Capítulo 2
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Então, Pêonia range seus dentes de raiva e estende sua mão para frente, fazendo surgir a poucos metrôs acima da cabeça de Yan, um Grande Cubo Metálico e furiosamente, diz.
Pêonia: Então, Que Tal Respirar Assim????
E a mesma direciona um soco para o chão, que faz com que o cubo siga o mesmo movimento e se direcione para a cabeça de Yan, e o mate instantaneamente.
Enquanto o cubo vem em sua direção, as terras ao lado esquerdo de Yan, começam a se erguer do chão, em direção ao cubo. As terras começam a estender duas formas para irem direção ao cubo, e ambas conseguem segura-lo e impedir de atingir Yan.
Com isso, ambas formas começam a se solidificar e tomam uma aparência semelhante a de braços humanos, as terras erguidas se desfazem completamente do chão, e dão um mortal por cima do cubo enquanto ainda o segura e as terras começam a concluir sua aparência verdadeira, se tornando uma pessoa humana, que pousa de joelhos dobrados no chão e direciona o Cubo Metálico de Pêonia para o chão. E com sua aparência revelada, uma Mulher destrói o chão a sua frente e salva a vida de Yan.
Enquanto isso, Irene corria junto de Rey em direção a Yan, e vendo a mulher que surgiu para protege-lo, ela conclui que não conseguirá mais lhe desferir um ataque corpo a corpo. Então, ela antecipa seu ataque e retira sua espada de sua bainha, com uma lâmina vermelha e com um dragão negro desenhado até a ponta da mesma.
Irene faz um salto giratório no ar, e ao aterrisar, ela direcionada sua lâmina para o chão, para desferir um ataque em Yan pelo subsolo e conseguir mata-lo sorrateiramente. Conforme sua espada lâmina se aproxima do chão, pequenos grãos de areia começa a surgir no ar, fazendo uma camada na lâmina de Irene de baixo para cima. Estes grãos de areia começam a fazer um volume maior ao se aproximar do punhal, volume esse que começa a surgir ao lado esquerdo da lâmina e tomar uma forma.
A camada que está sobre a lâmina, se transforma em uma bainha da cor areia e com detalhes marroms, enquanto está forma que está sobre a bainha, se transforma em uma mão humana, contendo a espada de Irene e a areia que está a flutuar no ar, se tornando o pulso da mesma.
E com sua força, está mão redireciona o ataque da espada e a ergue para cima, acertando o queixo de Irene com o punhal de sua própria espada e derrubando a mesma no chão.
Da mesma forma que usou seu Gou de Terra para se esconder na mesma, está mulher o usa novamente para mover as terras debaixo do Yan para afastar o mesmo de Pêonia e Magnus, e assim, se levanta e fica entre Yan e Pêonia e Magnus.
Está mulher que salvou Yan tem uma expressão fechada, pele branca, olhos verdes e cabelos loiros e ondulados que passam de seus ombros. Seus cabelos são repartidos pela metade, ambos lados são presos por uma xuxinha verde e ficam na frente de seus ombros.
Suas vestimentas são um vestido justo, uma capa e botas que terminam em suas coxas.
Seu vestido tem a coloração verde, com linhas horizontais, finas e douradas que terminam no final de seu vestido. Abaixo de seu quadril, o vestido continua com saias folgadas que terminam em suas panturrilhas e se dividem três partes, contendo duas aberturas para que suas pernas possam se erguer e atacar livremente.
Sua capa tem uma gola alta e firme em seu pescoço, se dividindo pela metade no início de suas costas e cobrindo seus ombros perfeitamente, terminando livremente em seus pés.
Sua coloração é marrom e verd, com detalhes dourados, o marrom tomando a parte exterior da capa e a verde, a interior, enquanto o dourado faz pequenos sóis pela capa do lado exterior e interior.
Suas botas são firmes e de couro, com aberturas diagonais que de sua perna esquerda, corta para o lado direito e de sua perna direita, corta para o lado esquerdo, elas são tomadas pela cor preta, com sua sola dourada e abaixo de suas aberturas, pequenas linhas finas e douradas que seguem a circulação da abertura.
Vendo sua amiga Irene cair no chão, Rey parou de correr ao se assustar com o que ocorreu e vendo a mão de areia que estava a segurar a espada da mesma, ele vê o pulso da mão crescendo até finalmente se tornar um corpo humano e revelando sua real aparência, após usar seu Gou de Areia com maestria.
Rey vê a frente da Irene, um homem de pé, com sua pele negra e de olhos verdes, cabelos castanhos escuro, lisos e que passam de seus ombros.
Suas roupas completamente pretas, são uma camisa social e uma gravata, e por cima de ambas, um colete social fechado. Uma calça de tecido fino preta em suas pernas e sapatos sociais pretos.
Aqueles que salvaram a vida de Yan, são Hilda e Seth, Os Prefeitos 6° e 2° de Gaia, da Nação da Terra.
E após golpear sua colega de trabalho, Seth olha para Irene abatida no chão e diz, calmamente.
Seth: Desculpa.
Pêonia se levanta, e diz furiosamente.
Pêonia: Sai da Frente, Hilda!
Seth: Tá sempre me ignorando... – vira sua atenção para Pêonia e diz isso, cabisbaixo.
Rey: POR QUE VOCÊS ESTÃO PROTEGENDO A ABERRAÇÃO???? – grita enraivecido para Seth e Pêonia.
Hilda: Ele tá mais pra um civil foda do que uma aberração.
Ignorando as conversas ao seu redor, Magnus usa seu Gou de Terra para criar uma grande estaca de Terra abaixo de Yan.
Para seu azar, Hilda sente o Gou de Magnus circulando pela as terras abaixo de si, então usa seu Gou de Gravidade para erguer Yan antes que seja atingido e no último segundo, a mesma consegue o levantar e fazer com que o mesmo flutue no ar atrás dela.
Como ajuda, Seth se vira para Yan e ergue sua mão direita de frente para o mesmo, e usa seu Gou de Areia para criar grãos de areia ao redor do corpo de Yan e conforme surgem, eles se unem em um só cada vez mais, assim, revestindo perfeitamente o corpo de Yan com uma armadura de areia sólida e blindada, para proteger Yan dos ataques de seus colegas.
E enquanto faz isso, Hilda dobra suas sobrancelhas e diz para todos, de mau humor.
Hilda: Ahh, dá pra vocês pararem com isso?
Magnus: Ele trouxe medo e pavor para Gaia.
Seth: Mas não sabem o porquê ou como.
Pêonia se vira para todos, e grita.
Pêonia: NÓS TEMOS QUE DESTRUI-LO, PORQUE A CADA SEGUNDO QUE ELE VIVE, DEIXAMOS UMA AMEAÇA PRO MUNDO LÁ FORA!!!
E estando de costas para Hilda, Pêonia recebe um leve soco em seu ombro da mesma, enquanto ela fica do seu lado esquerdo e á diz.
Hilda: OU, um herói...
Rey: Vocês querem criar uma arma pra Gaia? – pergunta para Hilda e Seth, enquanto dobra a sobrancelha.
Seth: Ele é uma arma consciente que usa seu poder para o bem. – responde Rey, se virando para ele.
Hilda: Enquanto vocês destruíram o coitado, nem perceberam que o Guarda e a Saqueadora do lado dele sumiram, nós os interrogamos e confirmaram que ele foi a principal ajuda para que os civis sobrevivessem ao ataque dos Saqueadores!
Magnus: Então, porque esse Gou não apareceu desde o início?
Seth: Porque isso só aconteceu quando ele abriu seus olhos, segundo o Guarda e a moça. – enquanto explica para eles, Seth vira sua atenção para Irene, que se encontra deitada e gemendo baixo de dor, pela coronhada que recebeu em seu queixo.
Com isso, ele segura a mão dá mesma, enquanto a levanta e diz.
Seth: Ei, desculpa aí. – deixando a espada dela, flutuando no ar com seu Gou de Gravidade, para que sua mão fique livre e possa coloca-la em seu queixo, e curar sua colega com seu Gou Branco e continuar a explicação para todos. – Ele fez isso porque o Guarda pediu para que o Yan a intimidasse e revelasse o porque de nos atacar.
Hilda vira seu olhar para Yan, que se encontra flutuando no ar e sorri, dizendo.
Hilda: Ele tem cara de Yan, não acham?
Com dificuldade, Irene diz.
Irene: Não explica o porque dele nos ajudar! Aliás, como ele sabia do ataque? E se estiverem juntos e não passar de enganação?
Pêonia: Tudo isso pode ser armação e vocês caíram no papo! – diz de mau humor, olhando para Hilda.
Então, Magnus se levanta e diz olhando para as duas.
Magnus: Então vamos resolver isso num interrogatório!
Hilda ergue seu braços pra cima de punhos fechados, e sorri, dizendo alegremente.
Hilda: Éeeehhh, Magnus!!!! Você descobriu nossa ideia!!!!!
Rey: Temos que cura-lo e dar roupas pra ele, se quisermos fazer isso! – vira seu olhar para Yan.
Seth termina de cuidar de Irene e desfaz seu Gou de Gravidade em sua espada, fazendo com que a mesma comece a cair, mas como reflexo, Irene consegue pega-la tranquilamente, enquanto Seth olha para Yan e diz.
Seth: Tá de boa! – e desfaz sua armadura de areia no meio do ar também, revelando sua camada de Gou Branca ao redor do corpo de Yan, que está a curar a maioria dos ferimentos graves causados no mesmo.
E com todos olhando para ele, Seth diz.
Seth: Bom, não posso fazer nada sobre as roupas.
Rey: Eu cuido disso!
Então, Hilda se vira feliz para Yan, por ter conseguido acalmar a situação, mas seu sorriso se transforma em uma expressão confusa ao ver um símbolo no abdômen de Yan que chama sua atenção.
Hilda vê a palavra "呪い" no centro de seu abdômen e dentro de um circulo, que se espalha em sigilos em três linhas finas diferentes, nas laterais do círculo que se seguem para os lados de seu abdômen e se cruzam e terminam em suas costas.
呪い=Maldição
Hilda encara isso por alguns segundos, mas em seguida retoma com sua expressão sorridente e se vira para todos, enquanto se aproxima de Yan e desce o mesmo com sua Gravidade.
Hilda: Bom, como vocês já deixaram claro fisicamente.. não dá pra confiar 100% nele, então..
Sabendo o que Hilda pretende fazer, Pêonia ergue sua mão direita e usa seu Gou de Metal, fazendo com que duas braceletes e duas tornozeleiras de metal surgem na frente de Hilda.
Eles são tingidos pela cor de metal e tem buracos finos e circulares nas bordas frontais e traseiras, sendo tampados com vidros transparentes.
Hilda os pega com facilidade e após Yan descer, ela ainda mantém o mesmo de pé com seu Gou, prende os braceletes nos pulsos de Yan e as tornozeleiras em seus tornozelos.
Com seu Gou de Gravidade, ela deitado o mesmo tranquilamente no chão, se vira para todos com suas mãos nas costas e diz, sorridente.
Hilda: Bom, eu vejo vocês lá em cima. – e com seu Gou de Terra, a mesma separa as terras em que está pisando e Yan está deitado, do solo. Assim, usando este pedaço de terra para voar tranquilamente em cima dele, até o 4°andar do Monumento e encontrar os outros lá.
Pêonia bufa com seu mau humor sobre a situação, e cria um Cubo Metálico Gigante, para subir em cima do mesmo e fazer o mesmo ato que Hilda.
Seth olha para elas subindo, e diz olhando para Rey e Irene.
Seth: Vamo! – e o mesmo se desfaz no meio do ar em areia, provavelmente surgindo da mesma maneira lá em cima, antes de todos seus colegas.
Assim como Pêonia, Magnus tem seu humor razoavelmente chateado, e usando seu Gou de Gravidade, ele ergue seus pés no ar e começa a subir até o Monumento, como se tivesse uma escada onde ele pisasse.
Enquanto dobra sua sobrancelha e diz de mau humor, olhando para Hilda.
Magnus: Mandona...
Sobrando apenas eles dois lá embaixo, Irene olha para cima e vê Hilda, terminando de chegar no 4°andar e pergunta de mau humor para Rey.
Irene: Aí, Por que que a gente sempre faz o que ela manda hein?
Rey instantaneamente abre um sorriso e olha para cima com muita admiração para Hilda, e responde Irene alto e claro.
Rey: PORQUE ELA É MUITO GATA!!!
Irene dobra sua sobrancelha e faz uma expressão mal encarada para Rey, e ele volta com sua postura de antes e diz.
Rey: Porque.... bom, ela é sensata!
1 DIA DEPOIS
Um lugar escuro e vazio, meramente iluminado por uma pequena janela no topo da parede.
Uma criança negra, magra e com contusões por todo o seu corpo está deitada em sua cama, abraçando seu travesseiro em posição fetal e virada para a parede, enquanto lágrimas caem de seus olhos tristes e carmesims.
Neste lugar escuro, é possível se ver uma porta a alguns metros da cama criança e essa porta se abre furiosamente pela pessoa do lado de fora, uma silhueta preta de um homem, que diz para a criança.
Silhueta: Yan, Levanta!
E Yan se mantém chorando e tremendo em sua cama.
Silhueta: Yan, eu disse para levantar!
Lagrimas e coração acelerado se mantém.
Silhueta: YAN!!!!!
Suor, Respiração Ofegante, Olhos Arregalados.
A silhueta começa a andar furiosamente até Yan e grita.
Silhueta: EU MANDEI LEVANTAR!!!
Ao ouvir isso, Yan acorda assustado de seu pesadelo e abre seus olhos, sentado em uma cadeira.
Ao seu redor, uma sala grande, fechada e começando a pesar aos poucos com as ondas de seu Gou.
Com as paredes e o teto da cor areia e seu chão vermelho, as paredes estão preenchidas com escrivaninhas, documentos e armários e a sua frente, uma mesa grande e retangular da cor madeira e atrás dela, estão sentados os Prefeitos de Gaia em ordem crescente, da direita começando pela Irene e terminando com a Hilda, na esquerda.
Em frente á eles, sobre a mesa está um reprojetor holográfico metálico preto, pequeno e cumprido e atrás deles, paredes de vidro transparentes que dão visão do céu lindo e azul e da Cidade das Rochas.
Desviando seu olhar para si, Yan repara que está com as roupas padrões de Gaia.
Uma camisa de mangas compridas e bege do tecido fino, um poncho marrom, calças verdes e botas pretas.
Não só isso, como observa estar usando braceletes e tornozeleiras em seus antebraços e tornozelos.
Estes que são tingidos pela cor de metal e tem buracos finos e circulares nas bordas frontais e traseiras, sendo tampados com vidros que brilham da cor de seu Gou, Lilás.
E enquanto os braceletes e tornozeleiras chamam sua atenção, Hilda sorri e pergunta.
Hilda: Sei que se assustou com o que quer que tenha sonhado.. mas pode fechar seus olhos para evitar o caos?
Yan se dá conta de que estava de olhos fechados todo este tempo e os fecha rapidamente, dizendo.
Yan: Ahh! Me desculpa! – e o pesar do Monumento volta ao de antes.
Hilda: Eles são para neutralizar seu Gou! – aponta para seus braceletes e tornozeleiras – Desculpa, sei que não fomos apresentados formalmente, eu sou a Hilda, 6°Prefeita de Gaia – e ela aponta para cada um dos prefeitos dizendo - estes são meus amigos Magnus, 5°Prefeito, Rey 4°, Pêonia 3°, Seth 2° e Irene 1°
Yan ajeita sua postura e diz.
Yan: Prazer, eu sou Yan.
Hilda: É, nós sabemos.
Irene: Por que nasceu com tamanho Gou?
Yan: Eu não sei.
Pêonia faz uma expressão confusa e dobra sua sobrancelha, perguntando.
Pêonia: Não sabe??
Yan: Sempre acreditei que foi por acaso.
Magnus: Seu Gou vira essa monstruosidade quando abre seus olhos.. seria uma espécie de "janela" para eles?
Yan: Isso! – Yan levanta suas mãos e olha para as mesmas, dizendo - Eu tenho mais Gou do que eu consigo suportar comumente, ele facilmente extravasa e causa problemas
Hilda: Está nos enxergando pelo nossos Gous, certo?
Yan: Não só isso, como com minha Geolocalização!
Rey olha para Pêonia enquanto toca na mesma repetidas vezes com seu cotovelo, enquanto aponta para Yan e diz, sorridente.
Rey: Ahh, olha só que engenhoso!! – e é devolvido com uma cotovelada de Pêonia em seu braço, que muda facilmente sua expressão feliz, para uma dolorosa, enquanto grita – Aaauuu!!!!
Vendo isso com os Gous dos mesmos e sua Geolocalização, Yan pergunta.
Yan: Por que fez isso?
Enquanto passa sua mão em seu braço direito para aliviar a dor, Rey volta a sorrir e diz olhando para Pêonia.
Rey: Viu?? Ele sabe das coisas!
Seth apoia seus cotovelos na mesa e junta suas mãos, ao fechar e cruzando seus dedos e deixando seus indicadores levantados, apontando para Yan com eles e dizendo.
Seth: O símbolo de seu abdômen, sabe o significado?
Yan: Não.
Irene: Papo furado!
Yan: É a verdade!
Irene: Nunca se interessou em saber porque tem isso?
Yan: Não a ponto de eu querer me aprofundar sobre.
Irene apoia seu cotovelo na mesa e põe sua mão sobre sua cabeça, revirando seus olhos e dizendo.
Irene: bufando que moleque sonso!
Pêonia: Desde quando você treina?
Yan: Desde que me entendo entendo por gente.
Pêonia: E de onde veio?
Yan: Askkadia.
Magnus: A Rainha te mandou?
Yan: Não.
Magnus: Então porque veio?
Yan: Porque me pois no dever de ajudar todos.
Seth: Em troca de que? Tem uma ambição grande pra trás disso? Como se tornar o Rei de Gaia com a nova aprovação e amor do povo que ganhou?
Yan: Não! Não penso jamais em ser um Rei, aceito carinho ou títulos das pessoas, mas não preciso de tamanha responsabilidade, até porque não saberia como lidar com ela.
Então, um breve silêncio permanece entre todos no interrogatório.. Hilda olha para o reprojetor a sua frente e aperta no botão da lateral esquerda do mesmo e ao fazer isso, uma tela holográfica deitada surge a sua frente e a mesma vê uma lista das informações que eles tem e querem obter sobre Yan até agora.
Ela põe seus dedos sobre a tela e dá um grande zoom, nas informações sobre o símbolo do abdômen de Yan e começa a ler a descrição sobre ele.
Enquanto a mesma lê, Seth interrompe este silêncio da sala e diz.
Seth: Ele diz a Verdade!
Ao dizer isso, Seth chama a atenção de todos para ele e escuta de Rey.
Rey: Como sabe??
Seth: Sentindo as vibrações da Terra da pra focar nos batimentos e na respiração dele.. se estivesse mentindo, haveria uma reação física pra comprovar isso e não houve!
Irene: E se ele mente bem?
Seth: Não seria necessário fazer isso aqui! É um altruísta genuinamente forte que quer ajudar pessoas, não dá pra fazer isso diretamente dentro de uma cela, que é onde ficaria se mentisse.
Magnus: Então soltamos ele?
Pêonia: É o que parece.
Yan ergue sua mão direita e olha para Seth, dizendo.
Yan: Ahh com licença, Senhor Seth! Será que poderia me ensinar esse jeito de saber se estão mentindo a qualquer hora? – abaixa sua mão, enquanto faz um pequeno sorriso.
Seth solta curtas risadas e diz.
Seth: risos não tenho tempo para lhe ensinar, mas deve achar alguém por aqui para isso, caso fique por mais tempo.
Yan concorda balançando sua cabeça e sua expressão neutra volta novamente, enquanto desvia seu olhar para Hilda e todos acompanham seu olhar, vendo o quanto Hilda está focada em seu reprojetor holográfico lendo seja lá o que quer que seja.
Para retomar sua atenção, Magnus lentamente aproxima seu dedo da mesma para cutuca-la uma vez e assim que faz isso, a mesma se assusta e da um pequeno pulo de sua cadeira, gritando.
Hilda: AAAAAAAHHH!! Que que foi? – pergunta calmamente para Magnus.
Magnus aponta para Yan com seu polegar e diz.
Magnus: Vamo soltar ele!
Hilda se levanta alegre de sua cadeira e com um sorriso, diz.
Hilda: Aa que bom, eu abro a porta pra você! – e a mesma começa a se dirigir até a porta.
Enquanto Yan se levanta para acompanha-la, vê seus braceletes e tornozeleiras se desfazendo no meio do ar e olha para os Prefeitos atrás dele com uma expressão surpresa, e vê Pêonia com sua mão estendida para ele, mas a abaixa novamente e com uma expressão neutra, diz.
Pêonia: Adeus.
Rey: Tchau, Yan! – acena sorrindo.
Seth: Nos vemos por aí. – diz sorrindo.
Magnus: Adeus. – mantém sua cara fechada de sempre e desvia seu olhar.
Irene se despede de Yan apenas acenando para ele.
Yan faz uma reverência abaixando sua cabeça em sinal de respeito, e sorrindo diz.
Yan: Tchau para todos!
Retomando seu caminho, vê Hilda ao lado esquerdo da porta, segurando a mesma e a mantendo aberta. Enquanto passa pela mesma, ele acena para Hilda e sorri, se despedindo.
Yan: Tchauu!
Hilda: Tchauuu! – acena para ele de volta e mostra seu sorriso branco e alegre.
13:10PM
Minutos depois, Yan está saindo do Monumento de Gaia pela saída do 1°Andar.
Ele segue andando em direção a uma barraca de salgados próxima, mas uma das civis que está passando por ele o reconhece e aponta para ele, gritando.
Civil: Olha, é o cara que salvou a gente ontem!!!
Yan desvia seu olhar para esta pessoa e diz.
Yan: sim, sou eu! – e segue andando.
Esta civil corre em direção ao Yan e puxa seu celular de seu bolso e diz.
Pessoa: Por favor, tira uma foto comigo!
Yan: Tá bom!
Então, a civil deixa seu celular deitado em sua mão e o ergue para que ambos caibam na foto, porém percebe que não consegue levantar seu braço até o rosto de Yan, então Yan se oferece para segurar o celular da mesma maneira que ela e assim, tira a foto "sorridente", pois não sabe sorrir, diferente da civil que faz um sorriso grande e feliz em seu rosto.
Após tirar a foto, Yan segue em frente, mas outras pessoas repararam em Yan e mudam seu rumo para ele e fazem perguntas, fotos, elogios e etc.
Civis: Foi você mesmo quem nos salvou ontem???
Yan: Sim!
Civis: Pretende ficar por quanto tempo??
Yan: Não sei, pouco.
Civis: Quando se candidatou a ser Rei de Gaia????
Yan: Que??? – dobra sua sobrancelha e faz uma expressão confusa ao perguntar isso.
Mais perguntas ilógicas aparecem, mais civis escandalosos se aproximam e começam a pressionar o Yan com perguntas, afirmações, invadindo seu espaço e etc.
E sentindo seu espaço cada vez mais invadido, Yan levanta um pouco de seus pés e faz uma lufada de vento com eles, sendo direcionado para cima e alguns metros longe dos outros.
E usando seu Gou de Vento, ele começa a descer planando lentamente, enquanto tem a atenção de todos e diz.
Yan: Se acalmem, eu sou só um! Um de cada vez, por favor!
Civis:..... – seguem em silêncio olhando para Yan.
Até que um civil quebra esses silêncio completamente e diz.
Civil: Ele tem razão! Gente, façam uma fila! – e esse mesmo civil fica na frente de todos, esperando Yan descer.
Até que um lhe pergunta.
Civil: Perai, Por que VOCÊ vai ser o primeiro?
Civil: Vai se fuder, eu quem dei a ideia! – diz com grosseria e arrogância em sua voz.
E dizendo isso, todos os civis do local começam a se empurrar e debater com a ambição de que um deles seja o primeiro da fila.
Enquanto desce, Yan bufa ao ver isso e põe sua mão em seu rosto, que está a fazer uma expressão cansativa. Ele olha para todos novamente e se direciona para o centro de todos, e segundos depois, expande seus braços e consegue afastar todos uns dos outros com seu Gou de Vento e todos ficam surpresos novamente, olhando para ele.
Afastando todos uns dos outros, Yan faz um círculo ao seu redor com todos eles e estando no centro, ele aponta para um civil aleatória e diz.
Yan: Vem você!
E com timidez, a civil se aproxima de Yan e o mesmo diz.
Yan: Diz o que deseja!
Civil: Como você tá me vendo????
Yan: Eu vejo todos através de seus Gous e dos meus pés.
Civil: Dos seus pés?!??!
Yan: Sim, Próximo! – aponta para uma pessoa aleatória novamente e enquanto ela se aproxima, a que está na sua frente, se retira.
Civil: Você cuidou de todos os Saqueadores sozinho??
Yan: Boa parte, mas os Guardas ajudaram também.
Civil: IRADOOO!!!! – o mesmo se retira, sorrindo.
Também sorrindo, Yan aponta para alguém do círculo e diz.
Yan: Próximo!!
Uma civil se aproxima com um celular em suas mãos e pergunta, sorridente.
Civil: Posso gravar um vídeo com você????
Yan: Pode!!
A Civil se aproxima de Yan com pequenos pulos de felicidade, enquanto coloca seu celular na Câmera e começa a gravar, sorridente e acenando pra câmera.
Civil: OIII, GENTE!!! EU TÔ COM O..... qual seu nome mesmo? – dobra sua sobrancelha e sua expressão fica confusa ao perguntar.
Yan: Yan.
Civil: TÔ COM O YAN!!!!! – sorri novamente.
20 MINUTOS DEPOIS
Yan está em uma lanchonete, sentado em uma mesa e comendo seu almoço, sendo arroz, feijão e carne cozida. Conforme come seu almoço, Yan se lembra dos civis que estão machucados e se recuperando na Caverna, do ataque que houve ontem e com isso, ele chama uma garçonete que está próxima de sua mesa até ele.
A Garçonete veste um avental branco por cima de suas roupas verdes e pretas, ela tem uma pele branca, olhos azuis e cabelo curtos e lisos, das cores roxas e com com cores azuis em suas pontas.
Ao se aproximar, ela diz.
Garçonete: Vai fazer mais um pedido?
Yan: sim, me dê 40 marmitas.
A Garçonete olha para ele com um olhar surpreso e fica poucos segundos em silêncios e diz.
Garçonete: Que?
Yan: 40 marmitas e 20 refrigerantes.
Garçonete: Pra você???
Yan: Não, pras pessoas da Caverna.
Garçonete: Ata. – demonstra um alívio em sua fala.
Yan: Quanto vai custar?
Garçonete: Não sei, vou ver na calculadora. – e a mesma se retira para e se direciona para o balcão.
Enquanto a garçonete faz as contas de quanto Yan irá pagar pelas marmitas e refrigerantes, Yan faz um pequeno portal ao seu lado e passa sua mão pelo mesmo e rapidamente retira seu cartão do banco da cor preta e o portal se desfaz no ar.
A garçonete volta para sua mesa e diz.
Garçonete: 700,00 miwas.
Yan: Ok.
Ainda com uma expressão confusa, ela pergunta.
Garçonete: Posso trazer a maquininha?
Yan: Pode!
Garçonete: Ok. – e a mesma se retira e Yan segue esperando.
MINUTOS DEPOIS
Yan sai da lanchonete, usando Gou de Vento para planar as sacolas de comidas e bebidas ao seu lado, após andar poucos passos para frente, ele abre um portal a sua frente e o atravessa junto de suas compras e outro portal se abre de frente para a entrada da Caverna, dá qual o mesmo sai dela e o portal se desfaz no ar.
Yan começa a entrar na Caverna e não vê um civil em recuperação de imediato, é de se esperar que uma parte deles tenham se recuperado o bastante para voltar para casa e que os que sobraram, estão de repouso no 2°andar.
Ao invés deles, Yan vê alguns Guardas de Gaia interagindo entre si, um deles repara sua presença e decide ir até ele para saber o que deseja.
Esse Guarda é um homem alto e negro, dos olhos escuros e uma barba costeleta escura que se conectada com seus cabelos escuros, lisos e curtos e tem as vestes de um Guarda de Gaia.
E estando de frente para Yan, ele diz.
Guarda: Oi, posso ajudar?
Yan: Sim, eu trouxe isso pros que precisam de ajuda. – e o mesmo aproxima as sacolas de comida e bebida para o Guarda.
O Guarda se surpreende e diz.
Guarda: Ahh, você pagou por tudo isso?!
Yan: Sim, eu-
Antes de completar sua frase, um civil de recuperação que está a descer a escada olha para o Yan e o reconhece por ser a pessoa que o salvou e vendo os alimentos que trouxe, ele sorri alegremente e aponta para o Yan, gritando para que todos escutem.
Civil: O CARA QUE SALVOU A GENTE ONTEM, TROUXE COMIDA, GALERA!!!!! – E uma multidão de civis começam a descer as escadas e correr em direção a Yan.
Ao ver isso, Yan faz uma expressão de desânimo e diz.
Yan: bufa Ah, isso de novo.. – e se prepara afastar deles novamente com sua aerocinese.
Mas antes que seja necessário, os Guardas de Gaia ficam na frente de Yan, impedindo que os civis cheguem até ele, estendendo suas mãos abertas e pedindo para que eles se afastem.
Enquanto Yan faz uma expressão surpresa, o Guarda que estava a conversar com ele, toma a frente e diz para os Civis.
Guarda: Ei ei, se acalmem! Esse cara trouxe comida pra vocês e-
Civil: ELE NÃO É SÓ UM CARA! – Um civil aleatório da multidão grita.
Guarda: QUE SEJA! – aumenta seu tom de voz. – Todos voltaram para seis quartos e passaremos no quarto de cada um com um alimento e uma bebida, não quero multidão! Vão! – todos os civis começam a subir as escadas desanimados e com uma expressão frustrada.
Yan: Obrigado! – diz para o Guarda.
O Guarda se vira para Yan com um sorriso em seu rosto e diz.
Guarda: Então, você é o tal que ajudou Gaia contra os Saqueadores?
Yan: Sou eu. – sorri ao dizer isso.
Outro Guarda entra brevemente e diz, curioso e sorridente.
Guarda: E que tomou um sacode dos prefeitos?? – vai embora ao dizer isso.
Yan: É, esse também sou eu. – um pouco de seu sorriso se vai, ao dizer isso.
Enquanto o que está a sua frente, diz.
Guarda: Não liga pro que ele diz, eu sou Kyoto e obrigado pela ajuda! – estende sua mão para cumprimentar Yan.
Yan: Yan! – sorri novamente e aperta a mão de Kyoto.
Então, Kyoto solta a mão de Yan e direciona as suas até as sacolas e as segura, enquanto diz.
Kyoto: Bom, muito obrigado por isso aqui, te devemos mais uma agora! – e começa a ir embora.
Mas antes de deixar ele ir, Yan diz.
Yan: Espera, eu quero ajudar!
Kyoto: Tem certeza? – para de andar e olha para Yan, ao perguntar.
Yan: Sim!
Kyoto: Ok, então me ajuda a distribuir isso daqui entre os Guardas para levarmos pros quartos.
Yan: Ok.
Se passando alguns minutos, Yan segue entregando alimentos para os civis de quarto em quarto, mas um em especifico lhe chama a atenção ao entrar.
Ele vê uma criança, um menino, da expressão triste e distraída, enquanto olha para o chão e está sentado em sua cama, no canto superior esquerdo do quarto.
Sua pele é negra e seus olhos são verde-água, seus cabelos são lisos e curtos, sendo pretos dos lados e atrás, enquanto na frente, uma franja verde sobre a sua testa e algumas partes de seu corpo cobertas por faixas brancas.
As suas roupas são uma camisa preta com a estampa de um gato desenhado com linhas verdes e o resto de seu visual, está escondido pelo coberto branco que está a usar.
Em sua cama á lençóis brancos, e ao lado da mesma, uma macrogotas que está inserida no seu braço direito e uma escrivaninha de madeira ao lado da máquina.
Yan: Licença! – segue entrando.
A distração da criança acaba e ela olha para Yan, acena rapidamente e diz.
Criança: Oii...
Yan: Tudo bem com você??
A criança começa a descer seu olhar aos poucos, enquanto responde.
Criança: É... eu acho.
Yan: Aconteceu alguma coisa??
Yan se senta na cama e deixa a marmita e o refrigerante no chão, próximo da perna da cama e fica de frente para a criança, enquanto ela olha completamente para baixo e seus olhos começam a lacrimejar.
Yan: Ei.. tenta desabafar um pouco! Tá tudo bem, ninguém vai lhes atacar de novo. – deixa seu tom de voz mais baixo e calmo, ao dizer isso.
E enquanto começa a chorar, a criança diz.
Criança: Não é isso.. é que.. o meu pai! – limpando suas lágrimas – ele não tá aqui!
Yan se aproxima e pergunta.
Yan: Onde você o viu?
Criança: Ele tava lá fora.. soluçando ontem, quando nos atacaram.. atiraram nele! mais lágrimas e ele não tá aqui!
Yan:..... – uma expressão surpresa e triste toma sua feição.
E as lágrimas da criança são mais do que as que suas mãos conseguem segurar, com soluços e nariz escorrendo.. ela diz.
Criança: ELE TA MORTO!!!! – esconde seu rosto nos seus joelhos e múrmuros de choro, são o que Yan escuta e vê.
Yan não tira seus olhos desta pobre criança.. ele consegue sentir a perda que ela está sofrendo, a perda que ele vai sofrer um dia ao perder Yuma.. ou Akechi. Ele podia ter sido capaz de salvar o pai da criança, mas não foi. Apenas uma das várias perdas que ocorreram ontem está na sua frente, e não à como muda-las.
Mas à como aprender com elas.
Yan se senta na borda da cama, ao lado da criança que esta com os joelhos próximo do braço esquerdo de Yan, e após isso, Yan põe sua mão mecânica/orgânica sobre seu joelho e diz.
Yan: Eu sinto muito por seu pai!.
Enquanto chora, a criança levanta um pouco de sua cabeça e repara na sua mão tecnológico de Yan, e ainda soluçando, ela diz.
Criança: A sua mão.. é de robô.
Yan: Sim!..
Criança: Por que??
Yan tira sua mão do joelho e começa a olhar para ela, enquanto diz.
Yan: Eu perdi o meu normal em uma batalha, tive de substituir.
Criança:.... – segue olhando para Yan e seu antebraço, com uma expressão surpresa, mas ainda triste.
Com isso, Yan desvia sua atenção para a criança novamente e pergunta.
Yan: Qual é o seu nome?
Criança: Iroh.
Yan: Escuta, Iroh.. eu ainda não sei como é perder um pai, mas tudo tem sua primeira vez.. todos perdemos alguma coisa, em algum momento. Eu tenho cicatrizes – puxa um pouco de sua manga para baixo, mostrando que a sua mão mecânica vai além. - todos temos.. – olha para as faixas de Iroh, e enquanto volta a olhar para ele, Iroh olha para elas - e todos já sofremos com elas.
Iroh se mantém em silêncio e volta a olhar para Yan.
Yan: Mas cicatrizes nos machucam, para que possamos aprender a ser fortes. Mais forte do que elas e mais fortes do que aquilo que nos machucou. A morte do seu pai.. foi uma cicatriz no seu coração – aponta para o peito de Iroh, que segue o dedo com seu olhar, enquanto Yan olha para ele novamente – mas lide com ela de uma maneira boa e vai ser mais forte do que ela. Até mais forte do que a próxima cicatriz que receber.. porque elas não vão parar, assim como não podemos parar de nos fortalecer, para proteger a nós mesmos e quem precisa da gente. Você entendeu?
Iroh volta a olhar para Yan, com sua expressão tomada pela surpresa e admiração pelas palavras dele, que está com uma expressão neutra e segura do que diz. Iroh não tem palavras para responder Yan, então apenas abaixa seus joelhos e lhe dá um abraço surpresa, na qual Yan recebe com carinho e gentileza.
E ao acreditar que encontrou as palavras que procurava, Iroh diz.
Iroh: Obrigado.. por dizer isso.
Yan: Não foi nada... você é uma boa pessoa, não esqueça isso.
Iroh termina de abraçar Yan e limpa suas lágrimas novamente, que estão chegando ao fim. Enquanto limpa, ele desvia seu olhar para o almoço que Yan lhe trouxe e diz.
Iroh: Ah, eu vou comer a comida que você trouxe.. – começa a se levantar da cama - mas eu vou no banheiro antes, obrigado!! – e se retira de seu quarto.
Yan que o acompanhou com o olhar, diz.
Yan: De nada!! – então, ele se levanta para ir para o próximo quarto, mas ao fazer isso, sem querer chuta um pouco da poeira e areia que estava no chão e com sua Geolocalização, percebe que parecia ser um tipo de "desenho", talvez feito por Iroh antes de conhece-lo.
Se sentindo mal por supostamente ter estragado o desenho de Iroh, Yan fica de joelhos no chão e diz.
Yan: Ah nãoo, não acredito que não percebi! – e tenta restaurar o desenho que iroh fez com seus dedos.
Mas conforme passa seus dedos pelo chão, percebe que existem linhas que não mudam e tem uma direção específica, sua expressão se torna confusa e dobra sua sobrancelha e ao seguir a sequência das linhas, percebe que à de fato, um desenho, mas de palitos que juntos formam um homem segurando o que parece ser um bastão e ao redor deste homem, está uma linha que forma um quadrado, que passando por ela, Yan percebe ser um pouco mais funda do que deveria ser.
Antes que possa analisar mais, Yan se assusta ao escutar.
Kyoto: Ei Yan, vem ajudar a gente aqui, cara! Já tão acabando as marmitas..
Tentando não demonstrar estranheza em sua voz, Yan responde.
Yan: Táa, eu já vou! – e o mesmo se retira do quarto de Iroh.