Bruno
A muito contra gosto eu deixei a minha mulher lá sozinha em sua sala, toda suada, gostosa e louca pra ser fudida e em vez de eu estar lá, fazendo isso, estou indo falar com aquela maldita mulher.
Abro a porta da sala da Fernanda pensando que eu iria encontrar a Lívia lá, toda furiosa e não a encontro. Eu vou embora em vez de voltar pra sala da minha mulher e por mais que eu queira, não iria dar.
Respiro fundo e vou ate a sala dela e não a encontro e volto pra minha sala e quando entro lá a encontro sentada em minha cadeira.
— Você demorou muito! — Ela me acusa e reviro os olhos pra ela.
— Saí da minha cadeira! — Ordeno e ela revira os olhos pra mim.
— Bruno aonde você estava? — Ela pergunta como se fosse a minha dona.
— Lívia você sabe muito bem que eu estava com a Fernanda. — A lembro.
— Você estava me traindo? — Ela se levanta em tom de acusação e reviro os olhos novamente pra ela perdendo já a minha paciência.
— Quem você pensa que é? — Pergunto chamando a sua atenção.
— Eu sou a sua mulher! — Lívia grita e olho pra ela chocado
— Você é louca? Eu nunca tive nada com você e nunca vou ter! — Aviso deixando bem claro.
— Bruno você sabe que te amo! — Ela declara em tom apaixonado.
— Lívia eu não te amo! Eu amo outra mulher! — Aviso deixando bem claro que nada vai ocorrer com a gente.
— Não... — Ela grita e sai de perto da minha mesa e vem em minha direção. —Bruno você está enganado, você não ama ela. — Lívia fala levando as suas mãos pra me tocar e seguros elas.
— Eu não quero que me toque! — Peço pra ela e solto as suas mãos em mim.
— Por quê? — Ela pergunta chocada.
— Porque a única pessoa que me toca é a minha mulher e não uma louca, como você! — Falo pra ela e noto que seus olhos se enchem de lagrimas.
— Ela não é sua mulher! — Ela grita.
— Sim ela é! — Respondo com convicção.
— Não ela não é! — Ela fala nervosa e continua: — Como você pode achar ela atraente? — Lívia pergunta chocada.
— E porque não? Ela é atraente, maravilhosa, me faz feliz e estou completamente apaixonado por ela.
— Ela é velha, tem idade pra ser a sua mãe! — Ela responde com ironia.
— Lívia, olha a forma de como fala sobre a mulher que eu amo! — A alerto e continuo: — E respondendo a sua pergunta ela não tem idade pra ser a minha mãe e mesmo se tivesse não mudaria em nada.
— Bruno, pensa direito eu te amo tanto! — Ela volta a repetir e reviro os olhos. Saio de perto dela e vou pra minha mesa e me sento e falo:
— Lívia como te falei antes não tem mais como você ficar trabalhando aqui... — Começo não vendo a hora de ela sair dessa sala.
— Bruno não faz isso comigo! — Ela implora chorando.
— Não tem como você ficar trabalhando aqui e me atormentando. — Respondo pra ela.
— Por favor! Não me mande embora! — Ela pede.
— Já está decidido, você vai ate o RH e eles vão te passar como você quer cumprir o aviso prévio. — Declaro.
— Isso tudo é culpa daquela puta velha! — Lívia grita descontrolada e por mais que eu tinha vontade de dar um soco nela, não poderia fazer isso.
— Modere a sua boca ao falar sobre a minha mulher! — Ordeno em voz fria.
— Tudo isso é culpa dela, se não fosse ela você seria meu!
— Lívia estou cansado de ficar repetindo que eu e você nunca vamos ter nada. — Falo novamente e continuo: — E sinceramente, eu não quero mais que você cumpra o seu aviso prévio aqui na empresa.
— Então você esta mudando de ideia? — Ela pergunta ansiosa.
— Não mudei, quero que saia daqui e vá ate o RH e assina as papeladas porque a partir de hoje você não trabalha mais aqui! — Aviso e não preciso nem olhar pra ela pra saber que ela estava chocada com que eu falei.
— Bruno, não faz isso com a gente! — Ela implora e falo:
— Está decidido, vá ate o RH e depois pega as suas coisas você tem meia hora pra sair do prédio, antes que eu chame a segurança! — Aviso, cansado e aponto pra porta e falo: — Vá agora!
— Você vai se arrepender de esta fazendo isso comigo! — Ela grita furiosa e saída minha sala e bate a porta e respiro aliviado.
Pego o telefone e ligo pro RH e aviso pra eles o que estava acontecendo e que eu estava dispensando ela pra cumprir o aviso prévio em casa. Também pedi que eles verificassem os valores que ela tinha a receber e deixasse tudo pronto pra quando ela passar lá e assinar as papeladas.
Depois que encerro a chamada fico pensando em como pude deixar a Lívia ficar tanto tempo aqui nessa empresa eu não sei. Agora graça a deus ela estava fora daqui! Meu telefone toca e quando o atendo ouço a voz que me deixa sempre duro:
— Querido você poderia vim aqui e tirar essa puta louca da Lívia? — Ela me pede e ouço os gritos da Lívia e fico muito puto por saber que ela estava atormentando a minha mulher. E quando ia perguntar o que estava acontecendo a Fernanda fala: — Bruno vem logo. — Ela implora e falo:
— Puta merda! —Gemo frustrado e conto pra ela sobre a Lívia: — Amor eu a despedi!
— Bruno, por favor, vem agora! —Ela implora e a ouço gemer sabendo que esse gemido que ela estava tendo não era nada de erótico e sim de dor e iria resolver esse problema pra ela e seria já.
Aviso pra ela que estava indo de encontro com ela. Encerramos a chamada e antes de colocar o telefone no gancho ligo pra segurança e aviso o que estava acontecendo.
Encerro novamente a chamada e saio da minha sala e sigo direto pra sala da Fernanda e quando chego lá, encontro a minha mulher segurando a louca da Lívia pelos braços.
— Mais que porra é essa que está acontecendo? — Pergunto possesso querendo saber porque a Lívia estava fazendo aqui.
— Bruno... — Ela choraminga a me ver e puxa os seus braços da Fernanda que dá graça a deus.
— Eu pedi pra você ir até o RH e você não foi por quê? — A questiono.
— Eu vim, falar pra essa puta velha que você não vai ser dela! —Ela avisa.
—Lívia já conversamos! —A lembro e os seguranças chegam, pega ela e a levam embora ela grita e olho pra Fernanda e falo: — Graça a deus, ela se foi!