Chereads / Isekai Victoria jidai no sougiya ni tensei shimashita / Chapter 1 - Agente Funerário - Parte 01

Isekai Victoria jidai no sougiya ni tensei shimashita

🇧🇷DohkoFic
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Synopsis

Chapter 1 - Agente Funerário - Parte 01

Primeiro de abril de 2025 em frente a um hospital.

Quem me ver assim não diz que eu estava esbanjando saúde a poucos dias...

-Rápido levem ele para a ala se cirurgia. – Várias enfermeiras e enfermeiros correndo com uma maca pelo corredor enquanto alguém chora.

Um jovem de 22 anos graduando no curso de administração...

-Preparem o sedativo! – Um médico já idoso fala aos demais.

Morando em um apartamento minúsculo no campus de Osaka no Japão.

-Apliquem o soro na veia. – Uma enfermeira pegando uma bolsa de soro no armário no canto da sala.

Sem muitos amigos, namorada ou relevância social.

-Ele não está reagindo! – Diz uma enfermeira ao olhar os aparelhos e depois iluminar os olhos do rapaz.

Vivendo a vida que escolheu e sem expectativas de dias melhores.

-Vamos perde-lo se continuar assim. – Diz um enfermeiro que chega na sala e ver a situação.

Um virjão quatro olhos que vivia dos trocados que ganhava fazendo lives no Tak Tik fingindo ser uma Vtube loli para os marmanjos pagarem para ver, pois tinha sido deserdado por sua mãe logo após seu pai morrer.

-Preparem o desfibrilador agora! – Diz o médico idoso ao ver os batimentos quase parando.

Acabou sendo atropelado quando enfim arranjou algo para fazer no sábado à noite que não fosse fingir ser outra pessoa.

-Hora da morte, 21:37. – Após várias tentativas de reanimação do corpo.

E, morreu...

Fechando os olhos após sentir a escuridão tomar conta de sua mente.

-Estamos reunidos aqui hoje para prestar as últimas homenagens ao amigo, filho, irmão e neto, Sakegi Tomoya, um jovem rapaz que tinha um futuro promissor na carreira e acabou nos deixando na noite de ontem após um acidente ao cruzar a rua...

Poderia dizer que não foi ninguém no meu funeral porém duas pessoas estavam lá, minha mãe que não via desde que foi morar na Grã-Bretanha com seu noivo e...

-Prestem suas últimas homenagens, vamos descer o caixão. – Fala um homem que limpava o suor da testa após cavar 7 palmos do chão uma cova.

E aquela garota que me chamou para sair no dia do acidente...- risos. -que ironia.

-Sakegi me perdoa... - jogando uma flor no buraco em que o caixão ia sendo abaixado.

Mas não a culpo...meu alto grau de miopia após horas na frente de uma tela me deixou com a vista cansada na hora de atravessar a rua...e acabei não vendo o caminhão...sempre um caminhão.

-Terminamos aqui. - Colocando a última pá de terra sobre a cova.

É parece que é isso...o Vtube Loli Key mel bateu as botas, vestiu o paletó de madeira, chutou o balde...

-Ei acorda! – Uma voz suave e baixa que mal podia ser ouvida.

-Que escuro...Não consigo ver nada. – Abrindo os olhos após um longo tempo desacordado.

-Será que dá para você parar de resmungar e nos tirar logo daqui? – A voz falava novamente.

-Hein? Sair? – Tentando entender o que estava acontecendo.

-Vamos logo, isso aqui é sufocante. – Agoniado.

-mas que lugar apertado é esse... estou com faltar de ar... - Batendo em algo com som de madeira. -Ei! Alguém me tira daqui...! - Começa a chutar e socar o que parece ser um caixão.

-Para de se debater seu idiota, vai nos matar! – Sendo jogado de um lado para outro.

-Meu Deus, tenho que sair daqui! - Conseguindo abrir o caixão como se algo tivesse saído de suas mãos em meio a forte chuva que caia naquela noite de domingo.

-Finalmente. – Aliviado.

-Aí…consigo respirar de novo... - olhando para os lados...-espera aí...onde é que eu estou? – tirando a areia dos olhos. -é um cemitério? aaaaaaaaah! - Olhando para as lápides em volta e vários esqueletos com partes do corpo saindo para fora das covas como se alguém tivesse remexido. -me enterrarão vivo! Isso é um crime, vou processar todo mundo, inclusive aquele padre fajuto e garantir uma vida boa. – sorrindo.

-é mesmo alguém repulsivo... – olhando para Sakegi. -Você realmente morreu, mas não nessa época.

-Época? - Vendo uma escritura na lápide onde ele estava com o nome de outra pessoa. -"Obrigada pelos esforços prestados a rainha... Sir Vladis Eitor terceiro". –Olhando para suas vestes, todas rasgadas. –Que que isso? – Aparentemente supresso.

-Esse tumulo é de seu antepassado. – Olhando para o rosto entalhado na lapide.

-Que conversa besta é essa? – Limpando a lama de suas roupas que estavam imundas. -Espera aí... – se dando cnta de algo. -quem é que está falando isso? - Olhando para os lados a procura de alguém.

-Aqui em cima. - Tocando a cabeça de Sakegi com algo equivalente a uma varinha mágica mas parecia mais um galho retorcido.

-Meu Deus...não morri, fui drogado...estou vendo uma coruja falante... – apontando para a coruja de penas marrons com branco, e pintas pretas que emitia uma luz própria, seu porte era pequeno, e grandes olhos, em sua cabeça uma cartola verde.

-além de repulsivo e ignorante. – voando até a lápide. -você só morreu mesmo. – Revelando a ele uma imagem do enterro dele ao criar no ar uma tela feita de algo que não molhava com a chuva mas mostrava imagens como um projetor.

-Como isso é possível, o que é você...e a cima de tudo, por que eu estou quase sem roupa? – Tocando o pouco de roupa que cobria suas partes intimas.

-A cova em que você está pertence ao senhor Eitor terceiro, o antigo dono do manto que você carrega agora, sobre as ordens diretas da grande rainha da Grã-Bretanha vitoriana.

-Hein? – Sem entender nada.

-Você Sakegi Tomoya foi escolhido para reencarnar nesse mundo como um agente funerário, dono da funerária "alma solene" e assim ajudar almas perdidas a encontrar a luz e destruir entidades como seu tatatatatatatatatattatatatatatatatatatatara vô fazia – contando nas penas como se fossem dedos, mas ele acaba se perdendo na conta.

-...!

-E eu sou Howl, seu guia espiritual. - Criando bolas luminosas feitas de vento -Irei ajuda-lo a ser o melhor agente funerário que esse mundo já viu.

Um instante de silêncio após o pronunciante empolgante da coruja...

-É o que?! - Sem acreditar no que ouviu. - Eu vim parar em um isekai funerário! – Colocando as mãos na cabeça e gritando aquelas palavras enquanto um forte trovão soava em meio a chuva que estava a ficar mais intensa naquela noite.