Capítulo 3
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Phrygia, Nação do Vento.
Cidade do Cata-Vento
17:00PM
Na Instalação/casa de Yuma, o mesmo está em seu quarto, pegando suas roupas, shampoos e etc para tomar o seu banho, em seguida, ele se retira de seu quarto e se direciona para o banheiro para que seu banho se realize, mas ao tocar na maçaneta da porta, escuta seu celular tocando do quarto.
O mesmo faz uma expressão de mau humor, bufa e volta para o quarto e vê que é seu filho, Yan, ligando.
Ele atende e põe seu celular em seu ouvido, dizendo.
Yuma: Alô.
Yan: Oi, sou eu.
Yuma: Eu sei, o que houve?
Yan: Muita coisa! Ainda não existe um novo rei pra Gaia, Saqueadores invadiram e eu lutei contra eles, depois os prefeitos me bateram e interrogara-
Yuma: QUE?!?!? – interrompe seu filho, com um grito.
Yan: Os prefeitos me bateram e me interrogaram.
Yuma: VOCÊ TA BEM!?!??!
Yan: Sim, eu tô bem.
Yuma: Por que eles fizeram isso?!?!
Yan: Me confundiram com uma ameaça por causa do meu Gou, continuando, eu achei uma pista do Artefato que você me pediu pra achar! Acho que tem uma passagem pra um subterrâneo que me leva até ele.
Yuma: Onde??
Yan: Em Gaia mesmo, deve ser embaixo da Caverna, onde protegem os civis.
Yuma: Tem alguma ideia de como entrar lá?
Yan: Tô pensando nisso.
Yuma: Você quer ajuda? Hoje vou acompanhar o Akechi se infiltrando em Tétis, posso te acompanhar amanhã.
Yan: Por que ele vai fazer isso? – faz uma expressão duvidosa.
Yuma: Pegará um artefato, como ocê.
Yan: Ata. Bom, é isso que eu tinha a dizer. Até depois.
Yuma: Tchau.
Então, Yan desliga sua ligação, não se encontrando mais na nação de Gaia, mas sim, em Askkadia, onde o mesmo mora sozinho.
Neste momento, ele está em seu quarto grande e espaçoso, com paredes e teto lilás, com várias patas pretas de gato espalhadas por eles e com seu chão, sendo de madeira.
Centralizado em seu quarto, está seu futon preto, na qual o mesmo está sentado e segurando seu celular, da capa preta e com uma gota no centro.
Em ambos lados do futon, á criados mudos de madeira, com vasos marrons, em cima deles, plantas verdes e simples.
A poucos metrôs do criado direito, uma mesa de madeira, com um aquário quadrado e transparente, cheio da água e peixes, aproximadamente, 15. De costas para a parede direita do quarto, um espelho de corpo inteiro e mais ao lado, uma grande janela de madeira e aberta, e abaixo dela, as flores Lírio estão a tomar um banho do sol, com o apoio de uma mesa de madeira, abaixo da janela.
Ao lado do criado esquerdo, apenas um armário marrom de duas portas, enquanto em frente ao Yan, está a porta de seu quarto, da cor madeira, ao canto esquerdo dela, um tapete redondo, fofo e preto, com diversos círculos vermelhos e em cima dele, uma mesa de chá, da cor madeira. Enquanto ao canto direito da porta, um sofá grande e preto, em frente a uma TV desligada e preta, presa na parede.
Yan, deixa seu celular em seu futon e vai até seus Lírios, ver como eles estão bem cuidados e as pessoas alegres que passam pelas ruas, enquanto sente o sol quente e confortável, batendo em sua pele, abrindo um sorriso em seu rosto.
Enquanto isso, Yan pensa, consigo.
Yan: Hum.. tá ficando tarde, acho que já vou preparar a janta.
Seu celular começa a tocar, ele se pergunta quem é e vai até o mesmo, atendendo e descobrindo quem é, enquanto sai de seu quarto.
Yan: Alô?
Yuma: Yan, no que você gastou 700 miwas!?!?!?
Yan: Comprei comida pros civis da Caverna.
Ao sair de seu quarto, Yan passa pela sua sala, enquanto se dirige para a cozinha, logo a frente.
O chão de ambas seguem da cor madeira, suas paredes são pretas e seu teto, continua lilás, com patas de gato, por toda a casa.
Contra a parede esquerda, um sofá grande e preto, com duas almofadas brancas, em cima do mesmo e ao lado, uma porta de madeira fechada.
Em frente ao sofá, um tapete fofo e grande, das mesmas cores que o de seu quarto e em cima dele, também tem uma mesa de chá.
Um pouco mais a frente, uma estante de madeira, com flores violas aos cantos e no centro, uma TV desligada e preta.
E por fim, ao lado da estante, uma mesa de madeira grande e redonda, cercada de quatro cadeiras de madeiras.
E se dirigindo para a cozinha, Yan conversa com seu pai.
Yuma: Que Caverna, Yan?!?!
Yan: É o nome do lugar que protegem os civis d-
Yuma: NÃO INTERESSA, POR QUE GASTOU TUDO ISSO?!?!
Yan afasta seu celular de seu ouvido, após seu pai gritar e enquanto faz uma expressão de incômodo, ele lhe responde.
Yan: Deviam estar com fome e quis ajudar.
Com isso, Yan chega em sua cozinha, a sua esquerda, uma mesa de madeira, com uma argola de chaves, na mesma e na parede seguinte, uma porta fechada e de madeira. Na sua direita, um grande armário de madeira, com quatro portas e ao lado, uma bancada de madeira, que segue até a parede em frente à Yan.
Sua bancada começa com alguns temperos, como sal, açúcar, pimenta e etc, que são escondidos pelo armário que está a sua frente.
Em seguida, um fogão preto, de quatro bocas e com duas preenchidas com uma panela comum e uma de pressão, seguindo com um porta talheres de prata, preso na parede e preenchido com os mesmos e abaixo dele, um escorredor de louças preto, com apenas um prato, no mesmo.
Ao lado do escorregador, uma torneira de prata desligada, sobre uma pia limpa e brilhante e a bancada termina com a próxima parede, seguindo com um filtro da água preto e um micro-ondas desligado e cinza.
Ao lado da bancada, uma geladeira cinza e fechada, com uma última pequena bancada ao seu lado direito, com duas portas fechadas e um espaço vazio acima, para que ele possa preparar suas comidas ali, tranquilamente. E por fim, a alguns metros da direita da bancada, uma porta de madeira, que seria a entrada e a saída para a casa de Yan.
Yan anda pela sua cozinha, juntando os ingredientes para seu jantar, que seriam: Arroz, feijão, salada, bife e batatas fritas e enquanto os reúne, segue conversando com seu pai.
Yuma: Quando for assim, gasta com seu dinheiro ou pelo menos me avisa!!!
Yan: Tá, beleza.
Yuma suspira e acalma seus nervos, e pergunta para Yan.
Yuma: Esses Saqueadores eram fortes?
Yan: Foram tranquilos de lidar, mas atacaram de surpresa e por isso, foram complicados pra Nação. Muita gente se feriu.
Yuma: Entendi.
Yan: Acho que estavam atrás do artefato que você me pediu pra achar.
Yuma: Como sabe??
Yan: Disseram que o Líder deles pediu pra acharem um tesouro que estava em Gaia, paramos antes que achassem algo. Mas eles tinham medo do Líder, ele deve ser forte.
Yuma: Então, você deve acabar cruzando seu caminho com ele.
Yan: Talvez.. - em seus pensamentos – Hum.. acho que o bife acabou, vou ir comprar – Pai, vou ir comprar minha janta! Até mais.
Yuma: Tchau, me liga, qualquer coisa!
Yan termina sua ligação, mais uma vez, deixa seus ingredientes sobre a bancada próxima da porta e pega suas chaves, e colocando elas em seus bolsos, junto com seu celular, ele sai de sua casa.
NO DIA SEGUINTE, 07:00AM.
O celular de Yan começa a tocar um alarme, sobre seu criado mudo, a sua direita. Dormindo em seu futon, Yan começa a acordar e pega seu celular para desligar o alarme, e assim, faz. Ele tira seu cobertor preto em cima de si e se levanta, indo em direção a saída de seu quarto, enquanto esfrega seus olhos e boceja, de maneira tranquila.
Ao sair de seu quarto, ele vai diretamente para a porta fechada ao lado da porta da saída de sua casa e ao abrir, se revela seu banheiro, na qual ele entra e fecha a porta, em seguida.
Seu banheiro tem um espaço comum, com um chão mármore, paredes pretas e seu teto, segue lilás, com patas de gatos.
Poucos metros á frente, uma pia de banheiro branca e de tamanho comum, no centro uma torneira de prata, ao lado direito, um frasco de álcool gel e a esquerda, um frasco de sabão líquido e um pouco acima da pia, um espelho de bordas brancas e com um espaço fechado atrás, dando a entender ser um espelho com armário.
A sua direita, se vê um vaso sanitário branco e ao lado direito dele, um pequeno lixo.
E poucos metros para a esquerda, ao lado da pia e espelho, um chuveiro branco e comum, dentro de um box de vidro transparente, bloqueando um pequeno espaço no banheiro, para quando Yan tomar banho e não molhar o resto do banheiro.
Então, Yan se dirige até o espelho e abre o armário do mesmo, pegando seu fio dental e o fechando, novamente, e assim, começa a passar o fio dental entre seus dentes. Ao terminar, o coloca em seu armário, novamente e pega sua escova e pasta de dentes, desta vez, e assim, fecha o armário, de novo, e começa a escovar seus dentes.
MINUTOS DEPOIS
Yan está em seu quarto, trocando suas roupas por outras, sendo elas uma camisa regata, cinza e de gola alta, uma calça de moletom cinza e tênis pretos.
E após se trocar completamente, ele inspira fundo e e expira e em seguida, diz, para si mesmo.
Yan:....Tá. – estende sua mão esquerda, se abre um portal e ele atravessa o mesmo.
Gaia, Nação da Terra.
07:12AM.
Novamente, Yan surge de um de seus portais, nas ruas de Gaia, num dia muito agraciado pelo sol e nuvens limpas no céu, com seu céu azul. Mas não são muitas as pessoas para aproveita-lo, pois Yan chegou cedo em Gaia para continuar a missão de achar o artefato e vê que as ruas estão menos cheias do que de costume, provavelmente por conta do horário, só resta a Yan ficar aliviado, pois significa que não haverá "fãs" para lhe agradecer ao trabalho como "herói" que fez á dias atrás, e se haver, serão poucas.
Yan segue em direção á barraca de salgados, que comprou um risole, uma vez e atendido pelo mesmo senhor, de dias atrás.
Yan: Bom dia, me dá um risole.
O senhor se vira para Yan e abre um leve sorriso, dizendo.
Vendedor: Ahh olha só, se não é o nosso salvador!!
Yan faz algumas risadas curtas e diz.
Yan: Hehehe que isso..
Vendedor: Acho que você não é do tipo que gosta de bajulação, neh? Eu vi como controlou o povo ontem
Yan: Eu não me importo de ter fãs, só não quero que me sufoquem.
Vendedor: Eu entendo – abrindo a estufa de salgados com a mão esquerda e pegando a espátula, com a mão direita, diz – Bom, o que vai querer?
Yan: Um risole, de novo.
Vendedor: Beleza! – coloca o mesmo em um saco e entrega para Yan, dizendo – Por conta da casa!
Yan fica surpreso e diz.
Yan: Não não, eu posso paga-
E cortando Yan completamente, o Vendedor joga o saco com o risole em Yan e o mesmo, pega, e o Vendedor diz.
Vendedor: Pega essa porra e sai daqui, moleque! – apoia seu braço no balcão e com um sorriso, diz – É uma cortesia pelo o que fez.
Yan fica surpreso, em silêncio, olha para o risole e em seguida, para o vendedor e faz um sorriso de canto, dizendo.
Yan: Obrigado! – e segue andando.
Após terminar seu risole, Yan pretende ir a Caverna, mas para não ter que passar pelo Monumento, para chegar até lá e ser visto facilmente, ele segue um caminho semelhante à um beco, sem ninguém por perto e lá, usa sua aerocinese para se transformar em leves ondas de vento, para se aproximar da Caverna, sem chamar a atenção de pessoas, guardas e etc.
Yan fica acima do telhado da Caverna e aterrissa no centro da mesma, de joelhos dobrados e sentindo o que ocorre abaixo, com sua Geolocalização.
Com seus pés, Yan vê os civis dentro da Caverna e fora dela, a frente das entradas, vê 2 Guardas de Gaia e atrás da Caverna, mesma coisa. Yan percebe não estar mais sentindo tanto o calor do sol, o que dá a entender que uma nuvem está a se passar sobre ele, por enquanto, então com isso, ele se aproxima dos Guardas atrás da Caverna e inicia seu plano, para chegar ao Artefato.
Yan estende suas mãos para frente e usa seu Gou de Terra, para tirar pequenas pedrinhas do telhado, para se juntarem e formarem 2 pedras do tamanho que deseja para cada uma.
Enquanto Yan desenvolve a pedra de sua mão direita, a de sua mão esquerda é finalizada com um tamanho semelhante à de uma tampa de garrafa e Yan arremessa a mesma na cabeça do Guarda, a sua esquerda, e acerta.
Guarda: Aiii!! – olha para a pedra caindo no chão e sua expressão de dor, muda para uma enraivecida – Filha da puta! – se dirige para os Guardas da entrada – Ai Bee, eu sei que foi você!!!
Enquanto uma discussão se inicia na entrada, Yan finaliza a pedra de sua mão direita, com um tamanho semelhante a de uma pequena bola e á arremessa no Guarda, a sua direita, que ignorou o estresse de seu amigo.
Diferente do Guarda da esquerda, Yan centraliza a pedra nas pontas da faixa da cabeça do Guarda e quando está para acerta-las, Yan amolece a pedra para que a mesma passe pelas pontas e quando faz isso, a solidifica novamente, criando um grande peso na faixa do Guarda, que faz com que sua cabeça seja levada para trás e grite.
Guarda: Aaahh, que porra é essa?!? – ele se gira para a direção da pedra, impedindo que caia e veja a causa disso, ele se enraivece e tira a faixa, enquanto se dirige para a discussão da entrada, e grite – Sério gente, isso foi a gota da água!!!
E então, o caminho de Yan está livre! Com sua aerocinese, ele transforma seus pés em vento, e começa a descer devagar e na aterrisagem, seus pés se solidificam e dobra joelhos dobrados, de novo, coloca suas mãos na terra e começa a usar sua Geolocalização, para possivelmente encontrar e ver algo abaixo da Caverna que o leve até o Artefato que busca.
E então, com seus pés, ele vê uma Caverna, paredes, tetos e chão rochosos, um corredor longo, espaçoso e vazio, diversos hieróglifos espalhados, na parede esquerda, que segue até o fim desse corredor misterioso.
É necessário visão ou memória de um lugar para se teleportar para ele, e com sua Geolocalização, Yan conseguiu isso. Ele cria um portal oval e lilás abaixo de si, e atravessa o mesmo, o portal se desfaz no meio do ar e não restam rastros de Yan na superfície.
Um portal oval e lilás surge e se abre nos tetos do início do corredor da Caverna, e dele, começa a cair Yan, que aterrissa no chão, dobrando os seus joelhos e se levantando, em seguida.
Ele ergue sua mão esquerda para frente e com seu Gou de Fogo, cria uma pequena chama em sua mão e ilumina o início do corredor, com isso, ele se aproxima da parede esquerda e vê os hieróglifos com sua Geolocalização, enquanto também passa a sua mão nos mesmos.
Infelizmente, sentir os Hieróglifos não é o suficiente, pois Yan não sabe lê-los, então, o mesmo abre um pequeno portal e passa sua mão pelo mesmo e no instante seguinte, ela sai segurando o celular de Yan e enquanto o portal se desfaz, Yan começa mexer no mesmo.
07:20AM
Askkadia, Nação do Fogo,
Cidade das Brasas do Inferno.
Na Instalação/casa de Yuma, o mesmo se encontra dormindo de bruços na cama de seu quarto. Enquanto seu despertador está tocando para que Yuma acorde, ele segue dormindo num sono bem pesado, até que seu celular, ao lado do despertador, começa a tocar também e ele começa a acordar lentamente. Virando de lado e ficando de frente para escrivaninha, com uma expressão exausta e cansada, desliga o despertador e pega seu celular, vê que é Yan ligando e atende, dizendo.
Yuma: Que que é? – com uma voz roca, lenta e cansada.
Yan repara no tom de voz e a maneira em que lhe deu "bom dia", e dobra sua sobrancelha, respondendo.
Yan: Tá de mal humor?
Yuma: Fala logo!
Yan: Preciso que traduza hieróglifos pra mim. – vira seu olhar para os mesmos.
Sem responder, Yuma apenas se levanta e começa a caminhar lentamente até sua sala de trabalho, enquanto boceja alto e lento por todo o caminho, e conversando com o Yan.
Yan: Não dormiu bem hoje?
Yuma: Não.
Yan: Por que?
Yuma: Seu irmão deu trabalho, depois eu explico.
Yan: Tá.
Yuma: Onde você tá?
Yan: Numa Caverna! – diz olhando para cima.
Yuma: Caverna "Caverna" ou a Caverna de Gaia?
Yan se sente confuso sobre o que deveria responder e faz uma expressão neutra, dizendo.
Yan: Caverna embaixo de Gaia.
Yuma: Ah.
Então, Yuma entra em sua sala de trabalho e se senta na sua cadeira, começando a ligar todo o seu sistema e várias telas holográficas surgindo pelo cenário, tendo uma como principal a frente de sua mesa.
Yuma: Já volto! – desliga a ligação.
Dentre suas caixas de salgados e doces, aparentemente vazias, ele começa a procurar com uma mão algum dos dois para comer, enquanto com a outra mão, ele tecla seus dedos no seu teclado grande e com uma quantia a mais de botões.
Ele acha um enroladinho de salsicha inacabado, e começa a come-lo, sem nem mesmo saber o que pode ter passado pelo mesmo, enquanto a sua tela principal está se conectando ao Yan, e assim, tem a visão dos hieróglifos a frente do Yan.
Yuma: Oi, Ahh.. – se espreguiça - tá, vamo lá! Consegue passar toda a sua visão por todos os hieróglifos aí??
Yan: Sim.
Yuma: Tá.
Então, Yan transforma seus pés em vento com suas aerocinese e começa a flutuar devagar pelo corredor, passando por todos os hieróglifos, enquanto seu pai segue salvando tudo, para que possa traduzir depois.
Enquanto o programador traduz os hieróglifos, Yan voltou para o início do corredor e se sentou no chão, e usa Gou de Terra para manipular pequenas pedras fazendo com que elas passassem entre seus dedos e segue conversando com seu pai, matando tanto o tédio dele, quanto o seu próprio.
Yuma: E como está a missão?
Yan: Tá indo bem.
Yuma: Fora os Prefeitos, você foi bem recebido?
Yan: Todo mundo gostou de mim. Bom, teve umas exceções que não gostaram de mim de primeira, mas não é todo mundo que vai ver um estranho te salvando e confiar nele, de boa.
Yuma: Bom, pelo menos, a maioria foi diferente.
Yan: É, quando sai do Monumento, muita gente queria falar comigo e me agradecer, mas não fizeram isso de um jeito confortável.. então, tive que acalma-los para atender o que eles queriam.
Yuma: Você fez bem, não faça nada que seja de uma maneira que não lhe agrada.
Yan: É, você me ensinou isso.
Yuma: Aposto que conseguiu muitas fãs, não teve nenhuma que lhe interessou? – pergunta com um sorriso em seu rosto.
Yan sorri envergonhado, e lhe responde.
Yan: haha não, eu não reparei nelas dessa maneira.
Yuma: E pretende isso?
Yan desvia seu olhar para baixo, enquanto seu sorriso perde um pouco da graça e diz.
Yan: Eu não sei... – E para de levitar as pedras, que agora está a segurar em sua mão.
Yuma: Olha, eu sei que seu pai não parece entender muito dessas coisas... mas, amar alguém é uma das melhores coisas que podem te acontecer! – diz desviando seu olhar pra baixo, enquanto seu sorriso de canto, se mantém..
Yan faz uma expressão surpresa ao ouvir isto, e levita uma das pedras, deixando ela a frente de seu indicador, que está apontando para a mesma, enquanto diz.
Yan: O senhor se apaixonou?
Yuma:....Sim, uma vez, e foi incrível!
Yan:....
Yuma: Dos diversos ataques dessa vida que estavam mirados no meu coração e erraram, esse foi o único em que eu não consegui reagir e no final das contas, não tinha a intenção de me matar.
Se sentindo muito confuso ao ouvir isso, Yan diz.
Yan: A....ta!
Yuma: Hahaha eu sei que soa estranho! Cada um se sente de um jeito em relação ao amor, do jeito que você é, vai ser bem diferente do meu.
Yan: Assim espero. – diz em seus pensamentos.
Enquanto fala sobre isso, os olhos de Yuma estão se tornando cada vez mais profundos e melancólicos, mas por algum motivo, ele ainda está sorrindo e assim, diz.
Yuma: Nem mesmo eu tenho ideia, do quão incrível seria sentir isso de novo, como se fosse a 1°vez.
Essas palavras definitivamente tocam no coração jovem e forte de Yan, mas o que realmente lhe deixa surpresa é elas estarem saindo da boca de seu pai, que só agia de forma sentimental quando Yan e Akechi estavam à passar por coisas que envolviam sentimentos, dúvidas e incertezas, principalmente na adolescência. Ouvir seu pai dizer coisas assim, é uma coisa que nunca se passou pela cabeça de Yan, que agora se pergunta como ele poderia reagir a isso ou até mesmo, se deveria reagir.
Yuma: Então, filho, tente aproveitar isso.. – olha para a tela de seu filho – enquanto não é um coroa que fica preso em casa.
Após tamanho silêncio, Yan sorri e diz.
Yan: Não me leva a mal, pai.. mas acho que eu vou ser bem diferente na sua idade. – volta levitar todas as pedras e brincar com elas.
Yuma: Haha, boa sorte pra isso.
100%! Finalmente, todos os textos concluídos e traduzidos para serem lidos e compreendidos perfeitamente.
Após ver que a conclusão acabou, Yuma volta a mexer em seu teclado, enquanto diz para Yan.
Yuma: Traduziu tudo Yan!
Yan: Finalmente! – abandona as pedras no chão e começa a se levantar, e aumenta a chama de sua mão, aproximando a mesma dos hieróglifos.
E com isso, Yuma envia toda a tradução para o cérebro de Yan e assim, todos os hieróglifos começam a se tornar palavras compreensíveis para Yan, para que ele possa ler todas perfeitamente, até o final.
Yan: Valeu, pai!
Yuma: Foi nada – bocejando e se espreguiçando – agora vou voltar a dormir!
Yan: Beleza, descansa.
E Yuma desliga o sistema da sala de trabalho, e abandona a mesma.
Então finalmente, após tudo isso, Yan começa a ler os hieróglifos tão complicados e misteriosos, se surpreende ao reparar que eles estão contando uma história.
Phrygia, Nação do Vento.
Ano, 2175.
Uma Nação dividida em duas castas sociais, separando seus níveis em, a Casta Rica da nação, ser uma cidade aérea sobrevoando os céus, denominada de "Primeira Nação", sendo que a Casta Baixa permanece como uma cidade terrena, denominada de "Segunda Nação".
A casta aérea esbanja a presença de criaturas aladas pairando sobre suas ruas, enquanto outras caminham pela própria Nação, alguns domesticados e outros independentes. Os cidadãos que acenam uns para os outros ao se cruzarem, usam vestes nobres e de alta qualidade, enquanto andam pelas ruas das cidades que se mantém pairando no céu junto a todas as suas outras inúmeras construções por fluxos contínuos de vento. E ao redor, diversas casas, lojas e etc construídas em base de tijolos, madeiras, com colorações que variam dos gostos dos moradores, da mesma forma que também existem bastantes que são atribuídas com tecnologia e metal, e algumas acompanhadas de robôs no jardim.
Cidade Brisa Vermelha, 12:00PM.
No meio da cidade, está um anfiteatro extremamente grande, com o espaço ocupado por dezenas dos cidadãos da Primeira Nação e com 2 arquibancadas na esquerda e na direita, uma acima da outra, também com dezenas a centenas de cidadãos, todos esperando o que aparecerá no meio do palco grande e cumprido que vai até o centro do anfiteatro e acima dele, diversas telonas desligadas e mais no fundo do anfiteatro, um homem negro em cima de um pequeno palco, com vestes largas, roxas e verdes, a frente de uma mesa de DJ com diversos aparelhos para beatbox, efeitos e etc, abaixo da mesa, duas caixas de sons enormes o suficiente para que todos do anfiteatro possam sentir o som da cabeça aos pés.
Uma pessoa começa a sair do início do palco e a ir em direção ao centro do mesmo. Todos da plateia a reconhecem e começam a gritar por seu nome, fazendo perguntas, elogios e etc.
Está mulher tem a pele vermelha, ela é gorda e tem 1,70cm de altura, seus olhos são verdes e tem cabelo lisos e ruivos, repartido na esquerda e terminando antes de seu pescoço.
Ela usa uma faixa preta em sua cabeça, um top preto com bordas vermelhas, ligadas por botões amarelos em seus ombros à uma capa preta e longa que termina um pouco depois de seus pés.
Faixas vermelhas estão enroladas pelo seus antebraços e abaixo de seu quadril, ela usa uma calça preta, em conjunto de botas vermelhas em seus pés.
Se destacando em seu visual, ela segura uma enorme espada em sua mão direita e a deixa apoiada em seu ombro.
Seu cabo é preto, com linhas brancas que giram em espiral até a lâmina, na qual tem bordas douradas e com a cor verde que tinge o seu centro.
Muitos começam a fazer silêncio para ouvir o que a mesma tem a dizer e não dando abertura para que o silêncio predomine o anfiteatro pelo menos por 1 segundo, assim que todos se aquietam, a mulher vermelha chega no centro do palco e ergue sua espada, a deixando pro lado contrário e cravando a sua lâmina no chão do palco com toda a sua brutalidade. Todos ficam impressionados com tal ato, enquanto a mesma retira o cabo de sua lâmina, que segue ligada a ela através de um fio que ainda conecta ambos.
A mulher começa a andar pelo palco, enquanto mexe em seu cabelo, com uma expressão neutra em seu rosto, até que a mesma para de andar e grita.
Mulher: BOOOAAA TAAAARDEEEE, CARALHOOOOOO!!!!!!!
Plateia: silêncio ÉÉÉÉÉÉÉEEEEEEHHHHH
Delilah: SEGUINTE, A DELILAH VOLTOU COM TUDO SEUS PUTO! E SEI QUE CÊS TÃO SE PERGUNTANDO – começa a fazer pulinhos e caretas, encolhe seus braços e diz - "NoSsA, MaS o QuE cÊ tÁ fAzEnDo AqUi? A sUa MiSsão Já AcAbOu E nÃo SeI o QuE?¿ pOrQuE vOcÊ tÁ vErMeLhA?¿¿!" – volta com sua postura - EU FIQUEI SABENDO QUE O REI DE VOCÊS IA COLOCAR OUTRO NARRADOR PRA NARRAR A KIRA OKAWA, A FODONA QUE VAI PEGAR O BASTÃO, PERCORRENDO TOOOOODOO O MATAGAL E TRAJETÓRIA DELA PRA CHEGAR ATÉ O NOSSO ARTEFATO! E ADIVINHA?!?!?? NÃO VOU DEIXAR ISSO ACONTECER!!!! – volta a andar pelo palco e a olhar para todos da plateia – EU CRUZEI TOOODO O DESERTO DA CIDADE DO SOL BRANCO SOZINHA, QUASE O CAMINHO INTEIRO SÓOO DE CAMINHADA PRA CHEGAR ATÉ AQUI E OLHAR NA CARA DO ZEFF(narrador escolhido) E FALAR – Delilah puxa um civil para o palco e agarra o mesmo pela camisa, deixando seus pés longe do chão e olhando para ele com o maior desprezo de seu coração, enquanto diz – A ÚNICA QUE VOCÊ VAI NARRAR UM DIA, VAI SER O RELATÓRIO DA MISSÃO QUE EU TAVA FAZENDO E TIVE QUE ABANDONAR PORQUE VOCÊ É UM IMPRESTÁÁÁVEL, ENTENDEU??!? – balança o civil, sem parar - QUERO CADA DETALHE, CADA NOME E CADA OSSO QUEBRADO DESSA MISSÃO SAINDO DA SUA BOCA E SEM MENTIRAS!!!! ME ENTENDEU?!?!?!?
O pobre civil começa a chorar na frente de Delilah, ela percebe que exagerou em sua recapitulação e desce ele, tirando miwas de seu bolso e dando para ele, dizendo.
Delilah: Toma, compra um cachorro quente! – o civil desce do palco – ENFIM, voltando ao foco! HOJE vamos acompanhar a trajetória de Kira Okawa, a primogênita da família Okawa tão incrível, para conseguir herdar o Artefato mais Precioso da nossa Nação, o Bastão de Wukong!
Delilah se vira para trás e aponta para as telas que estão a cima, e surgem imagens nas telas, que estão sendo transmitidas por câmeras que estão na floresta, apontadas para um bosque sem árvore, na qual no centro dele está um pedestal, segurando um bastão marrom, com linhas pretas em espiral e revestimentos dourados nas pontas, com espinhos espalhados na ponta da mesma.
Delilah se vira para a plateia novamente, e diz.
Delilah: Agora mesmo a Kira está no Momumento da Nação e-
Civil, na plateia: É "Monumento".
Delilah: QUE????? – encara o mesmo, com um ódio profundo em seus olhos, enquanto o mesmo pediu desculpa e saiu correndo.
Delilah: E logo logo, ela vai ficar aqui entre nós... E VAMOS VER ELA MORRENDO OU FICANDO FODA AO TENTAR PEGAR A PORRA DESSE BASTÃÃÃOOO!!!!!
Plateia: ÉÉEEÉÉEEEEHHHHH
Em meio a plateia, sentados em uma posição elevada na arquibancada, á uma família que sentam próximos um do outro, parecem levemente apreensivos.
Eles são a Família Okawa.
Entre eles tem um homem alto, pardo e musculoso, ele tem olhos azuis, um longo cabelo castanho trançado, ele usa uma camiseta de manga longa e gola alta preta bem rente ao corpo, e uma calca preta comum, junto de um calçados sociais pretos também.
Ryu: Cadê essa garota... Porra, Hito! Cê não sabe onde ela tá não?
Ryu Okawa, Pai de Kira.
Ele diz, trocando olhares com uma mulher negra a sua esquerda, que expressa estar preocupada. A mulher é magra, tem olhos âmbar, cabelos escuros, lisos e longos, tranças nas laterais que terminam atrás de sua cabeça e brincos argola dourados e com pequenas penas vermelhas de destaque.
Ela utiliza uma camiseta branca e social, com dois botões abertos que permitem a visão de dois colares circulares e dourados, e um do cordão preto que se destaca com uma pedra verde no centro, suas mangas são dobradas até seus cotovelos, que também lhe dá a visão de tatuagens em seus antebraços e das pulseiras que ela usa em seus pulsos, junto de um relógio.
Ela usa uma calça marrom que se aperta em sua cintura por conta de seu cinto preto, e em seus pés, saltos grossos e pretos.
Ela se vira para seu marido, e diz.
Hito: Não Ryu... eu não sei! Ela saiu de casa mais cedo hoje dizendo que tinha um compromisso, eu não tenho bola de cristal porra!
Hito Okawa, Mãe de Kira.
Ryu: Por que você disse que ela tava no Monumento?
Ryu pergunta a mulheum enraivecida, a sua direita. Ela é negra, magra, tem olhos verdes e cabelos cacheados claros e definidos, que vão até o seu pescoço.
Ela usa um top preto de colarins dourados, que expõe seus braços e abdômen bem definidos, e simbolos de sóis dourados, um em cada ombro e um ao redor de seu umbigo. Faixas vermelhas e pequenas em seus músculos e outras faixas vermelhas e maiores pelas suas mãos e pulsos.
Uma faixa Laranja e longa ao redor de sua cintura, junto de uma saia frontal com bordas douradas e vermelho no centro da mesma, ainda mesclada com um dourado que se destaca como um símbolo da saia. Ela usa uma calça preta e folgada que termina nos seus tornozelos, apertando a mesma com uma joelheira de ferro em seu joelho esquerdo, e uma argola de ferro em sua coxa direita.
Tornozeleiras de ferro e folgadas em seus tornozelos, e faixas vermelhas que revestem seus pés.
Ruby: E você queria que eu dissesse o que, caralho? Que no dia mais importante da Nação e da vida da primogênita da família Okawa, essa maldita decidiu sumi--???
Ruby Okawa, Tia de Kira e Irmã mais nova de Ryu.
Antes de terminar sua frase, uma mulher a sua direita tampa sua boca, antes de deixar Ruby dizer alto e claro que a tão esperada Kira, sumiu de repente.
É uma Mulher branca e magra, de olhos amarelos, bochechas rosadas e pequenos desenhos em sua testa, de triângulos azuis no centro e um de cada lado da mesma, e brincos amarelos e pequenos, que tem como destaque pequenas penas brancas. Seus cabelos azuis são longos, lisos, e um pouco repartido pra esquerda, divididos em duas tranças amarradas por duas xuxinhas amarelas, uma no início e outra no fim da trança.
Ela veste uma regata branca, e sobre a mesma, um manto azul que termina em seus cotovelos e em suas mãos, ela veste luvas pretas que deixam seus dedos para fora e terminam em seus cotovelo e sobre elas, faixas marrons e grossas que começam em seu seu pulso e terminam em seu antebraço, com pelos brancos de animal que rodeiam o mesmo.
Ela usa um cinto marrom e grosso que apertam suas saias longas e suas calças, logo abaixo. Sua saia frontal azul termina em seus joelhos, e tem linhas brancas que giram em espiral pela mesma, enquanto ao redor do resto de sua cintura, uma saia longa e azul que termina em seus tornozelos.
E por fim, botas marrons que terminam em seus tornozelos e tem o dorso preto.
E ao tampar a boca de Ruby, ela diz.
Kiara: Mãeee, para de falar tão alto!!!
Kiara Okawa, Filha de Ruby, Sobrinha de Ryu e Prima de Kira.
Ruby tira a mão dá sua filha de sua boca e resmunga, encosta suas costas na cadeira e deixa seus joelhos a frente, fazendo uma postura mais relaxada, enquanto cruza seus braços e bate seu pé no chão diversas vezes, com uma expressão enraivecida.
Ruby: Olha, tudo bem decepcionar toda essa gente, eu não ligo!! Mas ela sabe o quanto isso era importante pro Hiro, o que que essa garota tá pensando?!?? – desencosta da cadeira e põe suas mãos sobre os joelhos.
Hito: Aí... eu não quero nem pensar na cara dele quando ele souber! – põe sua mão sobre a cabeça, enquanto sua preocupação aumenta.
Hiro: Oi, pessoal!
Todos demonstram preocupação e surpresa, ao verem andando até Hito, um menino negro e sorridente, com olhos azuis e perdas de coloração em algumas partes de seu corpo, causadas por uma doença chamada "Vigitilo", e cabelos curtos repartido para a esquerda, ondulados e escuros.
Ele usa uma regata laranja e uma calça com dobras que vão até seus tornozelos, junto de meias brancas, escondidas por seus tênis marrons.
Ele segura em sua mão esquerda um milk-shake de Morango que está pela metade, e volta a tomar o mesmo após dar "Oi" para sua família.
Todos o observam preocupados e ansiosos indo até Hito, e assim que chega até ela, senta em seu colo com a ajuda da mesma e percebe a atenção dos olhares de todos, faz uma expressão confusa e para de tomar seu milk-shake, para perguntar.
Hiro: O que foi??
Hiro Okawa, Filho de Ryu e Hito, e irmão mais novo de Kira.
Hito: Ahh, então filho... – vira seu olhar para todos.
Ryu segue olhando para ambos, preocupado.
Ruby voltou a sua postura relaxada, com sua mão no rosto, demonstrando cansaço sobre essa situação.
Enquanto Kiara olha para Hiro, tão preocupada quanto Ryu.
E volta a olhar para Hiro que segue olhando para ela, neutro, mas ainda confuso.
Hito: Nós.. não sabemos onde a Kira tá!
todos olham para Hiro
Hiro:.... – segue neutro.
Hito: Ela disse que tinha um compromisso, mas não a achamos em lugar nenhum.. – o olhar preocupado, começa a se tornar triste – e não sabemos quando ela vai voltar!
Hiro: Mas eu acabei de deixar ela na floresta!
Todos: silêncio QUE?!?!?!
Hiro: É! – toma seu milk-shake e olha para as telas, depois aponta e diz – Olha ela ali!!! – um sorriso se abre em seu rosto, enquanto todos olham pras telonas.
Delilah: E OOOOOLHAA SÓOO QUEM FINALMENTE CHEGOU, GALERA!!!!! – E aponta para as telonas, desviando a atenção de todos para as mesmas, vendo uma jovem mulher na frente de um caminho para a floresta.
Phrygia, Descanso do Deus Macaco.
De frente para o caminho de uma floresta com diversas árvores e bosques, bloqueando qualquer visão que não seja o caminho livre, está uma jovem mulher.
Com cerca de 1,80cm de altura, uma mulher negra e magra, de olhos amarelos, bochechas vermelhas e cabelos cacheados e longos, junto de brincos argolas dourados.
Ela veste um lenço azul e pequeno em seu pescoço, e um top marrom, amarrado por cordas amarelas no seu peitoral, expondo o touro que ela tem tatuado em seu ombro direito e vestindo também uma luva marrom, na sua mão esquerda.
Um cinto marrom e grosso preso por uma fivela dourada, apertando sua calça cargo marrom, com bordas azuis e que terminam em seus tornozelos, seguindo por botas marrons presas por duas fivelas e logo abaixo, amarradas por cadarços pretos.
Sendo essa mulher,
Kira Okawa, a 9°Portadora do Bastão de Wukong Registrada.
Kira está de pé, exercitando sua perna direita, erguendo seu joelho até a altura de seu peito e segurando o mesmo, enquanto com sua mão esquerda, segura seu celular da capa que se divide diagonalmente para esquerda a direita, entre as cores azuis e pretas, que está ao lado de sua orelha, enquanto conversa com alguém.
Kira: Muito obrigado mesmo Emi, por ter guardado meu lenço aí na sua casa! – abaixa seu joelho, segura e olha para seu lenço, sorridente. – Sério, não tenho ideia do que ia haver comigo hoje, se eu não estivesse com ele.
Emi: Não se preocupa amiga, tenho certeza que você vai se sair muito bem! Com ou sem seu lenç-
Kira: HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAA – solta muitas gargalhadas, enquanto troca seu celular para a mão direita e segura o joelho esquerdo na altura de seu peito.
Emi: assustada, em silêncio
Kira: Aiai, desculpa! Eu achei engraçado. – desce seu joelho e começa a exercitar seu quadril, colocando sua mão no mesmo e o virando para a esquerda, para a direita, e assim vai. – Bom amiga, eu tenho que desligar agora, vamos beber os montes depois da minha vitória, tá legal?
Emi: Mas você acha que vai estar bem pra isso?
Kira: HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAA
Emi: se assusta de novo – boa sorte, amiga. – e desliga.
Kira: Hahaha... Aiai, putz, ela já desligou?
Kira pausa seu exercício e vai colocar seu celular no bolso, mas ela para, ao olhar para a floresta e lembrar das coisas que pode enfrentar hoje e não deixar seu celular inteiro. Ela começa a olhar para os lados, procurando algum lugar bom para guarda-lo, até que ela olha para o chão e vê a alguns metros uma câmera a observando, ela olha para seu celular e sorri, e se dirige até a câmera.
Ela dobra seus joelhos e deixa seu celular em cima da câmera, olhando para a mesma, sorridente, e dizendo.
Kira: Cuidem dele aí pra mim, beleza povo??
A maioria do anfiteatro grita "sim", mesmo que ela não possa ouvir.
Kira: Minha família com certeza deve estar assistindo neh? – OIII, FAMILIAAA!!! – acena para a câmera e fica ainda mais sorridente.
Enquanto Ruby quase se levanta enraivecida, mas é interrompida por Kiara, enquanto grita.
Ruby: EU VOU ARREBENTAR A TUA CARA!!!!!
Kira: Aiai...
Então, Kira se levanta e vai para o mesmo lugar em que estava, fazendo uma roda para a esquerda e se levantando de costas e descendo para o chão novamente, colocando suas mãos no mesmo e girando para frente, realizando com facilidade dois saltos em sequência. E assim que se levanta com uma expressão neutra e volta para a sua posição, ergue sua perna direita para cima, próxima de sua cabeça, e a segura, enquanto usa seu Gou para procurar o Gou de inimigos escondidos na floresta, mas não acha nenhum.
Kira: Hum... devem estar se escondendo! Ótimo, - desce sua perna direita e ergue a esquerda, enquanto abre um sorriso arrogante – odiaria se isso fosse fácil.
Enquanto desce sua perna e começa a exercitar seus braços, jogando eles pra trás e cruzando seus dedos, erguendo e descendo os mesmo em sequência, um drone começa a se aproximar de Kira e ao se posicionar perfeitamente a poucos metrôs de distância da mesma, ele faz hologramas na frente de números do 20 ao 0, simulando uma contagem regressiva para a corrida começar, e no anfiteatro, um drone se posiciona acima das telonas, fazendo a mesma contagem regressiva, mas com números maiores para que todos consigam ver.
Após ver isso, Kira acelera rapidamente todos os seus exercícios ainda não realizados, se joga no chão e estende seus braços para frente, começando a fazer diversas flexões, todos do anfiteatro estão chocados por tal habilidade física, exceto a família dela que deixam bem claro suas expressões orgulhosas e felizes. Num piscar de olhos, ela está fazendo flexões junto de palmas rápidas no ar, até que ela fixa suas mãos no chão e ergue seu corpo para cima, realizando uma bananeira e assim, descendo o seu corpo o máximo de vezes que consegue, antes da contagem acabar, que nesse momento, está próximo de 10 segundos.
Hiro: Mãeee, alguém tem que avisar ela que não vai dar tempo!!! – começa a puxar a roupa de sua mãe, preocupado que sua irmã se atrase na corrida.
Hito sem resposta, apenas olha para Hiro, preocupada e vira seu olhar para Kira, que está com suas pernas retas para baixo, se mantendo na bananeira.
Ruby: TERMINA ESSA PORRA, KIRA!!!!!! – se levanta, ao gritar isso para as telas.
10
Muitos olhares surpresos, viram pra Ruby.
Ryu: VOCÊ NÃO É FRACA PRA SE ATRASAR, FILHA! – grita, de braços cruzados.
9
Plateia: VOCÊ CONSEGUE, KIRA!!! MAIS DOIS AGACHAMENTOS!!!! VAI VAMO LÁAAAA!!!!!!
8, 7
Delilah: BOOOOOORRRAAAAAAAAA!!!!!
6,5
Kiara: MELHOR PRIMA DO MUNDO!!!!!
4,3
Hito e Hiro: KIIIRAA, KIIIRAA, KIIIRAA!!!!
2,1
Após seu último agachamento, Kira dá um grande salto para frente e pousa firmemente com seus pés no chão, que causam tremedeiras no mesmo, ela arma suas mãos, um sorriso domina seu rosto, olhando confiante para o Descanso do Deus Macaco.
Kira: BOORA, POORRAA!!!
0!!!