo com que ele fosse colidido contra o solo e sua cabeça totalmente destruída abaixo dos pés de Yan.
Ele dá um leve suspiro e não aparenta estar cansado ou se esforçando, tendo acabado com essas dezenas de robôs em menos de 3 minutos.
Yan: Pai, isso não é suficiente, preciso de robôs mais fortes, esses não adiantaram de nada para me preparar contra Ragnir.
Yuma ouvindo isso, aparece entrando pela porta de entrada da sala de treinamento, olhando para os robôs todos destruídos e caídos no solo, então ele suspira e diz.
Yuma: Certo filho, você tem razão. Sendo assim... – Ele fala enquanto caminha em direção aos botões. – Colocarei uma dificuldade verdadeira para você.
Ao dizer tais palavras, Yuma aperta sem pestanejar o botão que tem o desenho do maior robô e então, sai da sala de treinamento novamente. Yan observa a grande porta branca se abrindo lentamente, ele não sente a presença de diversos inimigos e sim de um único e imenso inimigo. Por aquele portão branco sai um robô de ao menos 5 metros de altura, seus passos pesados ecoam pelo recinto. Conforme este colosso caminha para dentro da sala de treinamento, sua larga cabeça pontiaguda reflete a luz do local conforme o mesmo, segurando seus dois grandiosos cutelos, raspa a lâmina de um contra o outro gerando faíscas que caem ao chão. Ele trava seu olhar em Yan, suas curvadas pernas já preparadas para se lançar em sua direção, fazendo-o tomar uma postura defensiva.
Yan: Pode vir, latão.
E com a afronta de Yan, o robô dispara em direção a ele numa velocidade surreal. Yan pego de surpresa pela velocidade de um ser deste tamanho, acaba tendo pouca reação ao ver um imenso cutelo metálico vir em sua direção, com o curto tempo que tem para reagir, Yan cria uma camada de vento ao redor de seu corpo, diminuindo severamente a potência do golpe do inimigo, mas mesmo assim não impede que ele seja enviado para cima a pelo menos 7 metros do chão. Yan pasmo com a velocidade, abre seus olhos, seu Gou exala furiosamente por toda a área, uma pressão imensa sendo aplicada tanto em seu corpo por não suportar direito a imensa quantia de Gou quanto para o robô, que se mantém perante tamanha pressão. Ao ver que Yan ainda está suspenso no ar, mais ou menos na altura de seu rosto, o robô faz um corte na horizontal na direção de Yan, que dessa vez conseguindo reagir, ainda em ar, faz uma pressão de vento abaixo de si mesmo utilizando sua mão para golpear abaixo e fazendo passar alguns centímetros acima do cutelo. Yan, agora com seus olhos abertos, seus olhos vermelhos encaram o robô e ele dá um sorriso.
Yan: Certo... Isso vai servir.
Ainda no ar, Yan vê que o robô já prepara outro golpe de seus cutelos, unindo os dois e os levantando para dar um golpe simultâneo em Yan de cima para baixo. Yan aproveita sua geração de Gou muito elevada e transforma seus pés em vento para que não caia totalmente, estando agora a 4 metros do chão, aqueles cutelos imensos descem em sua direção, enquanto ele puxa muito ar, até começar a soprar um ar gélido que vai se formando num enorme martelo de gelo que ele pega com as duas mãos e debaixo para cima, colide seu martelo de gelo, com os cutelos do robô, gritando seu nome:
Yan: MARTELO DE YMIR!
Ao choque das grandiosas armas, uma onda de vento percorre por toda a sala, conforme Yan consegue sobrepujar a força do gigante metálico por conta de sua alta geração de Gou, fazendo com que ele consiga defletir seus cutelos e então, o gigante martelo de Yan continua subindo, até atingir o rosto do robô e o enviar voando diversos metros para trás.
Yan lentamente pousa no chão enquanto seu grandioso martelo se desfaz, e ele com um leve sorriso no rosto, olha para o robô caído pelo impacto.
Yan: Tá... Acabar logo com isso, não posso ficar muito tempo com eles abertos.
Então, ele avança em direção ao robô, gerando vento abaixo de seus pés e se lançando como um míssil até ele, que se levanta apoiando seus cutelos no chão, ao ver Yan vindo rapidamente, junta seus dois cutelos e os coloca em sua frente para se defender. Ainda se propulsionando, Yan prestes a colidir com os cutelos, muda o curso de sua propulsão, se lançando para cima e ficando acima do robô, que o segue com o olhar. Antes que possa reagir, vê Yan unindo suas mãos na sua direção, recitando.
Yan: Pulso Gravitacional.
E ao mencionar isso de uma forma calma, um potente pulso com Gou de Gravidade é direcionado em direção ao robô, que se ajoelha instantaneamente e tenta não cair totalmente contra o solo. Yan segue prolongando este pulso impondo ainda mais Gou, enquanto o robô apoia seus cutelos no chão para que possa não cair, e então, ele retrai seus pés que se tornam propulsores e começam a gerar propulsão abaixo dele, lutando contra a carga gravitacional gerada por Yan.
Surpreso vendo isso, Yan espreme uma mão contra a outra, o que aumenta a força gravitacional e ele usa pra levantar o imenso robô e jogar contra uma das paredes da sala de treinamento, até que ele para de usar o Gou de gravidade e imbuindo seu punho com um orbe de vento com centenas de micro cortes internos, ele avança em direção ao robô, desferindo um potente soco contra o mesmo, que cruza seus braços pra defender o ataque. O orbe de vento criado por Yan acaba por fazer diversos cortes nos braços do robô, mas por sua alta resistência, não perde nenhum dos dois, e como reação, dá um chute na lateral de Yan, que sai voando e colidindo contra uma parede, levantando uma nuvem de poeira, mas é baixada pelo mesmo, que não aparenta ferido pelo golpe.
Yan: Pai, aumente a sala de treinamento.
Yuma: Certo, filho. – diz Yuma numa sala ao lado, pressionando um botão.
A sala de treinamento começa a mudar em tempo real, começando com os corpos dos robôs de nível 1 derrotados por Yan sendo levados por algumas garras que surgem pelo chão e os levam para dentro do mesmo. As paredes e teto da sala começam a tremer, conforme tecnologicamente toda a sala aumenta, ficando consideravelmente maior em todos os sentidos. Yan pousa no chão, vendo que o robô está sem os cutelos dele, mas que não aparenta ser problema, pois o robô levanta os dois braços pra frente e na lateral de seus antebraços surgem duas lâminas e então, avança em sua direção, e ele faz uma lança de gelo em sua mão e começa um clash de golpes com o robô. Yan fez uma lança consideravelmente grande para poder reagir contra os golpes do colosso metálico, nesta troca de golpes, Yan defletia a maioria e cruzava outros com o robô, aproveitando brechas para perfurar com a lança nos pontos do robô e puxar, arrancando algumas peças.
O robô ao decorrer da luta parece constantemente se adaptar aos golpes de Yan. Enquanto Yan esquiva de alguns golpes e dá alguns saltos para trás, começa a correr pelas paredes e o robô o persegue, desferindo diversos golpes atrás dele tentando o alcançar, Yan consegue analisar o jeito que a estrutura do robô tem mudado, parece que seu corpo se reajusta. Os golpes de gelo que Yan acertou parecem ter sido sobrepujados por algumas camadas extra de ferro e uma temperatura da região elevada para acabar com resquícios de gelo que permaneceram na ferida, além dos propulsores nos pés do robô que servem como uma contramedida para seu Gou Gravitacional.
Yan: Você se adapta rapidamente. Tenho que acabar com isso logo... – Yan fala dando um suspiro, sentindo um cansaço por conta de seus olhos.
Já se passaram cerca de 7 minutos desde o começo da luta e toda essa correria contra este robô de terceiro nível. Yan pula da parede, novamente esquivando dos ataques dele e passando por cima do mesmo. Enquanto cai, tendo visão de suas costas, Yan cria uma esfera de vento em uma mão e uma esfera de fogo na outra, unindo suas palmas e mesclando as duas, ele comprime as esferas nas mãos e abre as mesmas, enviando uma imensa quantia de fogo aprimorado por vento na direção do robô, que com um rápido tempo de reação consegue se virar, e num esforço fútil, une seus braços e lâminas para diminuir o efeito do ataque. O ferro de seus braços é derretido lentamente até que o mesmo seja forçado a correr.
Yan, pousando no solo, corre atrás dele usando vento para acelerar seus passos, até que o robô durante sua corrida num movimento ágil derrapa com seu pé esquerdo e desliza o direito na direção de Yan, enquanto de sua coxa direita, sai uma lâmina e ele levanta sua perna pretendendo dar um chute em Yan, que reveste sua perna com gelo e colide contra a do robô, que novamente envia uma onda de vento por todo o lugar. Durante o encontro de chutes, Yan usa suas mãos livres para gerar fogo e dispara na direção do robô como uma lança chamas, o fazendo perder o foco e abaixando sua perna, Yan aproveitando esta abertura e imbuí suas duas pernas com gelo e pula na altura do peito do robô, e então desfere diversos potentes chutes em seu peito, deixando mini crateras de gelo no peito do robô, cada chute ecoando pela sala e fazendo o robô dar alguns passos. O Gou que exala monstruosamente de Yan potencializa muito seus ataques, cada impacto fazendo crateras no torso metálico de seu inimigo, e após desferir todos os chutes, ele dá um giro no ar, pousando em duas pernas e então, ele olha para as crateras no peito do robô e levanta sua mão, dizendo, num estalo de dedos.
Yan: Sequência Frígida.
Ao falar isso, todas as crateras de gelo no peito do robô começam a se proliferar pelo corpo do robô, entrando em seu interior, lentamente o gelo começa a tomar seu corpo de pouco em pouco, e num leve brilho que percorre as superfícies gélidas.
Yan: Morte Interna.
Todo o gelo se estilhaça numa explosão gelada de dentro do corpo do robô para fora, fazendo que ocorra uma chuva de suas peças e de cacos de gelo e neve, enquanto Yan está de pé parado e ofegante por conta do uso excessivo de seus olhos, tendo em vista que ao terminar de matar este robô, totalizou 10 minutos da luta e então, 10 minutos de olhos abertos.
Yuma: Muito bem Yan, foi um bom tempo.
Yan ofegante, por conta do desgaste de seus olhos, fala.
Yan: Ok... vou dar uma pausa agora... – E prestes a fechar seus olhos, Yan se vê interrompido.
Yuma: Não ouse fechar seus olhos, Yan! Me escute. Se quiser enfrentar Ragnir e trazer o artefato de volta, precisará de muito mais tempo com seus olhos abertos, 10 minutos não serão o suficiente... Supere seus limites!
Yan:...!!?
Yan, que já estava com seus olhos entre abertos, escuta o que seu pai diz... e sente que ele está correto. Para enfrentar algo que nem mesmo seu irmão conseguiu, ele precisará se tornar mais forte. Ele dá um suspiro resoluto, e se força a manter seus olhos abertos, olhando para frente, com suas pálpebras pesadas lutando contra seu espírito, que se esforça para seguir as palavras de seu pai.
Yan: *Ofega*....Tudo bem... Vamo lá... eu preciso... me superar.
A latente quantia exorbitante de Gou que exala de seu corpo cresce a cada segundo que passa, botando pressão até em si mesmo, que para se manter de pé, utiliza de seu Gou Gravitacional para ir contra a pressão gerada por si mesmo... e segue se esforçando para manter seus olhos abertos.
Yuma: É isso, Yan! – Exclama Yuma, animado em ver seu filho persistir. – Eu enviarei um robô diferente agora... Ele te fará ter que ir além do que consegue.
E ao dizer isso, Yuma aparece de novo na sala de treinamento, indo no painel e mudando algumas coisas, e então apertando o botão de terceiro nível, ele olha para Yan e diz.
Yuma: Eu confio em você, Yan. Se supere!
E ele procede a desaparecer da sala.
Yan, que se mantém ofegante enquanto vê o portão abrir mais uma vez para revelar seu próximo oponente, se vê curioso com este. Ele nunca havia visto esse robô.
Caminhando em passos lentos para dentro da sala de treinamento, um robô praticamente esguio, com cerca de 2 metros, passa. Seu corpo é levemente curvado, de forma que ele seja meio corcunda, sua cabeça se alonga num triângulo para trás, seus olhos finos e retangulares emitem um leve e constante brilho azulado. Assim que ele vê Yan, os olhos dele brilham num tom vermelho, conforme em seu peitoral, se abre um compartimento mostrando através de um vidro, um núcleo que exala uma forte cor azul, e Yan se vê um pouco mais surpreso por ver que o robô não parece sentir a pressão de seu Gou, e antes que ele consiga avançar, ele vê aquele núcleo brilhar ainda mais intensamente, até que um pulso passa por toda a sala e Yan pasmo, se encontra de joelhos. Uma repentina pressão ainda maior que a que ele mesmo gerou, começou a tomar a sala, o fazendo se ajoelhar, mesmo utilizando de seu Gou de gravidade para se manter de pé.
Yan: M-mas... Que?! – Diz, com seus olhos arregalados, arfando com seu joelho contra o chão.
Ele se força a levantar, lutando contra essa pressão avassaladora, enquanto o robô segue parado olhando para Yan. O Robô levita levemente conforme a pressão cresce ainda mais, e um pulso ainda maior percorre todo o lugar, fazendo com que Yan quase se ajoelhe novamente.
Yan: Hh-hm! Aargh... – Yan arfa conforme se levanta e encara o robô.
Yuma: Vá, filho! Você precisa aprender a direcionar essa quantia de Gou que sai de você... Sobrepuje seu inimigo!
Yan arfa cada vez mais, de sua testa goteja seu frio suor perante a pressão de seu inimigo. Ele reforça seu Gou de Gravidade, fazendo com que consiga levantar e ficar de pé, então ele começa a encarar o robô, e tentando seguir o que seu pai falou, ele focaliza em seu inimigo, seus olhos arregalados encarando o inimigo, com sua íris vermelha trêmula por conta do uso excessivo. O Gou avassalador de Yan cresce ainda mais, começando a lutar contra o de seu alvo, Yan tenta fazer o que seu pai falou, visualizando seu Gou lilás por toda a sala e tentando concentrar ele na direção de seu inimigo. Lentamente ele tem sucesso, mesmo tendo um bom controle de Gou, a quantia imensa é difícil de ser moldada e controlada, e conforme ele faz isso, seu inimigo parece copiar ele, imitando o processo e então uma luta de suas pressões começa.
Yan arfa ainda mais, quanto mais esforço mais seu corpo quer fraquejar, porém ele não vai decepcionar seu pai. Conforme ele tenta condensar todo o Gou exalando descontroladamente de seu corpo, na direção de seu alvo, seus olhos começam a sangrar lentamente, enquanto até sua respiração pesa... mas, ele sente seu inimigo fraquejar. O robô sente sua lataria sendo comprimida pela pressão gerada por Yan, lentamente ele para de levitar e começa a afundar no chão.
Yan: Ah... Ah.... AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!
Ao seu grito, seus esforços superam seu inimigo, que por ter fraquejado por 1 único segundo, já não conseguiu mais se manter contra Yan. A quantia descomunal de Gou de Yan que está sobre ele, agora é o suficiente pra fazer que ele seja afundado no solo da sala de treinamento, seu corpo cedendo até que não sendo o bastante para resistir, o corpo do robô explode! Suas peças voando para todos os lados, trazendo um sorriso exausto no rosto de Yan.
Quando ele dá último suspiro, suas pálpebras acompanham instantaneamente seus ombros caindo, levando ele a um sentimento de exaustão inexplicável e em direção ao chão, quando desmaia de pé.
Seu corpo é parado antes de se chocar com o chão, pois Yuma aparece servindo de apoio para seu filho, de costas para ele, e deixando-o apoiar o seu rosto em seu ombro.
Yuma: Você orgulhou muito seu pai, Yan.... – ele sorri – Vamos descansar.