Raquel
Depois que o Davi foi embora eu juro por deus, que meu coração parecia que iria se partir. Eu dei um pulo quando ouvir o toque do meu celular tocar e corri pra atender e quando vi o nome dele lá visor de chamada meu coração fica acelerado e atendo a sua chamada e ficamos conversando e quando encerramos a ligação fico morrendo de saudades dele e sei que ele também.
— Que droga Raquel o homem foi trabalhar! — chamo a minha atenção. Sigo em direção pra cozinha e preparo um chá pra ver se conseguia me acalmar. Enquanto colocava a agua pra ferver, resolvo dar um pulo no quarto pra ver como estava a Duda que como sempre dormia quem nem uma pedra.
Essa menina era uma mistura da Nella e do Diogo coitada dessa criança que tinha um pai bem possessivo e um tio que também era quase no mesmo no nível de possessivo quem nem o amigo.
Ah um dia eu quero ter um bebê meu e do Davi. Era cedo pra ficar sonhando com isso? Eu queria ser mãe, sentir o que a Nella disse que sentiu na gravidez da Duda.
Eu sou uma mulher que tem sim essa vontade e quem sabe um dia se deus abençoar quero ter uma filhinha quem a Duda, sem bem que do jeito que o Davi se comporta era bem capaz mesmo de querer um filho homem.
Verifico mais uma vez pra ver como a Duda estava e desço pra cozinha pra verificar se agua estava já fervendo. Pego chá mate e sei que falei que deveria ser um chá tranquilizante, só que não consigo tomar esses tipos de chá.
E quando termino de preparar ele, adoço e começo a beber pra ver se me ajudava a acalmar mesmo sendo difícil sendo que ele contém cafeína, ouço um toque no meu celular e pego vendo que era a Nella dizendo que estava chegando pra buscar a Duda e mal dá tempo de eu responder ouço o barulho da campainha.
— Já vou! — grito indo em direção à porta e olho no olho magico pra verificar se era mesmo a Nella e quando a vejo logo atendo.
— Oi, amiga desculpa demoramos? — Nella pergunta sem graça e logo atrás dela chega o Diogo que não consegue tirar as mãos de sua esposa e me bate um pouco de ciúmes da forma de como ele a olha. Lembro que até a pouco tempo eu estava sentindo as mãos do Davi em meu corpo. E me deu uma saudade dele imensa.
— Oi, Raquel desculpa mesmo, vamos fazer de tudo pra não ficarmos te incomodando. — O Diogo fala me cumprimentando com um beijo no rosto e ele era o único homem, tirando o Davi que eu deixava me tocava.
— Para gente! Vocês sabem que fico com maior prazer cuidando da Duda! — respondo me forçando a esquecer por hora que o Davi esteve aqui. E abro mais a porta para eles entrarem. Observo Nella subindo paro quarto e seguimos ela e quando chegamos lá a Nella ficou lá parada e olha pro Diogo e diz:
— Ela está dormindo tão gostoso! — ela fala com dó e entendo ela.
— Sim ela está mesmo! — ele diz indo em direção a minha cama e pega a Duda que acorda e olha para Diogo e o reconhecendo abrindo um belo sorriso.
Duda volta a dormir. E deus meu coração praticamente explode ao ver a fofura ali. E me fez desejar ter uma Duda ou um Davizinho.
— Ah, Diogo será que ela vai acordar, novamente? — Nella pergunta com um pouco de receio.
— Acho que não! Mais é melhor irmos logo assim que chegarmos em casa, já a colocamos no berço. — ele diz e olha pra mim e fala: — Obrigado, Raquel por ter ficado com a nossa filha.
— Ah, para Diogo! E você lembra sabe que pode contar comigo, sempre! —declaro sincera pro os dois.
— Ah gente sabe que a Duda tem a maior sorte do mundo por ter uma madrinha maravilhosa como você! — A Antonella declara e por deus quase choro e isso está virando rotina.
— Vamos parar com essa melação, Nella! — resmungo sem graça e o Diogo ri baixinho sabendo como era a relação.
— Querida, vamos embora amor! — ele pede e olho pra ele agradecida. Sabia muito bem que a hora que eles saíssem acabaria chorando que nem uma manteiga derretida ou poderia ficar deitada na minha cama, lendo um belo romance e pensando no meu próprio príncipe encantado.
— Sim vão embora que tenho que ler um livro quente aqui! — peço enxotando eles. Diogo começa ri e a Nella me olha e diz:
— Você está tão estranha? — ela pergunta curiosa.
— Eu estranha? Mais é claro que não! — nego rápido.
— Sei... — ela diz desconfiada.
— Ah pelo amor de deus, mulher vai dormir seu mal é sono! — desconverso.
— Eu... Vou só que amanhã vamos ter uma conversa! — ela diz como se não tivesse acredito em mim e ela estava certa, só não queria contar ainda o que tinha acontecido e a olho e falo:
— Você não tem nenhum livro pra escrever não? — A provoco.
—Na verdade, até tenho! Só que hoje fui à delegacia falar com o Davi... — ela começa e fico ali esperando ela continuar.
— Falei que estava escrevendo uma historia sobre padre ele ficou chocado! —ela fala rindo, muito! E ri mais ainda quando a olho chocada. Se bem que da Nella não deveria ficar espantada, essa mulher é uma escritora fodona.
— Imagino a cara do seu irmão quando ouviu isso! — comento rindo depois do susto que levei e acabo sorrindo demais e a Antonella olha pra mim e me puxa pra fora do quarto e diz:
—Desembucha? — ela pede quero dizer pedir não ela praticamente ordena e a largo no corredor e volto paro quarto e olho pro Diogo e falo:
— Culpa sua! — aviso brava com ele.
— Porque a culpa minha do que? — ele pergunta confuso sem entender nada.
— Você fica treinando e lá pra fazer perguntas? — pergunto pra ele com ironia.
— Eu não tenho nada a ver com isso! — ele se defende. E olho para Nella que me olha e fala:
— Vamos desembucha! — pede, cruzando os braços e esperando eu contar.
— Nella, não tenho nada pra falar com você! — desconverso e deus se ela não fosse a minha melhor amiga eu a mandaria pra aquele lugar.
—Tem sim! E você ficou com os olhos brilhando e também dando sorrisinho! — ela resmunga.
— Ah, Nella! Você está imaginando coisas! — declaro, desconversando.
— Não mesmo! — Antonella fala com muita convicção e continua dizendo: — Você está bem diferente da hora que chegamos aqui, para deixar nossa filha.
— Você esta vendo coisas que não existe! — volto a desconversar.
—Eu te conheço! Dona Raquel e sei que está mentindo! — ela declara e olha pra mim e continua: — E vou descobrir o que é!
—Meu deus, Antonella para de ficar lendo livros sobre interrogatório. — falo com ironia que sorri dizendo:
— Eu vou ficar no aguardo, você vai me contar mesmo! — ela diz e a olho dando um suspiro de alivio.
— Querida, temos que ir! — Diogo a chama que revira os olhos para mim e olho para o Diogo e agradeço mexendo os lábios e ele sorri.
— Agora vai pra casa, cuida do seu marido e ate amanhã! — resmungo querendo que ela fosse embora pra poder pensar sobre o que aconteceu hoje.
— Eu vou só que amanhã a gente volta! — ela diz e sei que vai mesmo voltar essa mulher era osso duro de roer. Quando Nella coloca uma coisa na cabeça só deus nos acuda.
Saímos do quarto e os levo ate a porta e quando a Antonella me abraça ela sussurra em meu ouvido dizendo:
— Não vejo a hora, de saber o que a senhorita está me escondendo. — ela avisa e sorrio e dou beijo neles.
Me despeço deles e fecho a porta e volto para cozinha e pego um refrigerante já que o suco que tinha feito tinha acabado. Pego o meu celular, que tinha deixado em cima da mesa e começo a verificar ele enquanto bebo o restante do meu refri.
E quase me, engasgo, quando reparo que tinha mensagem do Davi e acabo sorrindo que nem uma adolescente apaixonada e sim acabo de me apaixonar por ele mais uma vez, enquanto eu lia sua mensagem que dizia:
"Estou morrendo de saudades de você, minha linda feiticeira!"